Brasil, Quem Paga é Você

Série de Sônia Bridi e Paulo Zero que foi ao ar sobretudo em 2013 explora os principais problemas de infraestrutura pelo país

Por Memória Globo


Em 2013, o 'Fantástico' exibiu a série 'Brasil, Quem Paga é Você', com objetivo de investigar os gargalos de infraestrutura no país. As reportagens de Sônia Bridi e Paulo Zero falaram de portos, usinas, ferrovias, estradas, que são fundamentais para o país crescer e gerar empregos, mas que, por alguma razão, não foram concluídas. O que representou bilhões de reais jogados no lixo.

Estreia da série: Obra de usina no RS está parada há 25 anos. Instalada, a usina poderia gerar 360 megawatts/hora de energia. No Brasil inteiro, 58 linhas de transmissão estão com as obras atrasadas em pelo menos quatro meses. 'Fantástico, 06/01/2013

Após a estreia, em 6 de janeiro, sobre energia elétrica, a série tratou da transposição do Rio São Francisco (20/1), portos e ferrovias (21/4), aeroportos (2/6), estradas (9/6) e hidrovias (10/11).

Em entrevista ao Memória Globo, Sônia Bridi contou que o projeto era parte de uma proposta da Diretora-Geral de Jornalismo da Globo, Silvia Faria. “Em 2013, me voltei para questões da infraestrutura do Brasil, mostrando as obras inacabadas, corrupção e falta de planejamento. Olhando em retrospectiva, antecipamos toda a roubalheira que agora se evidenciou com a Lava-Jato.” E complementa que foi um trabalho que lhe deu orgulho, porque o assunto era necessário. “Fizemos rodovias, ferrovias, portos, aeroportos, custo da energia elétrica, previdência social, saneamento básico. Fizemos obras no Brasil inteiro, que têm problemas relacionados a priorização de gastos, corrupção, que condenam o Brasil a ficar pra trás na rota do desenvolvimento.”

Participaram do quadro: André Modenesi e Ana Pessoa (produção); Flavio Fernandes e Gustavo Visconti (arte); Tiago Ornaghi e Claudio Guterres (edição).

Em 2018, no dia 27 de maio, a dupla voltou ao tema da série, abordando o fato de o Brasil ter o transporte de cargas mais caro e ineficiente do mundo.

Transporte de cargas do Brasil é dos mais caros e ineficientes do mundo