A vitória do espanhol Fernando Alonso, em 14 de maio, no GP de seu país, representou o triunfo da boa estratégia da Renault. A escuderia usou o italiano Giancarlo Fisichella, que largara na primeira fila, ao lado de Alonso (o pole position), como uma espécie de proteção para barrar as investidas do alemão Michael Schumacher. A equipe optou ainda por começar o trajeto com pouco combustível. Dessa maneira, Alonso pôde disparar na dianteira enquanto Fisichella segurava o heptacampeão, que, no entanto, acabaria em segundo lugar, à frente do italiano. Os brasileiros Felipe Massa e Rubens Barrichello também pontuaram.
Massa, que fez a volta mais rápida da corrida, com 1m16s648, não perdeu nem ganhou posições e terminou em quarto. Já Rubinho perdeu duas colocações e acabou a etapa em sétimo. O resultado interrompeu a série de duas vitórias de Schumacher e deu mais conforto a Alonso, líder do Mundial com 54 pontos — 15 a mais que o piloto da Ferrari. Segundo o vencedor, a vitória em casa, diante de um público de 133 mil pessoas, foi o momento mais emocionante de sua carreira. Pela primeira vez, um espanhol venceu o GP da Espanha, disputado desde 1951.