A série, idealizada por Luiz Fernando Carvalho, se aproximou da linguagem das redes sociais, com diálogos curtos e ácidos fazendo o papel dos comentários da rede. Segundo o diretor, as diversas mulheres da história representam o desdobramento do feminino principal, Lívia, o amor primordial de André. Assim como os personagens masculinos da trama representam o desdobramento do próprio André.
Em entrevista à época das filmagens, o diretor Luiz Fernando Carvalho afirmou que o programa era uma resposta à sua versatilidade narrativa, à sua curiosidade por novos temas e linguagens. Ele disse ainda que a série não era propriamente uma comédia, mas a busca por uma narrativa leve, que fugia a qualquer tentativa de definição de um gênero. E cunhou a trama como “a tragédia de um homem ridículo”.
A opção por fazer de Freud um boneco animado em stop motion foi a maneira encontrada pela direção para tratar o tema da psicanálise sem ser de forma sisuda ou excessivamente acadêmica.
O diretor Carlos Manga fez uma participação especial no seriado como Don Carlo, um conde italiano decadente que namora Celeste (Vera Fischer).
O apresentador Serginho Groisman participou da trama como ele mesmo, nas cenas em que André é entrevistado no programa Altas Horas.
O canal por assinatura GNT exibiu um documentário sobre o processo de criação do diretor Luiz Fernando Carvalho na realização da série.
O roteiro de 'Afinal, o que Querem as Mulheres?' foi transformado em uma obra composta por seis livros, publicada pela editora LeYa, com licenciamento da Globo Marcas.