Flavio Dino mostra que não tem nenhum tipo de amarras, nem mesmo com o governo, porque, para o governo, a melhor coisa a fazer seria liberar o dinheiro e deixar o Congresso feliz.
Uma análise multimídia dos fatos mais importantes do dia
Informações da coluna
Merval Pereira
Uma análise multimídia dos fatos mais importantes do dia.
Com a autonomia garantida por lei aprovada no Congresso, de nada adianta Lula apertar paternalmente as mãos de Galipolo e garantir-lhe liberdade de ação. Não é uma concessão de Lula essa liberdade, mas uma conquista do Banco Central brasileiro que garante sua independência.
A única maneira de estancar isso é o governo fazer um corte real, o que não vai acontecer. É uma situação complicada, porque estão exigindo do governo o que ele não quer dar.
Se alguém colaborou para que os militares entrassem na ilegalidade na volta ao poder, esse alguém foi Bolsonaro, a que poucos resistiram ou reagiram quando ele apresentou seus planos autocráticos.
Ninguém confia que este pacote possa ser aprovado e, se aprovado, possa ser eficaz; ainda mais com o Congresso aumentando isenções.
A definição de que foi um golpe “de militares”, e não um “golpe militar” é perfeita, para que não se misture a aventura de alguns golpistas com a instituição militar, que vem se portando altivamente neste momento delicado da vida nacional.
Pesquisa mostra que Haddad está sendo bem avaliado pela população
A ausência forçada de Lula mostra mais que nunca a fragilidade do governo do PT, sem solidez para negociar; não tem ninguém que seja identificado como poderoso a ponto de fechar um acordo.
A oposição desdenha da capacidade política de Padilha e Rui Costa