Quando o Hoje foi criado, em 1971, o objetivo era ser uma revista eletrônica voltada para as mulheres. A edição de sábado se tornou muito popular na primeira década, com ênfase em matérias de cultura e comportamento, seções caras ao telejornal até hoje.
Em 1981, o JH tornou-se mais noticioso, uma espécie de “Jornal Nacional do horário do almoço”, com espaço para comportamento, artes e espetáculos. Em 2015, investiu-se em um formato com ainda mais hard news, reduzindo quadros e séries.
Confira os apresentadores que já passaram pelo JH. Sandra Annenberg foi a que mais tempo ficou na bancada do telejornal: foram 16 anos ininterruptos.
A edição de sábado do Hoje, exibida pela primeira vez em 1974, tinha um tom experimental. Além do factual, as principais notícias da semana eram revisitadas, e havia um destaque maior às matérias de cultura e comportamento. O jornal também exibia receitas de culinária, previsões astrológicas e entrevistas com personalidades.
O primeiro cenário se restringia a um painel e uma bancada. Ao longo dos anos, o visual foi se modernizando, acompanhando o aparato tecnológico da época. Em abril de 2001, o telejornal passou a ser apresentado direto da redação. O cenário que estreou em 2014 foi premiado com a medalha de prata no Festival de Filme e Televisão de Nova York, na categoria melhor inovação.
Na época em que estreou o Jornal Hoje, o país vivia sob a censura imposta pelo regime militar. Todas as emissoras da época sofreram com restrições ao seu conteúdo. Outra curiosidade é que o telejornal já contou, em sua equipe, com dois expoentes da literatura brasileira: Otto Lara Resende e Rubem Braga.
Sandra Annenberg recebeu o troféu Mulher Imprensa, em 2008, como a melhor âncora do Ano, e a série Filhos do Coração ganhou o prêmio AMB de Jornalismo na categoria Mude um Destino. Confira outros prêmios.