No dia 5 de agosto de 2010, uma explosão bloqueou o acesso à mina de San José, no deserto do Atacama, no Chile, deixando 33 trabalhadores presos a cerca de 700 metros de profundidade, num refúgio de 50m2, em condições extremamente insalubres. Apenas 17 dias após o acidente, o grupo foi localizado. A partir de então, teve início a maior operação de resgate da história da mineração.
A previsão era que somente em dezembro os mineiros seriam resgatados, mas no dia 12 de outubro, após 69 dias de confinamento, os 33 homens, um por um, começaram a ser içados à superfície por uma cápsula construída especialmente para o salvamento. Menos de 24 horas depois de o primeiro trabalhador reencontrar sua família, todos já tinham deixado o abrigo subterrâneo, marcando o sucesso da operação conduzida pelas autoridades chilenas.
EXCLUSIVO MEMÓRIA GLOBO
Entrevista exclusiva do jornalista Carlos de Lannoy ao Memória Globo em 08/07/2013, sobre a cobertura do resgate de mineradores do Chile, em acidente ocorrido em 05/08/2010.
EQUIPE E ESTRUTURA
A luta dos mineiros pela sobrevivência e a corrida contra o tempo das equipes de resgate foram acompanhadas por todo o planeta. Assim como as TVs do mundo inteiro, a Globo deu destaque ao drama dos trabalhadores chilenos em seus telejornais.
A repórter Sônia Bridi e o cinegrafista Paulo Zero foram os primeiros enviados especiais da emissora a chegarem ao deserto do Atacama. Logo depois que os mineiros foram localizados, os dois desembarcaram no Chile com a missão de produzir uma reportagem especial para o Fantástico.
Em outubro, quando já estava próximo a ser concluída a perfuração do túnel por onde os mineiros seriam içados, Carlos de Lannoy e Emiliano Fabris foram acompanhar de perto a tão aguardada operação de resgate. Diariamente, a equipe da Globo enviava material e fazia entradas ao vivo nos principais telejornais da emissora. Para reforçar a cobertura, os repórteres José Roberto Burnier e Marcelo Benincassa também foram enviados à região. Os dois chegaram ao deserto do Atacama no dia 13 de outubro, quando o penúltimo mineiro chegava à superfície.
A equipe do Profissão Repórter, que produziu uma edição do programa sobre o resgate dos 33 mineiros, foi ao Chile duas vezes. A primeira foi no início de setembro, quando o acidente na mina de San José completava um mês. A segunda, em outubro, para acompanhar a operação de salvamento.
OS PRIMEIROS SINAIS DE VIDA
O acidente na mina de San José, no deserto do Atacama, foi notícia no Jornal Hoje de 23 de agosto, um dia após os trabalhadores serem localizados a 700 metros de profundidade. Através de uma sonda enviada da superfície, os mineiros mandaram um bilhete no qual informavam que todos os 33 homens estavam bem. O primeiro sinal de vida após 17 dias de silêncio foi motivo de comemoração em todo o país. Naquele momento, a previsão era que o resgate poderia levar até quatro meses, tempo previsto para a escavação de outro túnel.
A partir de então, o drama dos mineiros chilenos passou a ser acompanhado por todo o planeta. Na Globo, a notícia ganhou destaque em diferentes telejornais. Em 24 de agosto, o Jornal Nacional informou que, naquele dia, autoridades do Chile haviam conseguido o primeiro contato por telefone com os 33 trabalhadores. Já as primeiras imagens dos mineiros foram exibidas pelo Bom Dia Brasil em 27 de agosto. No vídeo, divulgado pelas equipes de resgate, eles estavam mais fracos e abatidos. Ainda assim, com bom humor, alguns explicaram como dividiam as tarefas e o que faziam para passar o tempo. A mesma sonda que levou o primeiro sinal de vida à superfície passou a abastecê-los com alimentos, água e artigos de primeira necessidade.
Reportagem sobre os trabalhadores soterrados numa mina de cobre no Deserto do Atacama, no Chile, com imagens do interior do refúgio de 50m2 onde os mineiros ficaram confinados. Bom Dia Brasil, 27/08/2010.
REPORTAGEM ESPECIAL DO FANTÁSTICO
No primeiro domingo após os mineiros serem localizados, o Fantástico apresentou um material especial sobre o acidente na mina de San José. A reportagem, com mais de 20 minutos, abriu o programa de 29 de agosto. Para mostrar a rotina de trabalho numa mina e, principalmente, os planos de emergência no caso de um acidente, o apresentador Zeca Camargo conheceu uma mina de cobre em Caraíba, no sertão da Bahia. Ele e o repórter cinematográfico Eduardo Torres desceram a 1050 metros de profundidade. No Rio de Janeiro, a jornalista Patrícia Poeta conversou com o coronel Marcelo Canetti, médico do corpo de bombeiros, e Moacyr Duarte, pesquisador em análise de emergência da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), sobre as condições em que se encontravam os mineiros chilenos.
No deserto do Atacama, Sônia Bridi e Paulo Zero visitaram o acampamento improvisado que se formou nas proximidades da mina de San José, batizado de Esperança. Desde o acidente, parentes dos trabalhadores se estabeleceram no local para acompanharem de perto toda a operação de salvamento. A repórter conversou com algumas dessas pessoas. Emocionadas, elas não escondiam a euforia por terem descoberto que os 33 homens estavam vivos após 17 dias de buscas.
Reportagem de Sônia Bridi e Paulo Zero sobre o acidente que deixou 33 trabalhadores presos em uma mina de cobre no Chile, o acampamento que se formou em torno do local e a reação dos chilenos ao drama dos mineiros. Fantástico, 29/08/2010.
Além de explicar como foi o acidente e relembrar a cronologia dos acontecimentos, Sônia Bridi mostrou o local onde a máquina perfuradora escavaria o túnel para resgatá-los e falou sobre como seria essa operação. Também destacou trechos de mensagens enviadas pelos mineiros, que relatavam a vida lá embaixo e faziam declarações de amor a suas famílias. Ao final da reportagem, Sônia Bridi respondeu, ao vivo, no estúdio do Fantástico, às perguntas de Patrícia Poeta e Zeca Camargo sobre o trabalho que realizou no Chile em parceria com Paulo Zero.
Um mês sob a terra
Em 5 de setembro, quando o acidente na mina de San José completou um mês, o Fantástico fez uma reportagem sobre os riscos do isolamento total à saúde física e psíquica do indivíduo e os limites de cada um diante de uma situação tão adversa como a dos trabalhadores chilenos. Em Nova York, o correspondente Rodrigo Alvarez entrevistou um dos astronautas da nave espacial Apolo 7, Walter Cunningham, e mostrou cenas do documentário Total Isolation, da BBC, no qual voluntários ficaram confinados num quarto escuro, sozinhos, durante 48 horas. O experimento tinha como objetivo tentar entender como o ser humano reagia numa situação de isolamento extremo. Ainda naquela edição, o programa dominical exibiu um vídeo feito na semana anterior mostrando os mineiros mais bem dispostos depois que começaram a receber mantimentos, remédios, água, comida quente e outras coisas para diminuir o desconforto dos dias sob a terra.
A NOTÍCIA IN LOCO
Os enviados especiais da Globo Carlos de Lannoy e Emiliano Fabris chegaram ao deserto do Atacama em 7 de outubro, dois dias antes de ser concluída a perfuração do túnel por onde os mineiros seriam resgatados. Os correspondentes mandavam material diariamente para o Bom Dia Brasil, Jornal Hoje, Jornal Nacional e Jornal da Globo, além do Fantástico.
Hospedada em Copiapó, a cerca de 50 quilômetros da mina de San José, todos os dias a equipe chegava cedo ao acampamento Esperança em busca de informações oficiais e também de entrevistas com os parentes dos trabalhadores soterrados. “Procurávamos as famílias para conversar sobre a história deles, a expectativa do resgate e registrávamos os momentos de emoção que ocorriam a todo instante, como as cartas que os mineiros mandavam para as mulheres e os filhos, mensagens de esperança, grupos de oração”, conta Carlos de Lannoy.
A estrutura do acampamento era precária e improvisada, dificultando o trabalho dos repórteres, que disputavam espaço com mais de mil jornalistas estrangeiros para instalar seus equipamentos, fazer entradas ao vivo e obter informações com as autoridades chilenas. Segundo Lannoy, a geração de imagens para as reportagens era difícil, a internet instalada no local caía diversas vezes ao longo do dia e havia fila de espera para a utilização do satélite. “Como todos os jornais da casa queriam reportagens sobre o resgate, em alguns casos, tivemos que viajar até o nosso hotel em Copiapó, duas ou três vezes por dia, para assegurar uma boa geração utilizando o nosso kit correspondente”, explica o jornalista.
Reportagem de Carlos de Lannoy sobre a conclusão do túnel para o resgate dos trabalhadores presos em uma mina de cobre no Chile e como seriam as operações para retirá-los. Fantástico, 10/10/2010.
A EXPECTATIVA PELO INÍCIO DO RESGATE
Como o Bom Dia Brasil anunciou na manhã de 12 de outubro, o momento mais esperado do complexo resgate dos trabalhadores soterrados há mais de dois meses estava chegando. A previsão era que o primeiro mineiro saísse até meia-noite. Além da reportagem de Carlos de Lannoy sobre os últimos ajustes para o início da operação, o telejornal contou com a participação do pesquisador Moacyr Duarte, da COPPE/UFRJ (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia / Universidade Federal do Rio de Janeiro). No estúdio, os apresentadores Renato Machado e Ana Luiza Guimarães conversaram com o especialista em analise de situações de emergência, que falou sobre o resgate e avaliou os possíveis problemas que poderiam surgir durante o trabalho das equipes.
O assunto foi destaque nos principais noticiários durante todo o dia. Na expectativa pelo início do resgate, Carlos de Lannoy e Emiliano Fabris passaram a noite anterior no acampamento, dormindo no carro. “Voltamos para o hotel apenas para tomar banho e comer alguma coisa, pois havia informações de que os mineiros poderiam ser resgatados a qualquer momento. Na madrugada do dia 13, quando finalmente eles começaram a ser retirados, nós estávamos há mais de 40 horas sem dormir, fazendo reportagens para todos os jornais da casa e produzindo entradas ao vivo”, conta Lannoy.
O primeiro mineiro resgatado
Às 0h10, um plantão da Globo narrado pelo apresentador William Waack anunciou o resgate do primeiro mineiro. Foram transmitidas imagens ao vivo do momento em que Florencio Avalos chegou à superfície.
A TV Nacional do Chile foi a única que teve permissão para gravar todas as etapas da mega operação. Impedidos de se aproximarem, os jornalistas estrangeiros tinham que ficar a uma distância de cerca de 500 metros do local onde foi aberto o túnel, acompanhando tudo de um telão. Além disso, uma webcam, ligada a um cabo de fibra ótica vindo da superfície por um dos pequenos túneis auxiliares, permitiu que o mundo acompanhasse a movimentação dentro do abrigo, antes de cada mineiro entrar na cápsula. As imagens também ajudaram os operadores do guincho a controlar a descida e assim evitar que a cabine batesse com muita força no solo.
Quando o Jornal da Globo começou, todos aguardavam a chegada de Mário Sepulveda, o segundo mineiro resgatado. Ao longo daquela edição, além de reportagens e entradas ao vivo de Carlos de Lannoy, foram exibidas as primeiras imagens de Mario já na superfície.
Imagens ao vivo do resgate de um dos mineiros presos por 69 dias em uma mina de cobre no Chile. Jornal da Globo, 12/10/2010.
A partir de então e ao longo de todo o dia 13, a Globo exibiu plantões com imagens ao vivo direto da mina de San José. Mais uma vez, os principais telejornais da emissora tiveram suas edições voltadas para a grande notícia do dia, com a participação de especialistas em situações de emergência e também dos enviados especiais ao local do acidente. Além de mostrarem o resgate dos trabalhadores, as reportagens falavam sobre os aspectos médicos e psicológicos que deveriam ser levados em conta naquela situação. Sobre o tema foram entrevistados médicos e psicólogos.
A operação de salvamento terminou em menos de 24 horas, antes do previsto pelas autoridades chilenas. Num plantão exibido logo depois da novela Passione, a apresentadora Christiane Pelajo anunciou o resgate de Luis Urzúa, um dos líderes do grupo.
REFORÇO NA COBERTURA
Em 13 de outubro, o correspondente José Roberto Burnier e o repórter cinematográfico Marcelo Benincassa foram enviados pelo Fantástico ao deserto do Atacama. Além de produzirem material para o programa, a ideia era que ajudassem a equipe que já estava lá na cobertura diária.
A dupla chegou ao local em tempo de testemunhar a explosão de alegria que tomou conta do acampamento quando o último mineiro emergiu, são e salvo, à superfície. Naquela noite mesmo, Burnier conversou ao vivo com Christiane Pelajo e William Waack no Jornal da Globo.
José Roberto Burnier relata detalhes da cobertura: “Saímos de São Paulo sem nada marcado. Não havia mais hotéis disponíveis em Copiapó, nem carros para alugar. Eram milhares jornalistas na região. No aeroporto, arrumamos um taxista corajoso que nos levou à mina de San José. Durante o trajeto, paramos por cinco minutos num mercadinho e compramos mantimentos. Chegamos lá às 22h, registramos tudo o que vimos, subimos para o local onde estavam os links das TVs do mundo inteiro e entramos ao vivo no Jornal da Globo. Depois fomos preparar o material do Bom Dia Brasil. Fomos dormir às 4h, dentro do carro, a zero grau de temperatura. Às 5h30 já estávamos acordados para entrar ao vivo no Bom Dia Brasil”.
O sucesso da maior operação de resgate da história da mineração fez com que a popularidade do presidente chileno Sebastián Piñera, que acompanhou de perto todo o processo, subisse 11%. Além disso, uma onda nacionalista mobilizou o país, e os mineiros de San José tornaram-se heróis nacionais.
José Roberto Burnier fala ao vivo sobre o resgate dos últimos mineiros no Chile e o clima de alegria no acampamento Esperança, que se formou ao redor da mina de San José. Jornal da Globo, 13/10/2010.
UMA CONVERSA EXCLUSIVA COM CARLOS BARRIOS
Na madrugada de domingo, apesar da enorme concorrência – mais de 1500 jornalistas atrás da mesma história – a equipe da Globo conseguiu uma entrevista exclusiva com um dos mineiros resgatados. A conversa com Carlos Barrios, 13º a ser içado do refúgio subterrâneo, aconteceu em Tierra Amarilla, município vizinho a Copiapó. “Saímos de lá às 6h30, com 54 minutos de entrevista. Passamos o dia mandando o material para o Brasil que foi ao ar naquele domingo.”, conta Burnier. A reportagem foi exibida pelo Fantástico em 17 de outubro. Na entrevista, Barrios contou detalhes do momento em que aconteceu o desmoronamento, como o grupo reagiu nas primeiras horas e o que fizeram para sobreviver ao longo dos 69 dias que passaram sob a terra.
Entrevista exclusiva de José Roberto Burnier com Carlos Barrios, um dos 33 mineiros resgatados no Chile, Fantástico, 17/10/2010.
PROFISSÃO REPÓRTER – A DISPUTA PARA CONTAR PRIMEIRO A HISTÓRIA
O Profissão Repórter também acompanhou o inédito e bem sucedido resgate dos mineiros chilenos. Além de mostrar detalhes da operação e a festa pela chegada dos trabalhadores à superfície após mais de dois meses soterrados, o programa destacou os bastidores da cobertura no acampamento Esperança.
Reportagem sobre os bastidores da cobertura jornalística do resgate dos mineiros no Chile. Profissão Repórter, 19/10/2010.
O repórter Caco Barcellos, que chegou ao local no dia do resgate, faz uma análise do circo que foi armado por alguns jornalistas estrangeiros em torno da operação de salvamento daqueles 33 homens: “Ali estava presente a turma que corre para contar primeiro a história, que era a maioria, e a turma que estava lá para fazer documentários e contar uma reportagem, tentando mostrar porque aquilo estava acontecendo daquela maneira. Acho uma loucura, uma bobagem, correr para contar primeiro a história. Porque, por exemplo, eu saí da minha casa para cobrir um acontecimento que vi acontecer diante de um telão. Quem estivesse em casa estaria muito mais bem informado do que eu, pois, além da imagem do pool transmitida para o mundo inteiro, tinha ainda acesso à informação de todas as agências do mundo, com o apresentador da TV sendo permanentemente abastecido com novas informações. Ou seja, estava muito mais bem informado do que o repórter que estava ali, acompanhando aquela história diante de um telão. Se eu estivesse ali com a intenção de contar primeiro, imagina a frustração. E não há episódio importante no mundo hoje em que não estejam câmeras, não uma, mas centenas delas registrando”.
Por isso acho que correr atrás para contar primeiro a história será sempre frustrante daqui para frente. Agora, o papel de chegar ao local do acontecimento para contar melhor e explicar, para isso não haverá equipamento do mundo que substitua o repórter, pelo menos essa é a minha esperança. Acho que o futuro vai exigir que o repórter tenha as ferramentas e as habilidades para contar melhor as histórias. Ele tem de estar muito bem informado, dominar aquele assunto, talvez até ser um especialista naquele assunto, para poder chegar e explicar o que está acontecendo. Nessa cobertura do Chile, isso para mim ficou muito claro”.
Os repórteres do Profissão Repórter Thiago Jock e Mariane Salerno fizeram a primeira viagem à mina de San José no início de setembro, quando completou um mês do acidente. Na ocasião, havia cerca de 200 jornalistas no local, acompanhando o drama das famílias instaladas no improvisado acampamento. Quando, um mês depois, Thiago Jock retornou ao local – dessa vez, acompanhado pelo repórter cinematográfico Wellington Almeida – já tinham mais de mil jornalistas credenciados. E esse número só crescia. No dia do resgate, eram tantos repórteres estrangeiros, que Caco Barcellos só conseguiu uma credencial da imprensa local.
Reportagem de Thiago Jock com imagens exclusivas do acampamento Esperança, do túnel por onde eram mandados alimentos e o hospital de campanha preparado para atender os mineiros que seriam resgatados no Chile. Profissão Repórter, 19/10/2010.
Com a ajuda do engenheiro Oscar Piño, responsável pelo saneamento básico do acampamento, o Profissão Repórterconseguiu ter acesso a locais onde a entrada de jornalistas não era permitida. O programa mostrou o túnel por onde eram mandados alimentos e outros mantimentos e o hospital de campanha que estava sendo montado para receber os mineiros. A equipe também acompanhou a festa organizada por parentes e amigos pela chegada do mineiro Pedro Cortez em casa.
Em 14 de outubro Caco Barcellos conseguiu, junto com duas equipes de TV – uma japonesa e outra inglesa – se aproximar da saída do túnel por onde chegaram os mineiros e mostrar a cápsula Fênix 2, fabricada especialmente para a operação de resgate.
No dia 17, o último desafio da reportagem foi vencido. Com a ajuda de Oscar, que mais uma vez colaborou com a reportagem, Thiago Jock e Wellington Almeida conseguiram entrar na mina de San José. Os dois percorreram cerca de 700 metros a partir da entrada principal, mas não conseguiram chegar ao local onde houve o desmoronamento que bloqueou o acesso à mina.
FONTES
Depoimento concedido ao Memória Globo por: Caco Barcellos (12/11/2010), William Bonner (07/03/2012); Informações cedidas por: Carlos de Lannoy (19/09/2012) e José Roberto Burnier (19/09/2012); Bom Dia Brasil, 27/08/2010, 11-13/10/2010; Fantástico, 29/08/2010; Jornal da Globo, 12-13/10/2010; Jornal Hoje, 11-13/10/2010; Jornal Nacional, 24/08/2010, 11-13/10/2010; Profissão Repórter, 19/10/2010; “O reality show de 1 bilhão de telespectadores”, In Veja, 20/10/2010; MELLO, Patrícia Campos. “Resgate aumenta aprovação a Piñera”, In O Estado de S. Paulo, 14/10/2010; “Chi, chi, chi! Le, le, le!”, In O Globo, 14/10/2010.