Por Memória Globo

Nelson Di Rago/Globo

PRODUÇÃO

Yoná Magalhães em Sinal de Alerta, 1978 — Foto: Nelson Di Rago/Globo

Os telejornais que noticiavam os acontecimentos da trama e o jornal A Folha do Rio, de propriedade da jornalista Talita (Yoná Magalhães), foram produzidos especialmente para a novela.

Numa das cenas, um personagem sofre uma agressão e, no dia seguinte, vê a foto do incidente no jornal A Folha do Rio. Para que a foto fosse publicada, foi necessário gravar a cena em externa, fotografar e editar o jornal com o material.

A produção dos telejornais que aparecem na novela era cuidadosa. Gravados no estúdio do jornalismo da Globo, eram editados, revertidos para videocassete e exibidos nos televisores de cena, durante as gravações dos capítulos.

CENOGRAFIA E ARTE

Ruy Resende, Milton Gonçalves, Isabel Ribeiro e Nelson Caruso em 'Sinal de Alerta', 1978 — Foto: Nelson Di Rago/Globo

A história era ambientada em locais com características muito distintas, como a mansão de Tião Borges (Paulo Gracindo), o bairro operário e a fábrica Fertilit. Por esse motivo, as locações ficavam muito distante uma das outras, o que dificultou o trabalho de produção da novela. Foram realizadas gravações externas na região serrana do Rio, na cidade de Petrópolis, e nos bairros do Catumbi, Andaraí, Lagoa, Ipanema e Jardim Botânico.

Vanda Lacerda e Paulo Gracindo em Sinal de Alerta 1978 — Foto: Nelson Di Rago/Globo

Localizada em Petrópolis, a mansão de Tião Borges (Paulo Gracindo) representa o estilo colonial brasileiro. Com extensos gramados, a construção conta com três entradas independentes e 280 m de jardim em sua frente.

CURIOSIDADES

Carmem Silva em 'Sinal de Alerta', 1978 — Foto: Nelson Di Rago/Globo

Os animais de estimação dos personagens determinavam a ordem de gravação de algumas cenas. Os cachorros de Talita (Yoná Magalhães) e Consuelo (Isabel Ribeiro) não podiam entrar no estúdio depois que os gatos de Coló (Carmem Silva) e Cotinha (Mara Rúbia) passavam por lá: com o cheiro dos felinos no estúdio, a equipe de produção não conseguia segurar os cães.

O arquiteto Oscar Niemeyer foi uma das personalidades que gravaram participação na novela, dando depoimento sobre a importância da preservação do ecossistema.

De setembro a outubro de 1978, a novela passou a ser apresentada às 23h, em função da exibição do Horário Eleitoral Gratuito. Nesse período, foi ao ar um compacto de dez capítulos, editados por Paulo Ubiratan, que resumia a história até então. No final de novembro, a novela voltou a ser transmitida no horário normal, com a exibição de capítulos inéditos.

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