Tião e os filhos de Rose
Apesar das dificuldades financeiras pelas quais passa, a família de Rose vive em harmonia. Aficionada por novelas, a faxineira batizou seus quatros filhos com os nomes de seus artistas preferidos: os gêmeos Tarcísio e Glória e os mais novos Francisco e Regina, em homenagem aos atores Tarcísio Meira, Glória Menezes, Francisco Cuoco e Regina Duarte, respectivamente.
O único capaz de tirar a paz de Rose é o malandro Tião (Aílton Graça), seu ex-marido e pai das crianças. Há alguns anos, ao descobrir as traições do marido, Rose pediu o divórcio e passou a sustentar a casa, já que Tião recebe uma pequena aposentadoria por invalidez e alega não poder fazer esforço algum em função de um problema cardíaco. Na verdade, ele goza de boa saúde e aproveita o tempo livre e o dinheiro que arranca da ex-mulher, aproveitando-se de sua generosidade, para jogar sinuca e cortejar Heloísa (Emanuelle Araújo), secretária da Aromas, que mora na pensão de dona Genoveva (Rosi Campos).
Rose dá dinheiro a Tião
A pensão da Dona Genoveva
A pensão de dona Genoveva (Rosi Campos) fica na mesma vila em que mora a família de Rose (Camila Pitanga). Entre os inquilinos, estão algumas funcionárias da Aroma – Heloísa (Emanuelle Araújo), Suzana (Marcella Valente) e Patrícia (Luana Martau) – e o acomodado Tião (Ailton Graça). Em um estilo bem mãezona, Genoveva cuida de todos, mas está sempre atenta a Bené (Marcello Novaes), pai de seu neto Juca (Rafael Miguel). Ela faz questão de dizer que sua filha Taís (Heloísa Périssé) e ele nunca foram casados e sonha com um príncipe encantado para ela. É uma das que mais torce para que o romance da filha com Sólon (Daniel Boaventura), dono do clube de dança Esplêndido da Glória, dê certo.
A batalhadora Taís é extremamente vaidosa e acredita que Sólon é o homem de sua vida. Só não imagina que ele é um falso argentino galanteador. O malandro é, na verdade, nordestino e casado. Quem fica enlouquecido com o namoro dos dois é Bené, eternamente apaixonado por Taís. Ele é um ótimo sujeito e tem um bom coração, mas a vive decepcionando com as confusões em que se mete. Seu problema não é encontrar emprego, mas não ser demitido. Como vendedor de picolé, ele toma mais sorvete do que o que consegue vender; como pipoqueiro, deixa a carrocinha explodir; como motorista de funerária, ele se esquece de buscar o defunto. Taís até o ama, mas não deixa que seu orgulho a permita admitir isso.
Depois de saber que é adotado, Bené recebe outra notícia que muda sua vida. Dr. Pitágoras (Júlio Levy), um representante do seu falecido pai biológico, conta-lhe que ele é o herdeiro de uma fortuna incalculável. Taís, a essa altura, já não estava com Sólon. Ela já tinha descoberto que ele é baiano, e não argentino, casado e pai de quatro filhos, e que também lhe mentiu o nome. Na verdade, chama-se Solonaldo. Ela acaba se aproximando de Bené, com que se casa grávida. Sólon termina a novela com Genoveva, que passa a ajudá-lo nas apresentações do Esplêndido da Glória.
O pai Pedro
Débora (Guta Gonçalves) e Pedro (Ronny Kriwat) se casaram apaixonados, após o rapaz descobrir que a namorada estava grávida. No entanto, Duda (Bia Arantes), enamorada do jovem, arma uma cilada para que o casal se separe. Ela faz com que Débora a flagre beijando Pedro, sendo que o rapaz era inocente. Débora passa mal ao ver a cena, desmaia e é levada ao hospital às pressas com pressão alta, onde ouve e aceita as explicações do marido. Ela acaba tendo um parto emergencial: o bebê nasce prematuro, e a mãe morre logo em seguida.
Com o falecimento da esposa, Pedro se mostra um pai muito presente. É ele quem amamenta a criança pelo método mamãe-canguru, nesse caso, papai-canguru, um incentivo ao contato pele a pele entre os pais e o recém-nascido de baixo peso. Com o passar do tempo, Pedro se envolve com Érica (Monique Alfradique), a médica que cuidou de Débora, e vence a batalha contra Leda (Ana Cecília), que queria ficar com a guarda da neta.