No dia 14 de
novembro, a temporada 2010 de Fórmula 1 chegou ao fim. Depois de 18 corridas,
Fernando Alonso foi ao último GP do ano como líder do campeonato e favorito ao
título. Até o início da prova, o ferrarista liderava o torneio com 246 pontos,
contra 238 de Webber, e 231 de Vettel. A terceira posição em Abu Dhabi seria
suficiente para o tricampeonato.
No sábado, na
decisão para o grid, Alonso foi preciso e garantiu o terceiro lugar na
largada. Sebastian Vettel, da RBR, fez a pole. Para ser campeão o alemão
teria que vencer a prova e Alonso ficar, no máximo, em quinto. Caso a corrida
terminasse como grid, o piloto da Ferrari seria tricampeão. A expectativa era
grande. Oito mil pessoas foram assistir a prova na frente da sede da Ferrari,
em Marenello, Itália. Na Espanha, 1.200 torcedores lotaram o Auditório de
Oviedo.
A corrida começou e
Vettel, que largou de forma brilhante, assumiu a ponta. Na primeira curva,
Schumacher e Rosberg, ambos da Mercedes, se tocaram. Schumacher rodou e parou
na contramão, sendo atingido por Liuzzi, da Force India. Com a confusão, o
Safety Car ficou na pista por quatro voltas. Alonso preferiu não ir para os
boxes. Quando foi, na volta 16, voltou à pista em 12º. Apesar de ter realizado
ultrapassagens, o bicampeão não foi rápido o bastante e ficou o resto da prova
atrás de Petrov, terminando em sétimo.
Sebastian Vettel
venceu e foi Campeão Mundial de Fórmula 1. Aos 23 anos, foi o mais novo da
história. Ele encerrou o campeonato com 256 pontos, seguido por Fernando
Alonso, da Ferrari, com 252; Mark Webber, da RBR, com 242; e Lewis Hamilton, da
McLaren, com 240. No pódio de Abu Dhabi, uma coincidência: os campeões dos
últimos dois anos parabenizavam o alemão, que chorava emocionado.