Fernanda Torres e 'Ainda estou aqui': conheça as atrizes e os filmes na disputa com o Brasil pelo Globo de Ouro
Angelina Jolie e Nicole Kidman são algumas das artistas no páreo com atriz brasileira
RESUMO
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GERADO EM: 09/12/2024 - 15:14
Brasil disputa Globo de Ouro com filmes intensos em 2025
O Brasil concorre no Globo de Ouro com Fernanda Torres e "Ainda estou aqui". Outras atrizes como Angelina Jolie e Nicole Kidman também disputam prêmios. Filmes variados abordam temas intensos e emocionantes, prometendo uma competição acirrada em 2025.
O cinema brasileiro foi aclamado nesta segunda-feira (9) com as indicações de "Ainda estou aqui" e de Fernanda Torres ao Globo de Ouro nas categorias de melhor filme em língua não-inglesa e melhor atriz de drama, respectivamente. O prêmio será entregue em cerimônia marcada para o dia 5 de janeiro do ano que vem.
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O longa de Walter Salles conta a história de Eunice Paiva (Fernanda Torres), mulher de Rubens Paiva (Selton Mello), arquiteto e ex-deputado morto pela ditadura militar. É baseado no livro homônimo do filho do casal, Marcelo Rubens Paiva.
A seguir, saiba mais sobre os concorrentes de Fernanda Torres e do filme "Ainda estou aqui' na disputa pelo Globo de Ouro 2025.
Quem disputa com Fernanda Torres no Globo de Ouro 2025?
Aos 57 anos, Pamela Anderson faz uma espécie de volta por cima no filme “The last showgirl", de Gia Coppolla. Ela interpreta uma veterana dançarina de Las Vegas que se vê diante do cancelamento de um espetáculo ao qual dedicou três décadas. Depois de uma era de muitos holofotes, sobretudo pela série “Baywatch — S.O.S Malibu” (1989-1999), Pamela foi relegada de pouco prestígio na TV e no cinema. "The last showgirl", que estreia no Brasil em janeiro, pode carimbar de vez seu retorno. "Sinto como se minha carreira estivesse começando agora, e tudo que fiz até então fora apenas um campo de treinamento", disse ela ao GLOBO.
Angelina Jolie vive a cantora de ópera Maria Callas nesta cinebiografia dirigida por Pablo Larraín. O filme foi ovacionado por oito minutos em sua estreia no Festival de Veneza. Em uma nova fase da carreira, aos 49 anos, Angelina Jolie passou por sete meses de treinamento, incluindo trabalho de postura, respiração, aprendizado de sotaque e canto em italiano e francês.
Em “Babygirl”, escrito e dirigido por Halina Reijn, Nicole Kidman interpreta Romy, uma empresária de sucesso que vive um caso com um estagiário. Vencedora do Oscar de melhor atriz em 2004, Kidman já afirmou que este foi o filme mais ousado de sua carreira. Ela vem recebendo elogios. A revista Vogue classificou sua atuação como “simplesmente sensacional”.
Tilda Swinton emociona o público no papel de uma mulher com câncer terminal no longa “O quarto ao lado”, de Pedro Almodóvar. O filme levou o Leão de Ouro do Festival de Veneza de 2024. O site The Hollywood Reporter afirmou que Swinton Juliane Moore carregam o filme de “dignidade, humanidade e empatia”.
Kate Winslet vive a fotógrafa de guerra Elizabeth Lee Miller na cinebiografia "Lee", de Ellen Kuras. A atriz britânica tem dito em entrevistas que via muitas semelhanças entre ela e a fotógrafa, e que, por isso, não titubeou ao aceitar o papel. Ao programa "60 Minutes", Kate contou que, durante as filmagens, um dos membros da equipe sugeriu que ela se sentasse mais ereta para evitar que aparecessem dobras em sua barriga. Ela se recusou e disse: "Não acho que a Lee teria feito isso".
Quem disputa com 'Ainda estou aqui' no Globo de Ouro 2025?
"Tudo o que imaginamos como luz" foi escrito e dirigido pela cineasta indiana Payal Kapadia. A trama persegue a enfermeira Prabha (Kani Kusruti), de Mumbai, uma mulher que lida com feridas do passado, até que sua rotina fica conturbada quando ela recebe um presente do seu ex-marido. O longa foi vencedor do Grande Prêmio do Júri 2024, o segundo maior prêmio do Festival de Cannes.
O musical “Emilia Perez", de Jacques Audiard, se tornou o segundo filme mais indicado na história do Globo de Ouro, com dez indicações. O filme conta a história de uma advogada (Zoe Saldaña) que ajuda um chefe do tráfico de drogas a realizar uma cirurgia de redesignação sexual.
"A garota da agulha" conta a história de Karoline (Vic Carmen Sonne), uma jovem operária numa Copenhagen pós-guerra que, ao se ver desempregada e grávida, passa a trabalhar como ama de leite e acaba descobrindo uma realidade chocante. O filme dinamarquês do diretor Magnus von Horn cruza uma história fictícia com o caso real da serial killer Dagmar Overbye.
Do diretor Mohammad Rasoulof, iraniano exilado na Alemanha, “The seed of the sacred fig” ganhou o prêmio especial do juri no Festival de Cannes neste ano. O filme acompanha Iman, um juiz de instrução que luta contra a paranoia em meio à agitação política em Teerã. Quando sua arma desaparece, ele suspeita de sua esposa e de suas filhas.
“Vermiglio” se passa numa aldeia homônima, ao norte da Itália, em 1944, durante a a Segunda Guerra. A tranquilidade da vila é atravessada com a chegada de Pietro (Giuseppe De Domenico), um jovem soldado siciliano que carrega um companheiro ferido. Ele acaba se apaixonando por uma jovem e o relacionamento dos dois expõe diversas questões sociais e familiares do local. O filme de Maura Delpero foi escolhido pela Itália para representá-la no Oscar.
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