João Paiva Chaves começou a trabalhar na Globo em dezembro de 1965, no setor de Serviços Gerais, então chefiado por Tatiana Memória. Em 1967, assumiu a chefia do departamento, onde permaneceu até o fim de 1969. Durante seus dez primeiros anos na Globo, conciliou o trabalho na emissora com a carreira militar.
De 1970 a 1972, atuou na Assessoria Executiva (Assex) da Direção-Geral da Rede Globo, então ocupada por Walter Clark. Também faziam parte da Assex Homero Icaza Sanches, Paulo César Ferreira e João Carlos Magaldi. A Assex trabalhava junto ao Conselho Executivo, formado por Walter Clark, Joe Wallach, José Ulisses Arce e José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni.
Em 1973, Paiva Chaves tornou-se diretor de Relações Públicas, área recém-criada. Ocupou o cargo até 1977, data da saída de Walter Clark da Globo. Como diretor de Relações Públicas, criou o Centro de Documentação (Cedoc), entre outras realizações.
Entre 1977 e 1980, atuou como diretor-adjunto da Superintendência Executiva, ocupada por Joe Wallach. É dessa época a primeira organização da Globo em centrais. Entre as atribuições de Paiva Chaves, estava a mediação da relação entre os diretores de centrais, diretores regionais e a Superintendência Executiva.
Paiva Chaves deixou a Globo em junho de 1980, após a substituição de Joe Wallach por Miguel Pires Gonçalves na Superintendência Executiva. Ingressou, então, na empresa Odebrecht, onde dirigiu as áreas de Desenvolvimento de Negócios e Relações Institucionais. Foi responsável pela implantação da política de comunicação da Odebrecht. Aposentou-se em 2008, depois de 28 anos de trabalho no grupo.
FONTE:
Depoimento concedido ao Memória Globo por João Paiva Chaves em 08/10/2001 |