ANTÁRTIDA
Em uma edição especial, exibida em março de 1987, o diretor e repórter Sérgio Brandão, o cinegrafista Marcelo Alexim e o roteirista Júlio Rodrigues viajaram para a Antártida, onde acompanharam o trabalho de pesquisadores brasileiros na Estação Comandante Ferraz, localizada na Baía do Almirantado. A Estação funcionava o ano inteiro, com dois grupos de pesquisadores que se revezavam, no verão e inverno, desenvolvendo pesquisas na área do geomagnetismo, biologia marinha e meteorologia.
VIAGENS
A equipe do Globo Ciência já esteve na maioria dos laboratórios de universidades e institutos de pesquisas de todos os estados do Brasil. Também viajou a Portugal, França, Estados Unidos, Cuba e China, para mostrar avanços da ciência e progressos tecnológicos
NA ESTRADA
A partir de 2004, o Globo Ciência passou a ser apresentado de diferentes cidades brasileiras – pólos de conhecimento da ciência e da tecnologia – pelo ator Emílio Orciolo Neto. Abordando temas como estresse, clima, vida em sociedade, planejamento urbano e redes de comunicação, o programa fazia a ligação da ciência com o cotidiano.
Em 2005 e 2006, foi o ator Alexandre Piccini quem viajou por vários estados do Brasil, mostrando como a relação da ciência com diversos aspectos da vida social, em especial a educação. Em agosto de 2005, por exemplo, Piccini mostrou aos telespectadores uma escola que mantinha uma sala de informática à disposição dos seus mais de três mil alunos – do ensino fundamental, médio e supletivo. O apresentador entrevistou professores e alunos da instituição, localizada na zona norte de São Paulo, que falaram sobre o impacto da chegada da tecnologia à sala de aula.
NOVA TEMPORADA
Em 2007, Manuel Lampréia Carvalho assumiu a direção-geral do Globo Ciência. A principal orientação do programa continuou a ser a preocupação com o impacto do saber científico na educação. O formato também foi mantido, com o apresentador – naquele ano, o ator Alexandre Piccini – ancorando o programa fora do estúdio. Em 2008, estreou como apresentador o ator e jornalista Alexandre Henderson.
Nos programas da temporada de 2008, Alexandre Henderson esteve em centros de pesquisa no Brasil e no exterior entrevistando especialistas sobre temas que desafiam os cientistas contemporâneos, como os limites éticos na pesquisa das células-tronco, a polêmica entre os defensores do darwinismo e do criacionismo e as particularidades do mundo virtual.
CENTÉSIMA EDIÇÃO
O ano de 2013 foi marcado pelo slogan ‘programão cheio de boas notícias’ no Globo Cidadania, destacando práticas sustentáveis, histórias de transformação social e descobertas científicas. O Globo Ciência levou aos seus telespectadores temas dos mais variados tais como origens da vida, avanços nas pesquisas sobre a AIDS, malefícios e contribuições dos aparelhos eletrônicos, técnicas de fertilização in vitro, tipos de agrotóxicos nos alimentos, e roupas inteligentes.
O programa ainda buscou respostas para vários mistérios: os sonhos, os computadores, o universo, a respiração e os diagnósticos médicos. Por ocasião da comemoração de cem edições no ar, foi ao ar um episódio especial falando de como dormir bem é fundamental para a saúde.
NOVAS TECNOLOGIAS
A temporada 2014 do Globo Ciência abordou sobre os novos métodos para prevenir o câncer de pele, as inovações que possibilitam que portadores de deficiência física se locomovam melhor, os mistérios por trás do sono e as tecnologias que ajudam atletas amadores adeptos da corrida. Também foram temas centrais do Globo Ciência as novas tecnologias que podem ajudar a tornar os centros urbanos mais seguros e funcionais e o processo de construção civil.
O programa abordou ainda as seguintes questõs sobre novas tecnologias: Como surgiu o telégrafo? E a internet? Quais são as novas tendências na área de combustíveis alternativos? Como a ciência tem contribuído para a conservação dos alimentos? Por que a tecnologia é tão atrativa aos jovens? Qual será o futuro do armazenamento de dados? O que há por trás do GPS e do celular?