'Attenzione pickpocket': seis dicas para evitar ser vítima de furtos e roubos em viagens
Especialistas falam sobre formas de o turistas se proteger de assaltantes, batedores de carteiras e outros esquemas mais sofisticados
RESUMO
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GERADO EM: 13/12/2024 - 16:03
"Dicas para evitar furtos em viagens"
Especialistas dão seis dicas para evitar furtos em viagens: evite dinheiro vivo, mantenha objetos à vista, use itens com segurança extra, seja discreto, proteja o celular e permaneça alerta em locais movimentados. A atenção e precaução são essenciais para se proteger de assaltantes.
Para a vítima, assalto nunca é coisa pequena; ser furtado na rua ou ter as malas levadas pode estragar a viagem e as economias. Por isso, as melhores maneiras de tentar evitar ser alvo são manter a atenção, andar com pouca coisa e procurar saber onde esses crimes geralmente são cometidos.
1. Evite dinheiro vivo
O problema das cédulas é que, se forem roubadas, jamais serão devolvidas; se for um cartão de crédito, porém, o titular pode cancelá-lo, protegendo-se assim de qualquer atividade não autorizada.
É verdade que ainda há muitas situações em que é preciso ter dinheiro, como no caso de gorjetas (e de alguns locais, como o Marrocos, que funciona praticamente só à base de notas). Quando sair, portanto, leve somente a quantia necessária para o dia, deixando o resto no hotel ou onde estiver hospedado, ou aposte nos caixas eletrônicos (sem esquecer que há cobrança de taxa de saque).
Sally French, especialista em viagens do site de finanças Nerdwallet, conta que, dependendo de onde estiver, sai com apenas US$ 200 na carteira:
— Quase sempre dá para umas duas refeições e uma corrida de táxi em alguma emergência.
Ao pagar com um cartão que tenha microchip, se possível, prefira a operação de inserção e não de aproximação, já que o leitor da máquina é vulnerável à clonagem, ou seja, suas informações financeiras podem ser roubadas se o sistema estiver adulterado.
2. Sempre de olho nos valores
Em público, sempre leve o dinheiro, os cartões e o passaporte onde possa vê-los ou senti-los, o que pode implicar pôr a carteira no bolso dianteiro, e não no traseiro, ou colocar a mochila na frente do corpo, não nas costas. Usar roupas com bolsos de zíper é outra boa opção.
Lloyd Figgins, CEO da empresa de segurança Grupo Trip e autor do "The Travel Survival Guide", recomenda o uso de um cinto interno (também conhecido como "doleira"):
— Minha regra é manter o dinheiro e os cartões o mais perto possível da pele.
3. Use objetos com recurso de segurança
Opte por bolsas ou sacolas com fecho de zíper ou fivela e alças resistentes, à prova de corte, com compartimentos internos também protegidos por zíper. A versão mensageiro, que pode ser disposta na frente do corpo, é mais segura que mochilas nas costas ou sacolas de ombro.
A carteira com identificação por radiofrequência (RFID) protege os cartões de dispositivos que "roubam" as informações pessoais remotamente.
— A segurança pessoal tem de ser como uma cebola, composta por várias camadas. Se você dificultar a vida do ladrão, ele vai procurar um alvo mais fácil — ensina Figgins.
Mesmo os recursos mais simples, como um pequeno cadeado na mala, têm a capacidade de evitar ou impedir furtos.
— Só não conte com o AirTag e outros rastreadores por GPS se estiver lidando com um possível roubo, porque eles dão uma falsa ideia de segurança. A verdade é que, se for assaltado na rua, você não vai recuperar a bolsa e tampouco vai querer confrontar o ladrão e pôr em risco a própria segurança — diz Harding Bush, diretor de operações de segurança da Global Rescue, que oferece avaliações de risco de viagem e serviço de gerenciamento de crise.
4. Seja discreto
Figgins ensina:
— Ostentação de riqueza, tipo câmeras caras ou objetos de grife, chamam muito a atenção dos criminosos. Opte pela simplicidade e procure não se destacar na multidão.
Deixe as joias caras em casa, mas, se precisar levar objetos de valor, deixe tudo no cofre do hotel. Só não se esqueça de que nem esse recurso é infalível, porque a maioria tem um código universal em caso de esquecimento da senha.
— Peço para usar o do próprio hotel, que fica atrás da recepção — comenta Figgins.
5. Proteja o celular
Ficar sem o celular — e todas as informações pessoais contidas nele — pode ser tão problemático quanto perder a carteira.
Para reduzir o fator vulnerabilidade, dê uma reavaliada nos aplicativos que mantém ali e veja se não é o caso de desativá-los enquanto estiver fora — e no caso dos financeiros, talvez deletá-los temporariamente.
— Se o ladrão tiver acesso, pode limpar não só seu fundo de viagem como todas as suas economias — avisa Figgins.
Durante a viagem, não se esqueça de observar se o celular está fazendo back-up na nuvem regularmente e de ter cópia analógica dos números de telefone de que talvez possa precisar.
Caso o aparelho seja encontrado, incentive a pessoa que o achou a devolvê-lo com um adesivo informando o número para ligar oferecendo recompensa.
6. Mantenha-se alerta na multidão
— A coisa mais importante que o viajante pode fazer em matéria de proteção é se manter atento, não só a quem se encontra nas proximidades, como àqueles que têm ar suspeito, e o que pode fazer para se proteger — explica Figgins.
Lembre-se de que lugar seguro não é só a delegacia; pode ser hotel, banco, joalheria ou qualquer lugar com câmeras que inibam o criminoso que decidir segui-lo.
Atenção também para os furtos em atrações turísticas, que em geral têm aglomeração e onde normalmente quem está ali fica distraído com a vista; seja cético em relação aos apelos emocionais; tenha em mente que os criminosos costumam agir em equipe. Uma versão bem comum é aquela em que o bandido pede adesão a um abaixo-assinado.
— Colocam a prancheta em uma das suas mãos, a caneta na outra e pronto, você não tem jeito de proteger os bolsos e/ou bolsas quando uma segunda pessoa vier para assaltá-lo — alerta Figgins.
Segundo Bush, da Global Rescue, é importante demonstrar confiança:
— Se o ladrão reconhecer a linguagem corporal de preocupação e medo, você acaba virando alvo.