Na TV Globo, foram mais de 200 horas de transmissões ao vivo, principalmente de provas que envolviam atletas brasileiros e as grandes decisões, além das cerimônias de abertura e encerramento.
Já o sporTV teve quatro canais com programação especial e mais 45 sinais com competições ao vivo, somando mais de 840 horas de transmissões. O sporTV também ofereceu um número de WhatsApp para consultas sobre canais e horários das transmissões, podendo ser feitas por modalidade, evento ou programa. Quem respondia às dúvidas eram comentaristas como Flávio Canto, Fabi e Carlão.
No Globoplay + Canais ao vivo, a cobertura da TV Globo e do sporTV com todos os sinais ficaram reunidos em um só lugar.
O Globoplay ofereceu ainda uma novidade, marcando um pioneirismo. Algumas transmissões foram disponibilizadas com a tecnologia de ultra-alta definição, chamada 8K. Quatro vezes maior que a 4K, a imagem tem 33 milhões de pixels. A novidade foi contada em reportagem do 'Jornal Nacional'.
Se houve essa marca de novidade, naturalmente foi uma Olimpíada mais enxuta em termos de inovações tecnológicas. “Acho que foi uma Olimpíada muito mais dos recursos humanos do que dos recursos tecnológicos. Acho que nosso grande diferencial foi ter a sensibilidade de contar aquelas histórias num momento tão, tão difícil da humanidade”, observou Gustavo Maria, diretor de redação de Esporte da Globo.
Se por um lado o time Globo em Tóquio foi menor, a Globo levou o público até o Japão virtualmente, com tecnologia de ponta na montagem do estúdio olímpico no Rio de Janeiro. Soluções virtuais, alimentadas por imagens ao vivo da cidade sede – tudo com uma amplitude de 270º, que tornou a imersão ainda mais impactante. “A gente sabia das limitações de Tóquio e falava: ‘Como é que a gente transporta o público para Tóquio?, e aí teve a ideia de fazer um grande estúdio nos Estúdios Globo, com uma tela gigantesca que tivesse a imagem da baía de Tóquio, ao fundo, captada em tempo real. A gente não tinha intenção de enganar ninguém, todo mundo sabia que aquele estúdio estava no Brasil, estava no Rio de Janeiro, mas a ideia era ambientar, ter algo grandioso para receber as pessoas que iam consumir o nosso conteúdo”, contou Gustavo Maria.
Equipe
Metade do time de 102 profissionais previstos em 2020 para integrar a equipe de fato viajou a Tóquio no ano seguinte, por conta das restrições impostas. Narradores escalados para a cobertura, por exemplo, fizeram o trabalho a partir do Brasil.
Assim, estiveram na cobertura em Tóquio a gerente de grandes eventos Marcela Zaiden; o chefe da cobertura Ricardo Bereicoa; os chefes de reportagem José Gonzalez e Thiago Lavinas; os apresentadores Bárbara Coelho, Carol Barcellos, Karine Alves e Tiago Medeiros; os repórteres André Gallindo, Diego Moraes, Edgar Alencar, Eric Faria, Felipe Brisolla, Guilherme Pereira, Guilherme Roseguini, Kiko Menezes, Lizandra Trindade, Marcelo Courrege, Pedro Bassan, além dos repórteres cinematográficos Augusto Camara, Beto Kaulino, Edu Bernardes, Emanuel da Ros, José dos Santos Júnior, Júlio Aguiar, Leandro Pacheco, Luciano Tsuda, Luis Soncini, Marcelo Bastos, Mikael Fox, Rafael Carneiro, Rogério Romera, Ronaldo Gonçalo, Thalysson Araújo, Ulisses Mendes.
Foram também os produtores Amanda Kestelman, Ana Carolina Oliveira, Breno Dines, Fábio Grijó, Guilherme Costa, Helena Rebello, João Gabriel Rodrigues, Lorena Dillon, Marcel Merguizo, Marcio Iannacca, Paulo Roberto Conde, Thiago Fernandes e as produtoras executivas Anna Olivia Wermelinger e Margarida Rodrigues.
Também estava lá o repórter Carlos Gil, que era correspondente para a Ásia da Globo desde julho de 2018. Originário do departamento de Esportes, Gil foi escolhido para assumir essa função no exterior justamente por conta da proximidade dos Jogos Olímpicos em Tóquio. Em depoimento ao Memória Globo, ele contou que trabalhou muito até a definição de que o evento seria adiado: “Foi um momento de muitas notícias, em que Esporte e Jornalismo realmente se integraram, porque o novo coronavírus provocou essa situação inédita de adiamento”.