O Brasil estreou no dia 18 de junho contra o Peru e empatou em zero a zero. Em entrevista ao repórter Tino Marcos, que foi ao ar no Esporte Espetacular, o treinador Carlos Alberto Parreira comentou as chances criadas por sua equipe e, apesar disso, a incapacidade do time em marcar gols.
No jogo seguinte o Brasil enfrentou o Chile e perdeu por três a dois. Marcaram os gols: Palhinha e Müller, do Brasil; e Sierra e Luis Zambrano (duas vezes), pelo Chile. O resultado colocou o Brasil em situação delicada em seu grupo e com apenas um ponto. Para piorar o cenário da seleção, o atacante Viola saiu machucado da partida. O repórter Tino Marcos e os médicos da equipe brasileira acompanharam a lesão do atleta durante a competição.Para a partida decisiva contra os paraguaios, em 24 de junho, o Brasil trocou o goleiro Taffarel por Zetti. A alteração deu resultado e a seleção venceu o adversário por três a zero, gols de Palhinha (dois) e Edmundo. O resultado levou o Brasil a enfrentar a Argentina nas quartas de final da Copa América.
SELEÇÃO BRASILEIRATaffarel (goleiro), Cafu (lateral-direito), Antônio Carlos (zagueiro), Válber (zagueiro), César Sampaio (volante), Roberto Carlos (lateral-esquerdo), Edmundo (atacante), Boiadeiro (meia), Müller (atacante), Palhinha (meia), Zinho (meia), Carlos (volante), Luís Carlos Winck (lateral-direito), Luís Henrique (meia), Paulão (volante), Elivelton (atacante), Luisinho (atacante), Marquinhos (meia), Edílson (atacante), Almir (zagueiro), Viola (atacante), Zetti (goleiro) e Carlos Alberto Parreira (treinador).
Reportagem de Roberto Thomé sobre a estreia do Brasil na Copa América 1993 no Equador com um empate em 0 a 0 contra o Peru, Globo Esporte, 19/06/1993.