Tramas Paralelas

 Otávio (José de Abreu) e Beatriz (Natália do Vale) mantêm um casamento de anos e moram com Linda (Rosamaria Murtinho), mãe de Beatriz. Ela sabe que o marido possui alguns casos extraconjugais, mas é incentivada pela mãe a não se separar. Ele, no entanto, faz jus à fama de pegador, mas tende a ouvir a filha Virginia (Paolla Oliveira), quando ela percebe que as atitudes do pai estão extrapolando.   

Edilene (Cynthia Senek) trabalha na casa deles, e junto do pai Cosme (Osvaldo Mil), motorista da família, tem uma rotina intensa de trabalho. A jovem tem uma certa ingenuidade, mas sabe que pode se dar bem com o patrão. Quando percebe o interesse dele, decide investir na relação, pois acredita que o casamento com Beatriz está falido e ele precisa apenas de um incentivo para tomar a atitude de casar-se com ela. Edilene consegue engravidar de Otávio, imaginando que assim ele assumirá a relação. Mas o empresário fica furioso e exige que ela faça um aborto. O procedimento dá errado, a empregada sofre uma forte hemorragia e vai parar em um hospital. A moça morre nos braços do pai e revela que Otávio foi o culpado.

O motorista fica desolado e promete vingança. Ele vai até Rio Vermelho e contrata Chiclete (Sérgio Guizé) para acabar com a vida de Vivi Guedes, para que Otávio sofra a dor de perder uma filha, como ele sofreu.

Após a morte de Edilene, Otávio continua dando suas escapadas e conhece Sabrina (Carol Garcia). A moça era amiga de Edilene e no início reluta em sair com o empresário. Porém, ele dá um flat para a garota de programa e começa a encher a moça de mimos.

Depois de um tempo, Beatriz ficará arrasada ao saber que Otávio foi o responsável pela morte de Edilene. Após ouvir Vivi colocar o pai contra a parede, a dondoca toma a decisão de se separar. Diante do sofrimento da mulher e da pressão da filha, Otávio faz as malas.

Beatriz tenta refazer sua vida e se envolve com Zé Hélio (Bruno Bevan), apesar de achar que o relacionamento com um homem mais novo não teria futuro. Mas o amor fala mais alto e os dois decidem oficializar a união com as bênçãos das famílias. Otávio, mesmo resistente à ideia da separação, aceita a nova fase da ex-esposa e mantém a amizade e o respeito pelos anos de convívio.  

Vivi Guedes (Paolla Oliveira) é uma digital influencer de muito sucesso. Com a ajuda da fiel escudeira Kim (Monica Iozzi) e do fotógrafo Téo (Rainer Cadete), suas postagens têm milhares de seguidores nas redes sociais.

Mas a vida de Vivi não é só glamour. Depois de anos namorando o investigador Camilo (Lee Taylor), a it girl se viu envolvida em uma paixão avassaladora por Chiclete (Sérgio Guizé). O justiceiro foi contratado para acabar com a vida da modelo, mas os dois acabam se envolvendo. No dia do casamento com Camilo, o investigador apronta uma vingança: exibe durante a cerimônia imagens da traição da noiva com o forasteiro. Vivi foge da igreja com Chiclete e inicia um romance.

O investigador não sossega e começa a investigar a vida de Chiclete. O policial vai até Rio Vermelho ouvir conhecidos do justiceiro, que lhe contaram sobre o ofício dos Ramirez e da alma que ele foi encomendar em São Paulo. Camilo chega à conclusão de que Chiclete foi contratado por Cosme para matar Vivi e que foi o responsável pelo assassinato do motorista. Com a informação na manga, dá um ultimato à ex-noiva: ou ela se casa com ele ou Chiclete é preso.

Vivi acaba obrigada a se casar com Camilo e passa a sofrer um relacionamento abusivo que se torna um grande pesadelo. Após o casamento, Camilo a mantém em cativeiro no quarto do imóvel onde vão morar e deixa a moça passar fome. Ele contrata uma governanta, Berta (Ana Lúcia Torre), para vigiar os passos de Vivi. O sofrimento só piora até que Camilo descobre que Vivi e Chiclete se encontraram às escondidas. O policial sequestra a esposa e a leva para uma casa na floresta. No local, ele algema a moça e a imobiliza.

Diante de tanto desespero, Vivi Guedes será salva pelo seu grande amor. Desconfiado das atitudes de Camilo e Berta, Chiclete entregou um celular para Vivi com o localizador ligado e graças a isso conseguirá localizar a amada e salvá-la das garras do investigador. Após seguir o GPS do celular que deixou com a amada, Chiclete encontrará a blogueira na casa com Camilo.

O justiceiro dá uma surra no policial machista e agressor e o mata com um tiro no peito para evitar ser esfaqueado. Com a ajuda de Otávio, Vivi consegue documentos falsos, assume uma nova identidade e foge do país com o seu grande amor.

Agno (Malvino Salvador), sócio e amigo de Otávio, mora com a mulher Lyris (Deborah Evelyn), a sogra Gladys (Nathalia Timberg), o cunhado Régis (Reynaldo Gianecchini) e a filha Cássia (Mel Maia). O casamento deles está em crise, pois o empresário só trabalha e Lyris vive reclamando de sua ausência na intimidade. Incomodada com o sofrimento da filha, Gladys insiste nas mais estapafúrdias dicas para ela recuperar seu relacionamento. Ainda assim, Agno parece esconder um segredo.

Agno bola um plano para se separar de Lyris. Na verdade, ele só se casou com ela por interesse em ser sócio da construtora. Para se dar bem no processo de divórcio, ele instala câmeras na cozinha do apartamento para flagrar as ‘puladas de cerca’ da socialite e consegue imagens dela com o entregador de bolos, Tonho (Betto Marque).

Em seguida, ele usa Fabiana (Nathalia Dill) como laranja para conseguir mais ações da construtora, apresentando a ex-noviça como a mais nova sócia do grupo. Assim, alega que o rendimento caiu, uma vez que agora os lucros devem ser divididos por três, para em seguida pedir o divórcio.

Revoltada, a dondoca contrata Amadeu (Marcos Palmeira) como seu advogado, que, depois de segui-lo, descobre que o empresário é gay. A filha da Gladys invade a construtora e grita aos quatro ventos que foi enganada durante toda a vida de casada, pois o marido é homossexual e ele acaba assumindo.

Na audiência de divórcio, Lyris é acusada de traição. Agno retoma a posse do apartamento onde o casal vivia, deixa para Lyris uma pensão equivalente a um salário mínimo e fica responsável pela educação e despesas da filha Cássia.

Com muito jogo de cintura, Cornélia (Betty Faria) consegue manter a família na casa vizinha à de Maria. Por causa da aposentadoria que recebe mensalmente, está sempre administrando a crise entre o filho Eusébio (Marco Nanini) e o marido Chico (Tonico Pereira). Todos brigam para ter direito à sua “fortuna”.  

Maria oferece emprego para Zé Hélio (Bruno Bevan) na área de tecnologia da fábrica de bolos. Já os demais netos de Cornélia seguem por caminhos diferentes. Rock (Caio Castro) passa a maior parte do tempo treinando boxe na academia, Rarisson (Theo Almeida/ Glamour Garcia) vai para outra cidade concluir a formação em Ciências Contábeis e Sabrina (Carol Garcia) mantém um trabalho noturno que não revela oficialmente para a família, mas deixa todos desconfiados.   

A matriarca Dorotéia (Rosi Campos) sonha com o sucesso do filho Rock, pois sabe que ele pode trazer mais dinheiro para casa e virar um ídolo do esporte, assim como o personagem icônico que serviu de inspiração para batizá-lo ao nascer. Já Rarisson (Theo Almeida/ Glamour Garcia) passa muito tempo sem dar notícias para os pais, mas mantém contato com o irmão Zé Hélio (Bruno Bevan). Quando anuncia seu retorno, a família se prepara para recepcioná-lo. Rarisson chega sem ser percebido na rodoviária e logo se apresenta aos familiares como Britney (Glamour Garcia). Depois de anos estudando fora, conta que fez sua transição de gênero e agora se chama oficialmente Britney, inclusive nos documentos. 

Eusébio sempre afirmou que ficaria rico, porém, depois de apostar todo o dinheiro de Cornélia (Betty Faria) em bilhetes da loteria, ele não conseguiu o esperado. O desempregado resolve sair em busca de seu pai, que era fazendeiro, para tentar saber sobre sua herança.

Com a ajuda de Antero (Ary Fontoura), ele parte em busca do paradeiro de seu progenitor. O advogado solicita uma ajuda de Camilo (Lee Taylor) e chega em dois possíveis nomes. Para que sejam comprovados os laços de sangue, o irmão de Eusébio teria que ceder seu DNA para a realização de um exame de sangue.

Antero e Eusébio chegam na residência atrás do irmão e são atendidos pela mãe do rapaz, Dinorá (Berta Loran), que foi casada com o possível pai de Eusébio. Depois de ter uma conversa com eles, a mulher chama o herdeiro para vê-los.

Todos ficam espantados, pois Juninho é idêntico a Eusébio. Em seguida, o desempregado exige que ele faça o exame de DNA, mas ele se recusa. Revoltado, o marido de Dorotéia (Rosi Campos), pula em cima dele, que tem a peruca arrancada.

Mais tarde, Antero explica que é necessário fazer a exumação do corpo do possível pai de Eusébio. Os irmãos brigam no cemitério e acabam parando no hospital. Alguns dias depois, Antero entrega o resultado que confirma a paternidade e explica que o processo pode demorar. Eusébio faz um acordo com o irmão e recebe uma parte da herança.

Ao retornar para São Paulo, Britney é contratada por Maria da Paz para trabalhar na fábrica de bolos. Lá, ela conhece o chef Abel (Pedro Carvalho), responsável pela qualidade dos sabores. Os dois iniciam um romance, mas ele não sabe que a namorada passou por uma transição de gênero. Quando finalmente ela toma coragem para revelar a verdade, o chef não recebe bem a notícia e o casal se separa.

Mas o amor entre os dois só aumentou com o passar do tempo. As provocações continuaram no ambiente de trabalho e, com a ajuda de Márcio (Anderson Di Rizzi), Abel decide se declarar para a amada. Mas como nada é fácil na vida do português, Cornélia (Betty Faria) fez Britney acreditar que ele estava mais interessado na fortuna que ela herdaria.

Britney fica arrasada com a possibilidade de não viver o romance com Abel, mas Márcio combina com Zé Hélio (Bruno Bevan) uma forma de deixar claro o amor do chef por ela e explica o plano para a funcionária. A ideia é fazer Abel acreditar que ela não vai herdar o dinheiro da família. Enquanto Britney se preocupa com o fato, Abel a surpreende mais e decide pedir a jovem em casamento. Britney não se aguenta de tanta felicidade e aceita.