Depois de Blake Lively, ex-assessora também processa Justin Baldoni; entenda a razão
RESUMO
Sem tempo? Ferramenta de IA resume para você
GERADO EM: 25/12/2024 - 10:12
Ex-assessora processa Justin Baldoni por quebra de contrato
Ex-assessora de Justin Baldoni processa o ator por quebra de contrato em Nova York. Stephanie Jones alega conspiração de colegas para difamar Blake Lively, acusando Baldoni de assédio sexual. A denúncia inclui detalhes chocantes de comportamento inadequado e manipulação.
Stephanie Jones, ex-assessora de Justin Baldoni, entrou com uma ação judicial em Nova York na última terça-feira alegando quebra de contrato. Ela é dona da Jonesworks, onde trabalhava Jennifer Abel, uma das pessoas citadas na queixa movida por Blake Lively contra o ator e diretor de "É assim que acaba". Sob comando de Baldoni e da produtora Wayfarer Studios, Abel e Melissa Nathan, de acordo com mensagens obtidas pelos advogados da atriz, orquestraram uma campanha de difamação contra Blake Lively na época de divulgação do filme, já que havia um receio de que ela tornasse pública a má conduta que ele teve no set.
- Beijo no pescoço, cena gratuita de sexo: documento mostra queixas de Blake Lively contra Justin Baldoni
- ‘Podemos enterrar qualquer um’: Conheça a máquina de difamação de Hollywood usada no caso Blake Lively
Em meados do ano passado, Stephanie Jones descobriu que Jennifer estava roubando documentos sigilosos da empresa com o objetivo de abrir um escritório próprio e, por isso, a demitiu. Como ela era o ponto de contato de Baldoni na Joneswork e, naquela altura, já estava envolvida na campanha de difamação contra Blake feita juntamente com Melissa Nathan, da empresa TAG (que auxiliu Johnny Depp, Travis Scott e Drake), Baldoni rompeu o longevo contrato e seguiu Jessica Abel na nova empresa. É sobre essa movimentação que Stephanie Jones cobra na Justiça.
Mas não só. Segundo o "The New York Times", Stephanie Jones alega que Jessica Abel e Melissa Nathan “conspiraram secretamente” para prejudicar sua reputação, roubar clientes de sua empresa e culpá-la pela campanha contra Blake Lively.
As mensagens reproduzidas na queixa apresentada por Blake foram extraídas de um celular corporativo de Jessica Abel da época da Joneswork, cedido pela empresa para a justiça.
A denúncia de Blake
Blake Lively acusou Justin Baldoni, diretor e co-protagonista do filme "É assim que acaba", de assédio sexual e entrou com uma denúncia contra ele na última sexta-feira. A atriz alega que Baldoni também mobilizou uma campanha de difamação contra ela durante a divulgação do filme, em agosto passado, e afirma que o comportamento dele causou a ela e a sua família "graves danos emocionais".
A denúncia, apresentada ao Departamento de Direitos Civis da Califórnia, é um passo preliminar para uma ação judicial, segundo o The New York Times.
Os advogados do ator e diretor classificaram as acusações como “vergonhosas,” “graves e categoricamente falsas contra o Sr. Baldoni, a Wayfarer Studios e seus representantes.”
O que diz a denúncia de Blake Lively
Segundo a revista Variety, uma reunião foi realizada em janeiro de 2024 para tratar das alegações de Lively e das exigências dela para retornar ao trabalho no filme após o fim das greves de atores e roteiristas. O marido de Lively, Ryan Reynolds, teria participado da reunião.
Ainda segundo a publicação, na reunião, atriz revelou que o diretor teria falado sobre o peso dela e a pressionado para que falasse sobre religião. Baldoni também teria comentado sobre sua própria vida sexual de forma inapropriada. Blake Lively também disse que Jamey Heath, um dos produtores do filme e CEO da Wayfarer Studios, teria mostrado a ela um vídeo da esposa nua dando à luz. Os dois, segundo a artista, também teriam entrado no trailer de maquiagem dela sem autorização, “inclusive quando ela estava amamentando o filho pequeno”. A denúncia apresentada à justiça afirma ainda que “as preocupações levantadas por (Lively) não eram apenas por ela, mas também pelas outras mulheres do elenco e da equipe, algumas das quais também haviam se manifestado.”
Baldoni também teria tentado adicionar mais cenas de sexo ao roteiro, o que a atriz conseguiu barrar. Para voltar a gravar o filme, ela exigiu a presença de um coordenador de intimidade 100% do tempo nos estúdios e também um produtor independente. A Sony Pictures, distribuidora do filme, e o Wayfarer Studios teriam aprovado os pedidos de Lively, mas a denúncia alega que ator posteriormente recorreu a “manipulação social” e lançou uma campanha para “destruir” a reputação da atriz.
Inscreva-se na Newsletter: Seriais