A bronca da leoa enfurecida com seu companheiro em Zoológico de Niterói

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Naquela manhã de 23 de novembro de 1994, há 30 anos, o grande felino, natural da savana africana, decidiu, então, sair do seu recinto para circular pelas dependências do zoológico. Como ainda era bem cedo, não havia público no local. Mas os funcionários presentes ficaram desesperados.

Ulli, por sua vez, demonstrava muita calma e, depois de andar sem rumo por alguns minutos, até se deitou ao sol, sem esboçar sinal de agressividade.

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A administração do parque não sabia o que fazer. Policiais da 78ª DP (Fonseca) e do 12º BPM (Niterói) foram acionados, mas também ficaram sem ação. A certa altura, chegou uma equipe da Fundação ZooRio, equipada com zarabatana, rifle e tranquilizantes para capturar a fera.

Mas não foi necessário uso de armamento. Ulli não resistiu quando um funcionário do zoo prendeu um suculento pato numa corda e levou o pobre pássaro até a porta da jaula. A temida fera africana se deslocou com tranquilidade, abocanhou a refeição e retornou ao seu lugar.

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Todo mundo respirou aliviado, mas, depois daquele "perdido" de cerca de três horas, o leão teve que encarar a fúria de sua companheira, Lisa. A leoa recebeu o companheiro com incisivas patadas no focinho e, em seguida, rugiu furiosamente, acuando o macho no canto da jaula.