A cada episódio, em um total de cinco, um repórter registrava um tema diferente relacionado à intolerância. Na estreia, Ernesto Paglia falou sobre o conflito entre Israel e Palestina. O grupo terrorista espanhol ETA foi tema da segunda reportagem, assinada por Marcos Uchoa. Sandra Annenberg falou sobre os curdos, a maior população apátrida do mundo, na terceira matéria. Caco Barcellos passou duas semanas em Angola, acompanhando o trabalho da organização não governamental Médicos Sem Fronteiras, e produziu a quarta reportagem da série. Marcos Losekann assinou a última matéria e falou sobre o Irã.
A reportagem de Caco Barcellos e do repórter cinematográfico Marcos Antônio Gonçalves - 'Angola, a Agonia de um Povo' - conquistou o Prêmio Líbero Badaró, em 2001. A matéria foi resultado de uma informação do relatório do Fundo das Nações Unidas para Infância (Unicef) que apontava o país como o pior lugar para uma criança nascer.
A reportagem premiada mostrava a situação de miséria e pobreza do povo angolano e as principais consequências de uma guerra civil que matou mais de 200 pessoas por dia e deixou bilhões de doentes e famintos.
Na quarta reportagem da série sobre intolerância, Caco Barcellos aborda o problema das guerras nos países da África, Jornal Nacional, 21/12/2000.