Por Memória Globo

Acervo/Globo

Com um currículo que inclui mais de 70 personagens em novelas, minisséries e seriados, José Augusto Branco está entre os atores que mais participaram de produções da Globo. Além do trabalho nas novelas, também atuou em minisséries marcantes da Globo, como 'Grande Sertão: Veredas' (1985), baseada na obra de Erico Verissimo, e 'Um Só Coração' (2004), de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira. O ator fez sua estreia no cinema em 'Na Onda do Iê-Iê-Iê' (1966), primeiro filme humorístico dos Trapalhões. Nos anos 1970, participou de cinco longas-metragens e, em 1984, trabalhou com o diretor Reginaldo Faria em 'Aguenta, Coração'. Desde 1990, foram mais de 20 participações em programas da Globo.

José Augusto Branco em Balança Mas Não Cai, 1968 — Foto: Acervo/Globo

Início da carreira

Iniciou a carreira aos 19 anos na Rádio e TV Jornal do Commércio, no Recife. Além de apresentar programas de rádio, foi repórter policial e teve uma coluna no Diário da Noite. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1964 e integrou o elenco das novelas 'O Porto dos Sete Destinos' (1965) e 'O Pecado de ser Mãe' (1966), na TV Rio. Também atuou em diversos teleteatros da TV Tupi, como o 'Teatrinho Troll', do diretor Fabio Sabag, e o TV de Comédia, de Geraldo Vietri, além de no humorístico 'A, E, I, O… Urca!' E o programa 'Câmera Um', do diretor Jacy Campos.

Início na Globo

José Augusto Branco começou a trabalhar na Globo em 1967. Esteve no elenco de telenovelas da primeira fase da emissora, como 'A Rainha Louca' (1967), 'Anastácia, A Mulher sem Destino' (1967), 'O Homem Proibido' (1967) e 'A Gata de Vison' (1968), escritas por Glória Magadan. Também atuou nas primeiras tramas escritas por Janete Clair, como 'Rosa Rebelde' (1969), 'Véu de Noiva' (1969) e 'Irmãos Coragem' (1970). Durante a década de 1970, participou de pelo menos uma novela por ano, algumas delas de grande repercussão, como 'Bandeira 2' (1971), de Dias Gomes, 'Corrida do Ouro' (1974), de Lauro César Muniz, 'Bravo!' (1976), de Janete Clair e Gilberto Braga, e 'Saramandaia' (1976) e 'Sinal de Alerta' (1978), outras duas trama de Dias Gomes, nas quais interpretou as personagens Rochinha e Lúcio Braga.

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Presença constante também em telenovelas dos anos 1980, José Augusto Branco viveu papéis memoráveis, como o de Manuel Teixeira, na primeira versão da novela 'Sinhá Moça' (1986), de Gilberto Braga; Belotti, em 'Brega & Chique' (1987), de Cassiano Gabus Mendes; e o padre Alberto Jardim, em 'O Salvador da Pátria' (1989), de Lauro César Muniz.

Minisséries

Além do trabalho nas novelas, também atuou em minisséries marcantes da Globo, como 'Grande Sertão: Veredas' (1985), baseada na obra de 'Erico Verissimo', e 'Um Só Coração' (2004), de Maria Adelaide Amaral e Alcides Nogueira. O ator fez sua estreia no cinema em 'Na Onda do Iê-Iê-Iê' (1966), primeiro filme humorístico dos Trapalhões. Nos anos 1970, participou de cinco longas-metragens e, em 1984, trabalhou com o diretor Reginaldo Faria em 'Aguenta, Coração'. Entre 1990 e o ano 2000, foram mais de 18 participações em novelas da Globo. Entre os personagens de maior sucesso, destacam-se o Josias de 'A Próxima Vítima', de Silvio de Abreu, o Josimar de 'O Rei do Gado' e o Dr. Amorim de 'Terra Nostra', ambas de Benedito Ruy Barbosa.

Em 2006, José Augusto Branco participou da segunda versão de Sinhá Moça, interpretando o Dr. João Amorim. No ano seguinte, destacou-se na novela 'Paraíso Tropical', de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, na qual deu vida a Nereu Bastos. O ator viveria outro papel de destaque numa trama assinada pelos autores em 2011, 'Insensato Coração', na qual interpretou o Floriano Brandão.

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