Alex Escobar da Silva trilhou um caminho inusitado até chegar ao jornalismo esportivo. Desde muito novo, já estudava inglês, conhecimento que o credenciou para tentar uma carreira no turismo. Foi comissário de bordo de algumas companhias aéreas e chegou a morar por três meses na Arábia Saudita. Entre suas atribuições como comissário estava a locução de bordo. Um colega de trabalho tinha um contato na rádio JB FM e, em janeiro de 2000, depois de passar em um teste na rádio, largou a função de comissário e foi ser locutor. Em 2003, um acaso trouxe a oportunidade de ir para a TV. Quando estava em um churrasco, conheceu um diretor do canal a cabo Première, que transmite jogos em esquema de pay per view e é administrado pelo SporTV. Virou comentarista de futebol. Depois de passar quase cinco anos como comentarista do SportTV, Alex Escobar foi convidado para trabalhar na Globo, em fevereiro de 2008. Desde então, cobriu Copas do Mundo de Futebol e Jogos Olímpicos. Passou pelo 'Esporte Espetacular' e apresenta o 'Globo Esporte' no Rio de Janeiro. Escobar também narra os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro desde 2017.
Filho do gráfico Antônio Andrade da Silva e da dona de casa Edilma Escobar da Silva, Alex Escobar foi comissário de bordo, crooner de uma banda que tocava em bailes e cursou alguns períodos da faculdade de letras. Desde muito novo, já estudava inglês, conhecimento que o credenciou para tentar uma carreira no turismo. Logo que terminou o ensino médio, em 1994, foi trabalhar na Varig como atendente de reservas. Fez um curso de comissário de voo e passou por outras duas empresas aéreas: a Vasp e a Transair (hoje ABSA – Aerolinhas Brasileiras SA). Ficou nessa última por três anos, período em que viajou pelo nordeste do Brasil, pelo Caribe e até para a Arábia Saudita. Chegou a morar por três meses no país do Oriente Médio. A Transair fretava aviões que levavam peregrinos muçulmanos a Meca.
Entre suas atribuições como comissário estava a locução de bordo. Um colega de trabalho tinha um contato na rádio JB FM e foi assim que Alex Escobar começou seu caminho em direção à carreira que sempre quis. Em janeiro de 2000, depois de passar em um teste na rádio, largou a função de comissário e foi ser locutor. Ficou na JB FM por cinco anos e, durante parte desse período, trabalhou de madrugada. Foi nessa época que cursou cinco períodos da faculdade de letras.
Alex Escobar, que adora futebol, é torcedor do América, um time tradicional do Rio de Janeiro, sem maior rivalidade com os chamados quatro grandes – Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco. Essa posição de neutralidade contribuiu para que fosse escolhido como apresentador do programa 'Rock Bola', da Rádio Cidade. Trabalhou no programa, misturando humor e futebol, de 2002 a 2005.
SporTV
Em 2003, um acaso trouxe a oportunidade de ir para a TV. Quando estava em um churrasco, conheceu um diretor do canal a cabo Première, que transmite jogos em esquema de pay per view e é administrado pelo SporTV. Virou comentarista de futebol. O primeiro jogo que comentou foi disputado no campo do América. Era um Fluminense x Figueirense.
Alex Escobar sempre gostou de assistir a jogos de futebol preocupado em entender a tática dos times e os mecanismos das jogadas, fruto das orientações do pai botafoguense que o levava para ver as partidas no estádio. Aliou o entendimento de futebol à irreverência do Rock Bola para se tornar um comentarista diferenciado, tentando sempre fugir do óbvio, sem pretender que sua opinião fosse a verdade absoluta.
Em 2005, saiu do rádio e se estabeleceu exclusivamente como comentarista do Sport TV. Além dos comentários nos jogos, participou pelo canal a cabo de programas de debates como o 'Arena Sport TV' e o 'Tá na Área'. Em 2006, fez parte da equipe de jornalistas enviada pela Globo para cobrir a Copa do Mundo da Alemanha. Participou da transmissão da cerimônia de abertura e trabalhou ao lado do narrador Milton Leite na transmissão de dezenas de jogos. Escobar diz que sentiu “um orgulho tremendo” quando foi escalado para comentar a final da Copa, junto com Paulo César Vasconcellos, com narração de Luís Carlos Júnior. Naquele jogo, a Itália foi campeã na disputa contra a França.
EXCLUSIVO MEMÓRIA GLOBO
Webdoc sobre a cobertura da Copa da Alemanha (2006), com entrevistas exclusivas.
TV Globo
Depois de passar quase cinco anos como comentarista do Sport TV, Alex Escobar foi convidado para trabalhar na Globo, em fevereiro de 2008. Começou como comentarista da rodada de futebol no 'Bom Dia Rio' e, meses depois, foi chamado para comentar os jogos do Campeonato Brasileiro no 'Bom Dia Brasil', enquanto Tadeu Schmidt estava cobrindo as Olimpíadas em Pequim. Na volta, Tadeu foi para o 'Fantástico' e Escobar assumiu seu lugar como apresentador do bloco de esportes do telejornal.
Foi pelo 'Bom Dia Brasil' que Alex Escobar cobriu sua segunda Copa do Mundo, a de 2010, na África do Sul. Sua experiência no evento ficou marcada pelas agressões verbais que sofreu de Dunga, o técnico da seleção brasileira, durante uma entrevista coletiva.
EXCLUSIVO MEMÓRIA GLOBO
Webdoc sobre a Copa da África do Sul (2010), com entrevistas exclusivas.
Globo Esporte
Alex Escobar participou do 'Bom Dia Brasil' por três anos, até ser convidado, em 2011, para fazer parte de uma renovação no 'Globo Esporte' do Rio de Janeiro. A experiência bem-sucedida, implementada em São Paulo com o apresentador Tiago Leifert, impulsionou a iniciativa da Globo de regionalizar o programa esportivo, que vai ao ar antes do 'Jornal Hoje'.
Alex Escobar foi o escolhido para apresentar o 'Globo Esporte' e desenvolver junto com a equipe uma maneira mais coloquial e espontânea de conduzir o programa. Ele diz que esporte é entretenimento, e por isso o desafio é noticiar e divertir. Com uma liberdade maior para criar, a equipe do 'Globo Esporte' produzia quadros como o 'Cafezinho com o Escobar'. O apresentador embarcava na van do programa munido de uma mesinha de ferro, duas cadeiras e uma garrafa térmica de café para conversar com os torcedores nas ruas sobre a rodada do futebol. Quando um jogador perdia um gol fácil, o 'Globo Esporte' o presenteava com a camisa do Inacreditável Futebol Clube. O programa também já promoveu o campeonato da Liga dos Campeões do Globo Esporte, que reunia times pequenos do Rio de Janeiro cujos nomes eram inspirados em times europeus.
Em 2014, Escobar voltou narrar partidas de futebol, prática que marcou o início de sua carreira no jornalismo. Ele fez sua estreia como narrador da Globo no jogo entre Flamengo e Bangu, válido pelo Campeonato Carioca. A partida serviu como preparação para a Copa do Mundo, onde ele também atuou na nova função.
O retorno à carreira como narrador de futebol caiu no gosto do público e Alex Escobar ganhou espaço nesta função, que exercia em paralelo às atividades na redação do 'Globo Esporte'.
Em 5 julho de 2015, após essa primeira fase no 'GE' fluminense, Escobar arriscou um novo voo: foi chamado para fazer o 'Esporte Espetacular', aos domingos, com Glenda Kozlowski. Um programa de alcance nacional. Ele ficou na função por pouco tempo, até 5 de setembro de 2016. Isso porque após as Olimpíadas o Grupo Globo passou a integrar suas redações, começando com o projeto Esporte. A mudança estrutural motivou uma dança das cadeiras, o que levou Escobar de volta à apresentação do 'Globo Esporte' do Rio de Janeiro.
Além de apresentador, ele integra sempre as equipes deslocadas para cobrir grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo do Brasil em 2014, as Olimpíadas Rio 2016 e a Copa do Mundo da Rússia em 2018.
Carnaval
A paixão pela narração ao vivo e pelo samba levou Escobar a um posto inesperado, abraçado com entusiasmo: o de apresentador do desfile do Grupo Especial do Rio de Janeiro, durante os dois dias de carnaval. Ao lado de Fátima Bernardes, Escobar vira as noites na Sapucaí desde 2017, fazendo comentários e interagindo com convidados no estúdio de vidro montado pela Globo na Avenida. “Eu sou de Bangu, sempre tive uma proximidade de coração e de frequência com a Mocidade Independente de Padre Miguel. Sempre busquei conhecer um pouco das outras escolas, comprava os discos, decorava os sambas-enredo, desde moleque assistia aos desfiles. Quando entrei na Globo, pensei: se tem uma coisa que eu quero fazer é participar um dia da cobertura de carnaval. Quando fui para a transmissão do Grupo Especial, já tinha uma vivência de quatro carnavais de transmissão do Grupo de Acesso. A transmissão para todo Brasil é diferente, tem que ter uma preocupação em explicar as escolas, o que cada uma representa. Foi um sonho de criança, não é clichê, não. É um objetivo que alcancei e que comemoro todos os anos.”
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