Malu Mader em Fera Radical, 1988. Nelson Di Rago/Globo.
Inspirada na peça A Visita da Velha Senhora, do suíço Friedrich Dürrenmatt, Fera Radical conta a história de Cláudia (Malu Mader), que deixa o Rio de Janeiro e retorna à pequena cidade de Rio Novo disposta a se vingar do extermínio de sua família, ocorrido 15 anos antes. A jovem consegue trabalho como analista de sistemas na Fazenda Olho d’Água, cujos proprietários são os suspeitos do assassinato de seus pais e irmãos. Cláudia planeja destruir todos os envolvidos, mas se surpreende com a demonstração de amizade e carinho de Altino Flores (Paulo Goulart), o patriarca da família, que vive preso a uma cadeira de rodas.
Temas como exportação de carne, inseminação artificial e contrabando são abordados. Com auxílio da informática, Cláudia entra no sistema contábil da fazenda e começa a investigar dados do passado da família Flores. Através do histórico e do banco de dados, encontra informações importantes e reveladoras.
Obstinada com a ideia de vingança, Cláudia tenta de todas as formas agir friamente, mas acaba se envolvendo com os dois filhos de Altino, Heitor (Thales Pan Chacon) e Fernando (José Mayer), por quem se apaixona de verdade. A jovem enfrenta os ciúmes de Marília (Carla Camuratti), filha de Donato (Elias Gleizer), que é noiva de Heitor, mas tem uma queda por Fernando.
Cláudia tem que lidar ainda com a perseguição de Joana (Yara Amaral), mulher de Altino, que descobre sua verdadeira identidade. Joana não gosta da moça, sobretudo por saber que, após a morte dos pais, ela fora criada por Marta (Laura Cardoso), antigo amor de Altino. Marta, então uma cafetina, adotou a menina e a levou para o Rio de Janeiro.
Ao longo da trama, Altino revela a Cláudia que foi o pai dela quem o colocou em uma cadeira de rodas. Sentindo-se pressionado a vender suas terras para o então vizinho, Chico da Silva (Julio Braga) atirou em Altino pelas costas. Depois, descobre-se que Joana, com sede de vingança pelo tiro que deixou o marido nesse estado, decide ordenar o atentado à casa da família de Chico da Silva, o que provoca a tragédia.
O romance entre Cláudia e Fernando engata, e os dois marcam a data do casamento. Porém, quando ela está se preparando para a cerimônia, já vestida de noiva, Joana a ameaça com um revólver. As duas brigam, e a arma dispara, matando Joana. Cláudia vai a julgamento, e é absolvida no último capítulo da novela. Fernando entra a cavalo no tribunal para resgatá-la.
Malu Mader e José Mayer em Fera Radical, 1988. Nelson Di Rago/Globo.
José Mayer e Malu Mader em Fera Radical, 1988. Nelson Di Rago/Globo.
José Mayer e Malu Mader em Fera Radical, 1988. Nelson Di Rago/Globo.
Malu Mader e Yara Amaral em Fera Radical, 1988. Nelson Di Rago/Globo.
Malu Mader e Yara Amaral em Fera Radical, 1988. Nelson Di Rago/Globo.
Malu Mader e Ludoval Campos em Fera Radical, 1988. Nelson Di Rago/Globo.
Malu Mader e Ludoval Campos em Fera Radical, 1988. Nelson Di Rago/Globo.
CENAS MARCANTES
Cláudia (Malu Mader) e Fernando (José Mayer) discutem, mas a moça acaba confessando que o ama e os dois se beijam.
Depois de muitas brigas, Cláudia (Malu Mader) se declara para Fernando (José Mayer) e os dois se beijam.
Cena em que Altino (Paulo Goulart) revela para Cláudia (Malu Mader) que já sabe que ela é filha de Chico da Silva. Ele conta que foi o pai dela quem deu o tiro que o deixou sem o movimento das pernas.
Altino (Paulo Goulart) diz a Cláudia (Malu Mader) que já sabe que ela é filha de Chico da Silva e conta que sua invalidez foi provocada por um tiro disparado por seu pai.
Cena em que Cláudia (Malu Mader) acidentalmente atira em Joana (Yara Amaral).
No dia do casamento de Cláudia (Malu Mader) e Fernando (José Mayer) , Joana (Yara Amaral) ameaça a moça com um revólver. As duas brigam, e a arma dispara, matando Joana.