Fórmula 1 - 2006

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Reportagem de Tadeu Schmidt sobre os momentos marcantes da carreira do piloto Michael Schumacher, Bom Dia Brasil, 20/10/2006.

EXIBIÇÃO

12/03/2006 a 22/10/2006

A temporada de 2006 começou no Bahrein, no dia 12 de março. No calendário, a novidade foi a saída da tradicional e veloz etapa da Bélgica, em Spa-Francorchamps, prevista para 17 de setembro e cancelada devido ao atraso de algumas obras no circuito. Sem ela, o calendário ficou com 18 etapas, e não mais 19, como em 2005. O GP do Brasil foi o último da temporada, em 22 de outubro.

Neste ano, 11 equipes participaram da competição, com as estreias da BMW (ex-Sauber), Toro Rosso (ex-Minardi), e a nova Super Aguri. A dança de cockpits teve dois brasileiros como protagonistas. Rubens Barrichello trocou o vermelho da Ferrari pelo preto e branco da Honda (ex-BAR), enquanto o também brasileiro Felipe Massa deixou a extinta Sauber (comprada pela BMW) e foi para a Ferrari. Outros que mudaram de equipe foram Nick Heidfeld, da Williams para a BMW; Takuma Sato, da antiga BAR para a Super Aguri; e Christijan Albers, da Minardi para a Midland. Vitantonio Liuzzi, ex-Red Bull, foi pilotar pela segunda equipe do grupo, a Toro Rosso. O português Thiago Monteiro, que era da Jordan, foi correr pela sua “herdeira”, a Midland; e Jacques Villeneuve, da Sauber, ficou na sucessora BMW. Renault, McLaren, Toyota e Red Bull mantiveram as duplas de pilotos.

A temporada apresentou ainda três pilotos estreantes. O alemão Nico Rosberg, filho de Keke Rosberg, finlandês campeão mundial de 1982, correu pela Williams. O americano Scott Speed pilotou pela Toro Rosso, e o japonês Yuji Ide fez sua primeira temporada na categoria, pela Super Aguri.

Os pneus dos carros ficaram menos duros que os de 2005, quando não podia haver troca de compostos. Em 2006, voltaram os pit stops, e os pneus ganharam mais velocidade. Por causa dos novos motores V8, menores e mais lentos que os antigos V10, à medida que os engenheiros trabalhavam na aerodinâmica, os carros recuperavam aos poucos a velocidade perdida com a redução da potência. A FIA determinou a redução para economizar e tornar os carros mais lentos e seguros. O consumo também foi reduzido. Um V10 gastava 80 litros de combustível a cada 100km, enquanto um V8 precisava de 65 litros para percorrer a mesma distância. A movimentação dos mecânicos, trocando os pneus em poucos segundos, foi uma atração à parte para o público no autódromo e pela TV.