Martha Batalha
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Martha Batalha

Escritora e jornalista.

Informações da coluna

Martha Batalha

Escritora e jornalista

No 1º de janeiro, é tudo meio velho, cansado e também novo e promissor. É uma data de encruzilhada, com a gente olhando de banda o ano que chega

Hoje é dia de nada

E cá estou, com dicas para vocês se acabarem. Entendam como um serviço público. Chorar é libertário, ato que se garante como verbo intransitivo

Dezembro molhado

Não contava com a evolução maquiavélica da coisa. um computador deixou de ser um eletrônico ao dispor de uma pessoa para ter uma pessoa ao seu dispor

Imposições do Vale do Silício

Eu tiro um da gaiola, coloco num espaço gradeado e me sento ao lado. Por 15 minutos, eu receberei do animal o mais profundo desprezo. Vale muito

O tempo dos coelhos

A ignorância e o medo podem dar vitória a Trump. Se isso não acontecer, seus eleitores voltarão para o armário, onde se alimentarão de raiva e ressentimento

Kamala e o voto das mulheres

'Meu filho às vezes vai lá em casa com a cretina da mulher. Minto. não é cretina. quer dizer. ela é, mas só quando penso que é no peito dela que ele encosta a cabeça'

Madame Fedora e os filhos crescidos

A vida é estranha para quem nasceu, cresceu e morrerá no mesmo quarteirão de Copacabana e para quem rodou o mundo

Ser menina é passar pelo desconforto, esquecer e só se lembrar décadas depois, quando outra menina descreve o desconforto

O que é ser menina?

Assino o jornal impresso também pelos meus filhos. Eles cresceram com a pilha de jornais sobre a mesa. Há na bússola deles a referência física da informação

O baiacu sobre a mesa

Viver nos EUA causa em mim uma espécie de fastio. Compra-se muito por muito pouco, a conta só fecha porque trabalhadores em Bangladesh vivem de ar

Pepe Mujica e as colas secas