No dia da final entre Brasil e Bolívia, 29 de junho de 1997, a seleção boliviana recebeu uma triste notícia antes de entrar em campo. Durante a preleção do treinador Antonio Lopez Habas, ainda no vestiário, o centroavante Ramiro Castillo ficou sabendo que o filho dele, Juan Manuel, havia sido internado entre a vida e a morte em um hospital local. Segundo depoimento do atacante Erwin Sánchez ao globoesporte.com, foi um grande choque para todos e a equipe boliviana entrou em campo muito abalada. Juan Manuel, de onze anos, morreu no dia seguinte à final, em função de complicações nos pulmões.
Quatro meses depois, no dia 18 de outubro, Ramiro Castillo foi encontrado morto com uma gravata amarrada no pescoço. O episódio provocou uma comoção nacional. Castillo era um ídolo e na época atuava pelo Bolívar, um dos principais times da capital La Paz.