Por Memória Globo

Globo

Apaixonada por balé clássico desde adolescente, Betty Faria não foi bem aceita no teatro no início da carreira. “Eu era considerada ‘aquela que dança’”, lembra. Precisou estudar dramaturgia para conquistar os pares. E, aos poucos, foi trocando uma arte pela outra. Ainda como bailarina, teve um programa na programação de estreia da Globo, o musical Dick e Betty 17, em que contracenava com Dick Farney. Foi contratada como atriz pela emissora apenas em 1969, para participar da novela A Última Valsa, de Glória Magadan, e acabou estourando como estrela de televisão, nos anos 1970. Um de seus papéis mais marcantes foi a irreverente Tieta, na novela homônima, escrita por Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, em 1989.

Construo o personagem de uma forma penosa. Até começar a gravar, invento histórias, faço biografias, penso no que o influenciou. Eu sofro, sempre acho que o perdi, fico neurótica. Depois de filmar, adoro!

Início da carreira

Elisabeth Maria Silva de Faria nasceu em 8 de maio de 1941 no Rio de Janeiro. Filha única da dona de casa Elza da Silva Faria e do general do Exército Marçal Moura de Faria, estudou balé clássico durante dez anos com Marie Makarova, Pierre Kleimou e Eugênia Feodorova. Depois partiu para o balé moderno, com Nina Verchinina, e para o jazz, com Jennie Dall e Jo Jo Smith.

Para manter sua paixão pela dança, em um período em que a vida artística não era percebida com bons olhos para uma família de classe média carioca, Betty Faria passou a dar aulas de balé e acabou se profissionalizando. Começou a dançar no corpo de baile de programas de TV e em apresentações como vedete nos shows de Carlos Machado. Fez seu primeiro teste para televisão em 1959, aos 17 anos, para o programa Noite de Gala, na TV Rio. Estreou logo em seguida, sob a direção de Geraldo Casé e do coreógrafo argentino Juan Carlos Berardi. Em 1961, Betty Faria tornou-se “garota Kibon”, no programa Grande Gincana Kibon, da TV Rio. Além de apresentar o programa ao vivo, distribuía prêmios para novos talentos. Seu início na Globo foi como dançarina em 1965, participando dos programas musicais Dick & Betty 17 – ao lado de Dick Farney – e Alô, Dolly, ambos produzidos pela dupla Luís Carlos Miele e Ronaldo Bôscoli, e do seriado TNT, produzido e dirigido por Haroldo Costa.

Como eu era considerada ‘aquela que dança’, nenhum diretor queria me dar uma chance. Eu queria ser artista de cinema.

Mas Betty conseguiu um espaço na televisão. A estreia como atriz se deu na TV Rio, na novela Acorrentados (1969), de Janete Clair, com direção de Daniel Filho, uma dupla com que trabalharia em muitas outras ocasiões.

Na Globo

Betty Faria foi contratada pela Globo, como atriz em 1969, para participar da novela A Última Valsa, de Glória Magadan, dirigida por Fabio Sabag. Logo em seguida, no mesmo ano, trabalhou em Rosa Rebelde e Véu de Noiva, ambas as novelas de Janete Clair com direção de Daniel Filho. Véu de Noiva foi a primeira novela contemporânea da Globo, marcando o fim da era Glória Magadan. Na trama, Betty Faria era a Irene, que tentava impedir a união do par romântico vivido por Cláudio Marzo, seu marido na vida real, e Regina Duarte. “Com Janete Clair, eu fiz quinta mocinha, quarta mocinha, terceira, segunda até a protagonista; eu vim crescendo com Janete Clair”, conta a atriz, que esteve em outras novelas da autora: O Homem que Deve Morrer (1971), Pecado Capital (1975) e Duas Vidas (1976).

Também com Dias Gomes, marido de Janete, Betty fez novelas memoráveis. Viveu a assaltante Lazinha Chave de Cadeia na novela O Espigão (1974), papel que lhe rendeu o prêmio de melhor atriz da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). “A Lazinha foi uma maravilha! Um dia eu disse para o Dias Gomes que ele não ligava muito pra mim, e que ele só escrevia papel para homem. E ele abriu o olho, como se eu tivesse dito uma ofensa. E aí ele escreveu a Lazinha Chave de Cadeia. Foi uma novela maravilhosa!”, relembra.

A década de 1970 foi intensa para a atriz. Além de novelas de Janete e Dias Gomes, ela atuou também em Pigmalião 70 (1970), de Vicente Sesso; A Próxima Atração (1970), primeira novela de Walther Negrão na Globo; em Bofe (1972), de Bráulio Pedroso; e em Cavalo de Aço (1973), também de Walther Negrão.

Em 1975, Betty Faria estava escalada para viver a viúva Porcina na nova novela das oito da Globo, Roque Santeiro, de Dias Gomes. Na véspera da estreia, entretanto, com 30 capítulos já gravados, a novela foi censurada, e a autora Janete Clair foi convocada às pressas para escrever uma trama para o horário. Desta forma, o elenco de Roque Santeiro recebeu a tarefa de dar vida aos personagens de Pecado Capital, sob a direção de Daniel Filho. Pecado Capital acabou se tornando um dos grandes sucessos de Janete Clair, e a bela Lucinha, disputada por Carlão (Francisco Cuoco) e Salviano Santiago (Lima Duarte), tornou-se um dos personagens mais marcantes de Betty Faria.

Roque Santeiro: Versão censurada

Roque Santeiro: Versão censurada

Pecado Capital - 1ª versão: Carlão sente ciúme de Lucinha

Pecado Capital - 1ª versão: Carlão sente ciúme de Lucinha

Artista de muitas faces

Mesmo com tantos papéis em novelas, Betty Faria – que não se considera uma atriz, mas uma artista – não deixou de encarar outros desafios. No final da década de 1970, participou do programa musical Brasil Pandeiro (1978), dirigido por Augusto César Vannucci. Brasil Pandeiro apresentava esquetes de humor intercalados com números musicais, bem ao estilo do teatro de revista, e era exibido mensalmente, às sextas-feiras. O coreógrafo e figurinista do programa era Juan Carlo Berardi, com quem Betty Faria trabalhara no início de sua carreira. Em 1979, a atriz participou do filme Bye, Bye, Brasil, de Cacá Diegues, um marco do cinema nacional que concorreu no Festival de Cannes de 1980. Sua atuação, ao lado de José Wilker e Fábio Jr., teve grande repercussão.

Em 1980, a atriz voltou às novelas com Lígia, de Água Viva. A personagem central da trama de Gilberto Braga mantinha um triângulo amoroso com os personagens de Raul Cortez e Reginaldo Faria. “A Lígia era uma mulher interessante, que mexeu com a cabeça das mulheres portuguesas na época. A novela foi exibida em Portugal em 1982, quando o país saía de muitos anos de ditadura do Salazar, então era uma coisa completamente fechada, quadrada. E apareceu aquela mulher que separou, foi trabalhar e se permitiu uma vida nova”. Também na Itália a novela fez sucesso: “Fui para Roma e, no dia em que cheguei, me levaram para almoçar no Trastevere. Quando cheguei na taverna, a dona diz: ‘Ma, é la Lígia de Água Viva‘, e começou a chamar todo mundo. Foi inesquecível; na época, para mim, foi uma coisa!”, conta. Em 1986, trabalharia em outra trama de sucesso de Gilberto Braga, que conquistou o público nacional, como Glória, da minissérie Anos Dourados. Mais de dez ano depois, em 1998, participou da minissérie Labirinto, que marcou a volta do autor depois de quatro anos afastado da televisão.

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Betty Faria Especial

Ainda em 1980, participou do seriado Plantão de Polícia, no papel da personagem principal do episódio A História de Lili Carabina, de Aguinaldo Silva. Depois de interpretar a professora de dança Joana Lobato, em Baila Comigo (1981), de Manoel Carlos, Betty Faria voltou a trabalhar com Aguinaldo Silva, numa parceria profissional que marcaria sua carreira. Em 1983, foram dois especiais e uma minissérie assinados pelo autor: Adeus, Marido Meu e Hora do Carrasco, ambos apresentados na Quarta Nobre, e a minissérie Bandidos da Falange. Nesta última, que Aguinaldo escreveu com colaboração de Doc Comparato, interpretou Marluce, um dos personagens principais, que contracenava com o policial Tito Lívio, interpretado por José Wilker, repetindo a dupla de sucesso de Bye Bye Brasil. No ano seguinte, 1984, novamente uma obra de Aguinaldo, deste vez com Gloria Perez: a novela Partido Alto, em que apareceu como a porta-bandeira Jussara, protegida do bicheiro Célio Cruz (Raul Cortez). Do mesmo autor, ela também atuou nas novelas A Indomada (1997), Suave Veneno (1999) e Duas Caras (2007) – além de O Campeão (1996), escrita por Aguinaldo para a Bandeirantes.

Betty Faria Especial (1984): Abertura

Betty Faria Especial (1984): Abertura

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Ainda em 1980, participou do seriado Plantão de Polícia, no papel da personagem principal do episódio A História de Lili Carabina, de Aguinaldo Silva. Depois de interpretar a professora de dança Joana Lobato, em Baila Comigo (1981), de Manoel Carlos, Betty Faria voltou a trabalhar com Aguinaldo Silva, numa parceria profissional que marcaria sua carreira. Em 1983, foram dois especiais e uma minissérie assinados pelo autor: Adeus, Marido Meu e Hora do Carrasco, ambos apresentados na Quarta Nobre, e a minissérie Bandidos da Falange. Nesta última, que Aguinaldo escreveu com colaboração de Doc Comparato, interpretou Marluce, um dos personagens principais, que contracenava com o policial Tito Lívio, interpretado por José Wilker, repetindo a dupla de sucesso de Bye Bye Brasil. No ano seguinte, 1984, novamente uma obra de Aguinaldo, deste vez com Gloria Perez: a novela Partido Alto, em que apareceu como a porta-bandeira Jussara, protegida do bicheiro Célio Cruz (Raul Cortez). Do mesmo autor, ela também atuou nas novelas A Indomada (1997), Suave Veneno (1999) e Duas Caras (2007) – além de O Campeão (1996), escrita por Aguinaldo para a Bandeirantes.

Tieta, de Santana do Agreste

Em 1989, Betty Faria atuou em duas novelas seguidas no mesmo horário, o que raramente acontecia na Globo: em O Salvador da Pátria, de Lauro César Muniz, no papel da determinada Marina Sintra, e em Tieta, adaptada por Aguinaldo Silva do livro de Jorge Amado. Na adaptação, Betty Faria viveu a personagem-título, ao lado de Joana Fomm, Reginaldo Faria, Cássio Gabus Mendes, entre outros. A repercussão da novela foi tão grande que a atriz chegou a lançar uma linha de roupas, a Tieta by Betty Faria. Tieta foi, ainda, a primeira novela da Globo a ser transmitida no México, centro dos “dramalhões” televisivos. O sucesso de Tieta ultrapassou as fronteiras do país e atravessou os tempos. Em 2020, quando foi lançada no Globoplay, chegou ao 5º lugar no ranking de audiência do serviço de streaming.

É tão moderna, prega a liberdade, o não preconceito. É uma maravilha, um presente dos deuses na minha vida. Onde ela bate, é um sucesso, as pessoas adoram.

EXCLUSIVO MEMÓRIA GLOBO

Webdoc sobre a novela Tieta (1989)

Webdoc sobre a novela Tieta (1989)

Muitos sucessos

Com Gloria Perez, a atriz viveu também personagens marcantes. Interpretou a submissa Antônia na novela De Corpo e Alma (1992) e integrou o elenco da novela América (2005), interpretando a vilã Djanira Pimenta. “Djanira era toda bacana, vivia em Miami e vinha ao Brasil toda elegante, mas era uma bandidona. Fui fazer curso de krav magá, defesa pessoal do exército israelense, porque ela andava toda bacana mas era uma perigosa, mandava executar gente. Eu me dediquei seriamente”, conta. Em Força do Querer (2017), a atriz conquistou o público com a personagem Elvira. “Elvirinha é um personagem ótimo, porque ela é o bem e, ao mesmo tempo, tem toda a malandragem, a vivência de malandra. É muito engraçada: Elvirinha acabou subindo o morro foi dançar funk!!! Foi uma coisa divertida, um presente”, lembra.

Entre o final dos anos 1990 e o início dos anos 2000, Betty Faria se dedicou a projetos fora da Globo, o que não a impediu atuar em várias produções na emissora. Esteve na minissérie Incidente em Antares (1994), adaptada por Nelson Nadotti e Charles Peixoto da obra de Erico Verissimo, no papel de uma prostituta decadente; participou de episódios em seriados de humor, como Sai de Baixo, A Grande Família e Sob Nova Direção; e viveu a Laura em Pé na Jaca (2006), de Carlos Lombardi. Em 2012, o que seria apenas uma participação em Avenida Brasil (2012), como Pilar, a mãe de Alexia (Carolina Ferraz) acabou sendo integrada à trama e ficou até o final da novela. “O João Emanuel [Carneiro, autor da novela] tem um poder de botar o texto na boca da gente, é muito bom o texto dele. Por isso eu adorei fazer esse personagem. Gosto de personagem assim, que tem um drama e ao mesmo tempo e patética, tem humor”, comenta. A atriz conta que estava acompanhando avidamente a novela quando surgiu o convite: “Eu estava tão mergulhada na Avenida Brasil que, quando fui convidada, cheguei e já entrei; já era do elenco, já estava ali”.

Depois interpretar Madalena na novela Boogie Oogie (2014), de Rui Vilhena, e a cafetina Hanna na minissérie indicada do Emmy Internacional Se Eu Fechar os Olhos Agora (2018), baseada na obra de Edney Silvestre e escrita por Ricardo Linhares, Betty Faria ganhou novamente o público como a Cornélia de A Dona do Pedaço (2019), de Walcyr Carrasco. No ano seguinte, quando a pandemia de Covid-19 fez com que a Globo interrompesse a produção de novelas e programas de entretenimento, a atriz fez uma participação como ela mesma – ao lado do colega Ary Fontoura – em Salve-se Quem Puder, de Daniel Ortiz. A atriz estava viajando com os netos quando as notícias de que o vírus começava a se espalhar pela Europa começavam a ganhar o noticiário. “chegamos aqui no dia três de março e ainda fui gravar essa participaçãozinha com meu querido Ary Fontoura. Fiz a participação e me tranquei”.

A Força do Querer (2017): Elvira convence Heleninha a ir ao pagode

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Avenida Brasil (2012): Pilar chega ao Brasil

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A Dona do Pedaço (2019): Cornélia expulsa Chico da mansão

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Cinema e teatro

Fora da televisão, Betty Faria também acumulou sucessos. Além do icônico Bye Bye Brasil (1979), de Cacá Diegues, que concorreu em Cannes, o filme Anjos do Arrabalde (1986), de Carlos Reichenbach, lhe rendeu o Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Gramado de 1987. A atriz também participou dos filmes Um Trem para as Estrelas (1987), de Cacá Diegues; Lili Carabina, A Estrela do Crime (1988), de Lui Farias; e Romance da Empregada (1988), de Bruno Barreto. Por este último, ganhou os prêmios de melhor atriz nos festivas de Huelva (Espanha) e Cuba. Sua passagem pelo cinema inclui ainda os filmes: O Beijo (1963), de Flávio Tambellini; Amor e Desamor (1965), de Gerson Tavares; Na Onda de Iê-Iê-Iê (1966), de J.B. Tanko; A Lei do Cão (1967) e As Setes Faces de um Cafajeste (1968), ambos de Jece Valadão; Piranhas do Asfalto (1970), de Neville de Almeida; Os Monstros do Babaloo (1970), de Eliseu Visconti; A Estrela Sobe (1974), de Bruno Barreto, pelo qual Betty Faria ganhou o Prêmio Air France de Melhor Atriz; O Casal (1975), de Daniel Filho; O Cortiço (1978), de Francisco Ramalho Jr.; O Bom Burguês (1983), de Oswaldo Caldeira; Jubiabá (1985), de Nelson Pereira dos Santos, no qual Betty Faria foi também a produtora executiva; Perfume de Gardênia (1991), de Guilherme de Almeida Prado, pelo qual ganhou o Prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Brasília; For All, O Trampolim da Vitória (1996), de Luís Carlos Lacerda e Buza Ferraz, que rendeu à atriz o Prêmio de Melhor Atriz no Festival de Punta Del Este; Sexo, Amor e Traição (2003), de Jorge Fernando; Chega de Saudade (2007), de Laís Bodanzky; e Casa da Mãe Joana 2 (2013), de Hugo Carvana.

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A atriz protagonizou o show Betty na estrada (1992), onde cantava músicas que interpretou como atriz no cinema e na televisão. Dirigido pelo coreógrafo Lennie Dale, o espetáculo foi apresentado na boate People, no Rio de Janeiro, seguindo o modelo de pocket-show.
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No teatro, Betty Faria participou de trabalhos, estudos de peças e oficinas de ator nos anos 1960. Em 1965, estreou no teatro como atriz na peça Os Inocentes do Leblon, de Barrilet Gredy, dirigida por Antonio Cabo. Em 1966, atuou em Pequenos Burgueses, de Máximo Gorki, encenada pelo Grupo Oficina, dirigida por José Celso Martinez Correa. Ainda em 1966, fundou, junto com Cláudio Marzo – com quem a atriz se casou no ano seguinte – e Antônio Pedro, o Teatro Carioca de Arte. A companhia chegou a encenar as peças O Bravo Soldado Schweik, de Juroslav Hasek, e A Falsa Criada, de Marivaux, ambas em 1967. Ela trabalhou também em João, Amor e Maria (1966), dirigida por Kleber Santos; Calabar (1973), peça de Chico Buarque e Ruy Guerra, que foi censurada na véspera da estreia; Putz (1976), dirigida por Osmar Rodrigues Cruz; Amor Vagabundo (1982), com direção de Domingos Oliveira; Camaleoa (1994), dirigida por Marília Pêra; e Um Caso de Vida ou Morte (1998), peça de David Mamet, Elaine May e Woody Allen, dirigida por Flávio Marinho e Gilberto Gawronski; o monólogo Shirley Valentine (2009), do original da inglesa Pauline Collins, dirigido por Guilherme Leme; e A Atriz (2015), comédia de Peter Quilter, produzida por Marcus Montenegro.

Memórias da pandemia

Depois de personagens de sucesso nas novelas A Força do Querer (2017) e A Dona do Pedaço (2019), Betty Faria tinha acabado de gravar uma participação como ela mesma, ao lado do colega Ary Fontoura, em Salve-se Quem Puder, quando a Covid-19 chegou ao Brasil. Pela primeira vez na história, a Globo interrompeu a gravação de todas as suas novelas e programas de entretenimento, enquanto o país inteiro se fechava na tentativa de conter e entender o novo vírus. Em abril de 2021, às vésperas de completar 80 anos, ela deu um depoimento ao Memória Globo, dividindo suas experiências e reflexões sobre o período de mais de um ano de isolamento.

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Memórias da Pandemia: Betty Faria

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