Em 1967, Gilnei Rampazzo ingressou na primeira turma da Escola de Comunicação da Universidade de São Paulo (USP). No primeiro ano de curso, conseguiu um estágio no jornal 'Última Hora' e, em seguida, começou a trabalhar na 'Folha da Tarde'. Em 1973, depois de um breve período trabalhando na área de publicidade, voltou às redações, agora no jornal 'O Estado de S. Paulo', inicialmente como copidesque e chegando a subeditor de Política. Em 1977, tornou-se coordenador de Política da sucursal do jornal em Brasília. Ainda na sucursal, seria secretário de redação.
Em 1981, trocou a sucursal brasiliense de 'O Estado de S. Paulo' pela da revista 'IstoÉ', onde trabalhou quase dois anos. Começou a trabalhar na 'Globo' em 1983, convidado pelo então chefe da sucursal de Brasília, Antonio Britto. Sua função era de coordenador do noticiário nacional, com responsabilidade sobre os telejornais de rede, o 'Jornal Hoje', o 'Jornal Nacional' e o' Jornal da Globo' – à exceção do 'Bom Dia Brasil'. Chegou a fazer algumas participações no vídeo, como comentarista de política.
Como coordenador, participou de coberturas importantes, como a da campanha Diretas Já e dos comícios por eleições diretas para a Presidência da República. Passou a ocupar o cargo de editor regional da Globo em Brasília em 1985. À época, cobriu a derrota da emenda Dante de Oliveira e a eleição de Tancredo Neves, que morreria em seguida, antes da posse. Durante os anos 1980, ainda acompanhou a cobertura de fatos importantes, como a eleição para o Senado e para a Câmara dos Deputados em 1986, o Plano Cruzado, no mesmo ano, e a Assembleia Constituinte, em 1988. Em 1989, participou da cobertura das eleições para presidente, as primeiras do país por voto direto depois de 29 anos. Ainda chegou a cobrir o Plano Collor, plano de estabilização econômica anunciado logo após a posse de Fernando Collor de Mello como presidente, em seguida, deixou a Globo.
Posteriormente, no início dos anos 1990, junto com os jornalistas Luiz Gonzáles, Woile Guimarães e Wianey Pinheiro, Gilnei Rampazzo fundou a GW Comunicação. É casado, há mais de 30 anos, com a jornalista Eliane Cantanhêde, com quem tem duas filhas.
FONTES:
Depoimentos concedidos ao Memória Globo por Gilnei Rampazzo em 14/02/2004 e 17/02/2004. |