Por Memória Globo


O perfil que apresenta o jornalista Sidney Garambone em seu blog, além de exibir um currículo de respeito, que inclui passagens pelas principais redações do país, termina com uma frase que ajuda a entender muito do seu trabalho também na televisão. Como deve saber todo bom jornalista, sobretudo esportivo: “futebol é cultura”.

Sidney Miguel Garambone Pessoa nasceu no Rio de Janeiro, em 29 de setembro de 1965. Trabalhou como repórter e editor nos cadernos de cultura dos jornais Tribuna da Imprensa, Jornal do Brasil, O Globo, O Dia. Foi correspondente do JB em Paris e, anos depois, chefiou o escritório da IstoÉ no Rio de Janeiro. Na revista, participou de várias coberturas, entre as quais a da Copa do Mundo da França, em 1998. Também assinou uma coluna no Segundo Caderno do jornal O Globo entre os anos de 1993 e 1994.

Sidney Garambone começou a trabalhar no jornalismo esportivo como editor do jornal O Dia. Para ele, foi um desafio: “Eu não me via nunca como jornalista esportivo, achava que não tinha conhecimento suficiente. Porque o esporte era uma paixão”. A experiência deu certo, e foi por intermédio do Esporte que o jornalista chegou à televisão.

Sidney Garambone iniciou sua carreira no telejornalismo esportivo na Globo, em 2000, quando assumiu o cargo de chefe de reportagem da divisão de Esporte. A missão não era simples: “A ideia era fazer um jornalismo esportivo que fosse mais abrangente: atender o cara que adora futebol, os boleiros, e as pessoas que sempre detestaram esporte e não viam graça nenhuma”. Já como editor-chefe do 'Globo Esporte', três anos depois, foi para São Paulo e ficou responsável também pela edição local do programa.

Integrou as equipes escaladas para as principais coberturas esportivas realizadas pela emissora. Estreou na Copa do Mundo da Coreia e do Japão (2002), quando a seleção brasileira conquistou o pentacampeonato, e na Olimpíada de Atenas, em 2004. Desde então, participou da cobertura de todas as edições dos dois maiores eventos esportivos do planeta. Em 2007, cobriu também os Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro.

Sidney Garambone também participa, como debatedor, dos programas Arena SporTV e Redação SporTV do canal por assinatura SporTV.

Desde junho de 2006, o jornalista escreve um blog que leva seu nome, o Garamblog, hospedado no Globoesporte.com.

Equipe de jornalismo nos estúdios do programa Rumo à Copa, 02/06/2014. Ali Kamel, Galvão Bueno, Alex Escobar, Junior, Walter Casagrande, Sidney Garambone. — Foto: João Miguel Júnior/Globo

Além do trabalho na imprensa, Sidney Garambone estreou na literatura, ainda em 2000, com o título 'O Caçador de Barangas', lançado pela editora 7 Letras. O segundo livro, 'A Primeira Guerra Mundial e a Imprensa Brasileira', é uma adaptação da dissertação apresentada pelo jornalista em seu mestrado em Relações Internacionais na Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio). "Apesar de pacifista radical, gosto de ler e estudar sobre Primeira Guerra e Segunda Guerra. E percebi que havia pouquíssima literatura sobre como a imprensa brasileira cobriu o conflito. E mais, a maioria dos meus amigos e conhecidos não sabia me dizer nem se o Brasil tinha participado da Primeira Guerra. Isso me motivou", explicou ele ao site do 'Globo Universidade'.

Também publicou o romance 'Eu, Deus', em 2006, e 'Os 11 Maiores Volantes o Futebol Brasileiro', lançado em 2010.

Atualmente Garambone é editor de Qualidade e Projetos Especiais da Globo. Em 2023, ele dirigiu, com Gustavo Gomes, a série documental 'Galvão: Olha o Que Ele Fez', sobre o locutor Galvão Bueno. A atração estreou em maio no Globoplay.

Sidney Garambone e Gustavo Gomes falam da série documental sobre Galvão Bueno. 'Conversa com Bial', 27/05/2023

Sidney Garambone e Gustavo Gomes falam da série documental sobre Galvão Bueno. 'Conversa com Bial', 27/05/2023

'É a morte de uma ideologia', diz Garambone sobre Maradona, no dia da morte do ídolo argentino. 'Estúdio i', 25/11/2020

'É a morte de uma ideologia', diz Garambone sobre Maradona, no dia da morte do ídolo argentino. 'Estúdio i', 25/11/2020

FONTES:

Depoimento concedido ao Memória Globo por Sidney Garambone em 04/10/2005. Sites: https://somos.globo.com/globo-universidade/novidades/obitel-e-intercom/noticia/sidney-garambone-trajetoria-no-jornalismo-e-na-literatura.ghtml. Acessado em 15/06/2023. https://gshow.globo.com/tudo-mais/pop/noticia/galvao-olha-o-que-ele-fez-documentario-sobre-galvao-bueno-estreia-dia-185-no-globoplay.ghtml, acessado em 15/06/2023.
Mais do memoriaglobo
Projeto Resgate

Malhação reestreou em maio de 2001 com uma trama mais dramática que o habitual e investindo mais nas campanhas de responsabilidade social.

'Malhação Múltipla Escolha 2001' estreia no Globoplay  - Foto: (Memoria Globo)
Projeto Resgate do Globoplay

Adaptação de obra homônima de Antonio Callado, 'A Madona de Cedro' relata o drama de um homem religioso que contraria seus valores morais em nome do amor.

O roubo de uma obra de arte movimenta 'A Madona de Cedro' - Foto: (Jorge Baumann/Globo)
Dia de alegria!

A atriz Adriana Esteves nasceu no Rio de Janeiro. Estreou na Globo em um quadro do 'Domingão do Faustão', em 1989. No mesmo ano estreou em sua primeira novela, 'Top Model'.

Parabéns, Adriana Esteves! - Foto: (Ique Esteves/Globo)
O telejornal que acorda com o país

Com uma linguagem leve e informal, o telejornal informa as primeiras notícias do Brasil e do mundo para um público que acorda ainda de madrugada.

'Hora 1' completa 10 anos apostando no dinamismo e credibilidade  - Foto: (Arte/Memória Globo)
Fundador da TV Globo

O jornalista e empresário Roberto Marinho nasceu no Rio de Janeiro, em 3 de dezembro de 1904. Foi diretor-redator-chefe do jornal O Globo, aos 26 anos. Criou a TV Globo em 1965 e, em 1991, a Globosat, produtora de conteúdo para canais de TV por assinatura. Morreu em 2003, aos 98 anos.

Roberto Marinho nasceu há 120 anos: relembre a vida do jornalista e empresário - Foto: (Acervo Roberto Marinho)
"Quem cultiva a semente do amor..."

A novela exalta o poder feminino por meio da trajetória de Maria da Paz e traz uma história contemporânea de amor, coragem e esperança.

Relembre Maria da Paz, 'A Dona do Pedaço' - Foto: (João Miguel Júnior/Globo)
Projeto Fragmentos do Globoplay

A novela celebrava o centenário de morte de José de Alencar e se baseava em três obras do autor: A Viuvinha, Til e O Sertanejo.

'Sinhazinha Flô' teve Bete Mendes como protagonista  - Foto: (Nelson Di Rago/Globo)