Memoria Globo

Tempos Modernos teve como locações, entre outras, o Vale do Anhangabaú, o Viaduto do Chá, o Viaduto Santa Ifigênia, a Praça Ramos de Azevedo, a Avenida São João, a Rua Líbero Badaró e o Largo São Francisco, onde foram realizadas as primeiras gravações da novela. No início dos trabalhos, a equipe passou 40 dias seguidos na cidade para registrar várias sequências, como um encontro de Nelinha (Fernanda Vasconcellos) e Zeca (Thiago Rodrigues), a festa de lançamento do Titã II e a comemoração do aniversário de São Paulo, que teve destaque na trama.

Um workshop de três semanas ajudou o elenco a se familiarizar com a trama. Alguns atores aprenderam a tocar instrumentos como cavaquinho e trombone. Outros conheceram técnicas de massagem corporal, krav magá (defesa pessoal), tiro e jogo de xadrez. Houve também visitas guiadas a uma maternidade, à sala de segurança de um shopping carioca e ao Observatório Nacional do Rio de Janeiro.

Fernanda Vasconcellos e Thiago Rodrigues fizeram aulas de rapel para a cena em que a mocinha realiza um protesto contra o próprio pai no centro de São Paulo, pendurada no fictício edifício Titã, e é salva por Zeca. Os dois estiveram na sede do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), no Rio de Janeiro, para aprender a descer de grandes alturas pendurados por cordas.

Visitas ao Observatório Nacional, no Rio de Janeiro, também fizeram parte da preparação de Fernanda Vasconcellos, que teve a companhia de Thiago Rodrigues, Felipe Camargo e Danton Mello.

Para viver a primeira vilã de sua carreira, Grazi Massafera se dedicou a aulas de artes marciais, juntamente com o ator Paulo Leal de Melo, o segurança Raulzão.

Eliana Pittman, a musicista Miranda Paranhos, teve aulas de trombone. Rafa de Martins, que interpretou o Max do Cavaco, um dos amigos de Leal (Antonio Fagundes), teve aulas de cavaquinho. Guilherme Leicam aprendeu algumas noções de violoncelo e praticou parkour para viver o jovem Led.

Claudia Missura e Edmilson Barros, que atuaram como a ginecologista Lavínnia e o enfermeiro Lindomar, estiveram em uma maternidade para vivenciar o dia a dia de uma clínica médica. Alexandre Cioletti, o tímido Valvênio, se aprofundou em xadrez. Naruna Costa e Victor Pecoraro, a Dodô e o Ricardo Maurício, fizeram aulas intensivas de técnicas de massagem, já que a dupla circulava pelo SPA Pilhanatural.

Cris Vianna, intérprete da delegada Tita Bicalho, teve aulas de tiro e treinou artes marciais e krav magá – sua personagem era mestre em defesa pessoal. Aulas de boxe estiveram na rotina do ator Cassio Inácio, intérprete do encrenqueiro personagem Tartana, um ex-militar que aprendeu essa modalidade de luta no exército.

Priscila Fantin, Thiago Rodrigues, Antonio Fagundes, Malu Galli e Ricardo Blat, além de Eliane Giardini, fizeram aulas de dança de salão, e de balé contemporâneo.

Editores de videografismo e produtores de efeitos gráficos e visuais trabalharam juntos para ajudar a desenvolver a trama da novela.

Para o telespectador enxergar a trama sob a ótica do computador Frank, isto é, assistir a uma cena do seu ponto de vista, as imagens ganhavam um tratamento especial, modificadas por uma lente grande angular chamada “olho de peixe”. As cenas ficavam distorcidas, com dimensões diferentes do normal.

Para pôr em prática alguns de seus planos, o vilão Albano (Guilherme Weber) contava com a ajuda das baratas espiãs, dispositivos tecnológicos ultramodernos que tinham a aparência de um inseto e circulavam por diversos ambientes do Titã, registrando conversas, encontros e discussões.

Os minúsculos robôs ganhavam vida graças à computação gráfica.

No estúdio, um dos trabalhos da equipe de efeitos gráficos e visuais foi a realização de uma espécie de museu virtual, com imagens que remetiam à história de vida de Leal (Antonio Fagundes), onde ele guardava suas memórias. No lugar eram armazenadas holografias do protagonista e de outros personagens ligados a ele, produzidas a partir de fotografias, com recursos de computação.

Logo no primeiro capítulo da novela, Leal tem um sonho aterrorizador, em que se vê sozinho numa cidade que se desconstrói. Para levar o feito à tela, foi executado um complexo trabalho gráfico, envolvendo composições com fotografias e técnica 3D.

ABERTURA

Ao som da canção Cérebro Eletrônico, de Gilberto Gil, interpretada pela cantora Myllena, a abertura da novela começava com uma panorâmica aérea sobre os prédios de São Paulo até focalizar o edifício onde se passava a trama.

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