Por Memória Globo

Frame de vídeo/Globo

Carlos Henrique de Almeida Santos  é filho de uma família de tradicional atuação política na cidade de Ipirá, sertão da Bahia. Seu pai, o advogado Henrique de Lima Santos, foi vinculado ao Partido Comunista, elegeu-se deputado estadual e foi líder do partido de oposição ao governo Juraci Magalhães. Posteriormente, Lima Santos elegeu-se deputado federal, mudando-se para Brasília com a família em outubro de 1962. Sua mãe, Lúcia de Holanda de Almeida Santos, professora e companheira do marido na militância estudantil, formou-se em Administração Escolar e trabalhou como educadora até aposentar-se.

Antes mesmo de concluir o curso de direito na Universidade de Brasília, em 1972, Carlos Henrique de Almeida Santos começou a estagiar no jornal 'O Estado de S. Paulo', a convite de Evandro Carlos de Andrade, então diretor da sucursal de Brasília. A seguir, recebeu o convite de Roberto de Pompeu de Sousa Brasil para participar da redação da revista 'Veja' em Brasília.

Depois de se desligar da revista, Carlos Henrique aceitou, em outubro de 1977, o convite de Toninho Drummond, que então chefiava o Jornalismo da Globo na capital federal, para acompanhar o processo de distensão política iniciado pelo governo Geisel e conduzido pelo político Petrônio Portela. Nessa época, a Globo investia na ampliação da redação de Brasília, com vistas a acompanhar o desenvolvimento da capital federal e o desdobrar dos fatos históricos que tinham como eixo a sede política do país.

Assim, ainda no final da década de 1970, a redação de Brasília aumentava consideravelmente a sua participação na rede, especialmente no 'Jornal Nacional', tornando-se, inclusive, a primeira praça a entrar ao vivo no telejornal, em 1978. Logo depois, Toninho Drummond o convidou a assumir a chefia de redação na capital. De lá, Carlos Henrique de Almeida Santos acompanhou o fim do AI-5 e momentos cruciais da política brasileira, como a primeira vez que o então líder sindicalista Luiz Inácio da Silva, o Lula, apareceu em rede nacional de televisão, quando da sua visita ao Senado para reunir-se com Petrônio Portela.

Carlos Henrique de Almeida Santos deixou a Globo em 1984, para ser o primeiro diretor regional da sucursal do SBT em Brasília. Trabalhou na emissora até abril de 1988, quando assumiu o cargo de subchefe da Casa Civil do governo Sarney. Entre 1989 e 1990, atuou como porta-voz da Presidência. Ainda voltou ao SBT, antes de se aposentar como jornalista e passar a prestar consultoria a empresas.

FONTE:

Depoimento concedido ao Memória Globo por Carlos Henrique de Almeida Santos em 14/02/2004.
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