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Um mergulho nas redes sociais para jogar luz sobre a política na internet.

Informações da coluna
Por — Rio de Janeiro

RESUMO

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GERADO EM: 15/12/2024 - 16:58

Jair Renan Bolsonaro se batiza: Terceiro filho evangélico do ex-presidente.

O filho mais novo de Bolsonaro, Jair Renan, se batiza na Igreja Sara Nossa Terra. Ele se torna o terceiro filho evangélico do ex-presidente. Bolsonaro, apesar de católico, tem proximidade com o segmento evangélico desde 2018. Os benefícios aos líderes religiosos incluem perdão de dívidas e isenção de impostos.

O filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan, se batizou neste domingo na Igreja Sara Nossa Terra, comandada pelo bispo Rodovalho, um apoiador de seu pai que chegou a frequentar reuniões no Palácio do Planalto durante seu mandato. A celebração ocorreu nesta manhã em Balneário Camboriú (SC), cidade onde foi eleito vereador e iniciará seu mandato a partir de janeiro.

Em suas redes sociais, o filho do ex-presidente celebrou sua entrada na fé. "Hoje eu decidi nascer de novo. Jesus é o verdadeiro salvador. Muito obrigada, meu pai", escreveu.

Com seu batizado, Jair Renan se torna o quarto filho evangélico de Bolsonaro. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é o mais antigo da família no protestantismo, pertencendo à Igreja Batista. Ele se casou em 2019, em celebração feita pelo pastor Pedro Litwinczuk.

Já o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) divulgou no início deste ano que se batizou na Igreja Comunidade das Nações em Brasília. Sua irmã mais nova e filha da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, Laura, também frequenta a Igreja Batista Atitude.

Apesar de ser católico, o ex-presidente Jair Bolsonaro tem proximidade com o segmento evangélico. Ele ganhou a predileção do protestantismo em 2018, quando passaram a associá-lo a personagens bíblicos à exemplo do Rei Davi, que derrotou um gigante, Golias. Tais paralelos buscavam pintar o então candidato como quem iria vencer uma guerra espiritual contra o mal.

Ao assumir seu governo, o político se aproximou ainda mais dos líderes religiosos e promoveu uma série de benefícios a eles. Houve perdão de dívidas, flexibilização de prestação de contas para organizações religiosas que arrecadem menos de R$ 4,8 milhões e isenção de ICMS por até 15 anos.

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