O auditório da Secretaria da Educação do Estado (SEC), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), reúne profissionais comprometidos com o fortalecimento da alimentação escolar, durante o 2º Encontro de Nutricionistas, que prossegue até quinta-feira (12). Representantes dos 27 territórios de identidade participam das discussões, que incluem a avaliação das ações de 2024, o planejamento para 2025 e a proposta de um novo sistema de monitoramento das refeições. A diretoria de Logística e Suprimento Escolar da SEC, Dea Miranda, destacou o impacto do programa. “A alimentação escolar é mais do que uma refeição. É uma estratégia que assegura a permanência dos estudantes na escola e melhora seu desempenho. Este encontro reafirma nosso compromisso com uma educação de qualidade, que une cuidado, aprendizado e nutrição”. Ela ainda ressaltou que as discussões do evento fortalecem a missão de garantir a oferta de alimentação saudável para os estudantes baianos. Com foco na segurança alimentar e nutricional dos estudantes da rede estadual, o encontro também enfatiza a importância dos cardápios regionalizados, que respeitam a diversidade cultural das comunidades quilombolas, indígenas e outros grupos. Atualmente, cinco refeições diárias são oferecidas nas escolas estaduais, promovendo a saúde e o aprendizado de milhares de jovens.
Outro destaque é o incentivo à Agricultura Familiar, que fornece alimentos in natura ou minimamente processados para a rede escolar. Como destacou a responsável técnica do Programa Nacional de Alimentação Escolar pela SEC, a nutricionista Júlia Café Oliveira. “As escolas da rede estadual estão realmente abraçando os produtos da Agricultura Familiar, não só como apoio à economia local, mas para priorizar o alimento mais saudável para nossos estudantes”.
Essa política fortalece a economia local e contribui para a sustentabilidade, enquanto viabiliza a oferta de mais de 30 milhões de refeições mensais. O programa contou com um orçamento de R$ 410 milhões para 2024, sendo R$ 318 milhões oriundos do governo estadual e R$ 92 milhões do governo federal. Os nutricionistas também apresentam iniciativas de capacitação de merendeiras e a elaboração de manuais de Boas Práticas, que garantem a qualidade e a segurança dos alimentos. Além disso, ações de Educação Nutricional incentivam hábitos alimentares saudáveis entre os estudantes, reforçando o papel da escola como um ambiente promotor de bem-estar.