São Paulo
PUBLICIDADE

RESUMO

Sem tempo? Ferramenta de IA resume para você

GERADO EM: 24/12/2024 - 10:02

Prefeitura de SP investiga laços PCC em transportadoras

A Prefeitura de São Paulo busca encerrar contratos com as transportadoras TransWolff e UPBus, suspeitas de laços com o PCC. Investigações apontam irregularidades financeiras e estruturais. Empresários e diretores foram presos. As empresas têm 15 dias para se defenderem antes da decisão final.

Sete meses após o Ministério Público abrir processo contra duas empresas de ônibus acusadas de lavar dinheiro para a organização criminosa PCC, a Prefeitura de São Paulo, deu início a um processo para encerrar os contratos com as companhias.

A TransWolff e a UPBus estavam desde abril sob intervenção da SPTrans, órgão municipal gestor do transporte na capital, e passaram por uma investigação independente conduzida por especialistas da Fundação Vanzolini, ligada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli-USP).

Em comunicado, a prefeitura diz que a decisão foi tomada ontem após uma reunião entre representantes da SPTrans com a controladoria e a procuradoria geral da cidade, bem como técnicos das secretarias de Fazenda e Transporte.

"Durante as fiscalizações realizadas nas empresas, foi detectada a existência de inconformidades financeiras e operacionais por parte das concessionárias", afirma o comunicado.

Segundo a nota, os investigadores apontaram "necessidade de uma série de mudanças de infraestrutura, manutenção veicular, qualificação das questões financeiras".

A prefeitura afirma que agora as empresas acionadas têm 15 dias para apresentar uma defesa contra as alegações levantadas no processo para caducidade do contrato. As linhas sob concessão das empresas devem continuar operando sob intervenção de comitês da SPTrans, e funcionários continuarão recebendo normalmente.

As duas empresas atuam sobretudo nas zonas Sul e Leste da capital. A Transwolff tem 132 linhas com 1.146 veículos e transporta uma média de 583 mil passageiros por dia. Já a UPBus tem frota de 158 ônibus atendendo 13 linhas e transportando 73 mil pessoas diariamente.

A decisão sobre o que fazer com as empresas se arrasta desde abril quando o Ministério Público deflagrou a operação Fim da Linha, que revelou irregularidades cometidas pelas companhias.

O empresário Luiz Carlos Efigênio Pacheco, dono da empresa de ônibus Transwolff, chegou a ser preso, depois solto. Ele é réu em ação penal que apura crimes de organização criminosa, extorsão, lavagem de dinheiro e apropriação indébita. Em 2006, enfrentou processo na Justiça, acusado de ter ajudado no resgate de um preso ligado ao PCC.

Também foi preso Robson Flares Lopes Pontes, diretor da UPBus. Quando assumiu o cargo na empresa, ele já tinha antecedentes criminais, tendo sido preso em flagrante e enfrentado processo por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo, em 2016.

Segundo o MP, as duas empresas receberam R$ 800 milhões da prefeitura em 2023 para operar suas linhas. Outros dois mandados de prisão foram expedidos, um contra Joelson Santos da Silva, contador da TransWolff, e Silvio Luis Ferreira, sócio da UPBus, que está foragido.

Mais recente Próxima Apagões em SP: saiba quais tipos de ressarcimento é possível pedir
Mais do Globo

A prefeitura de São Paulo suspendeu o rodízio municipal de veículos em dezembro; confira quando a restrição volta a vigorar no centro expandido da capital paulista

Rodízio de veículos em SP volta a valer hoje: veja dias, placas e horários

Os organizadores instalaram 150 mil banheiros, 68 mil postes de iluminação e uma cidade de tendas em uma área equivalente a dois terços da ilha de Manhattan, em Nova York

Começa na Índia megafesta hindu com multidão de 400 milhões de peregrinos

Família confirmou o falecimento do artista, acometido pela doença incurável amiloidose

Famoso por campanhas provocativas da Benetton, fotógrafo Oliviero Toscani morre aos 82 anos

De acordo com a prefeitura, redução de 28 para 24 pastas visa enxugar a máquina pública

Vereadores de Niterói vão acionar MP 
contra extinção de secretarias sem autorização do Legislativo

Caso aconteceu em setembro de 2023, na portaria do prédio onde residia Yuri, em Copacabana, na Zona Sul do Rio

Condenado por agredir ator Victor Meyniel seguirá cumprindo medidas cautelares

Catiri, em Bangu, é mais um bairro que vive a rotina de tiroteios e mortes por tentativas de domínio territorial entre grupos criminosos rivais

Comando Vermelho intensifica disputa por territórios dominados pela milícia na Zona Oeste; entenda

Uma tentativa de lançamento se arrastou por horas antes de ser cancelada devido a problemas técnicos não especificados

Blue Origin, de Jeff Bezos, adia primeiro lançamento do foguete New Glenn