PRODUÇÃO
As gravações externas foram realizadas em Itaboraí (RJ). A praça principal do lugar foi escolhida porque dava a exata noção de uma cidade do interior de São Paulo.
CURIOSIDADES
A produção da novela reconstituiu com fidelidade o concurso Miss Brasil de 1961. As cenas foram gravadas no ginásio do Maracanãzinho (RJ), com os apresentadores do concurso real, Hilton Gomes e Marly Bueno, e um público de 10 mil pessoas. Ninguém do elenco sabia qual seria a decisão dos jurados, nem mesmo a atriz Françoise Forton, que se emocionou de verdade quando soube que sua personagem (Maria Tereza) vencera a disputa.
À exceção dos dois capítulos finais, produzidos em cores sob a direção de Walter Avancini, 'Estúpido Cupido' foi a última novela da Globo gravada em preto e branco.
Com o sucesso de 'Estúpido Cupido', o país voltou a dançar os hits da época, e os concursos de twist se multiplicaram em festas e colégios. A cantora Celly Campello fez uma participação na trama. Sua chegada retumbante a Albuquerque é um dos momentos memoráveis da novela.
A caracterização e o figurino de Mederiquis foram sugeridos pelo próprio Ney Latorraca. O personagem se vestia todo de preto e não usava maquiagem alguma. Sua lambreta, também da cor preta, foi batizada de Brigite pelo ator.
Elizabeth Savala se recorda dos cortes da censura que sua personagem, a irmã Angélica, sofreu e que levou a atriz algumas vezes a Brasília. Na trama, a religiosa de ideias revolucionárias decide montar 'O Auto da Compadecida', de Ariano Suassuna. Mas, segundo Savala, a cena foi proibida de ir ao ar por ter um Cristo negro na história.
Nas cenas das personagens Adelaide (Célia Biar) e Eulália (Kleber Macedo), o vídeo era dividido em dois, e o público se divertia com as caretas de quem contava e de quem ouvia a fofoca. O bordão da dupla, “Fala, danadinha, fala!”, se tornou popular.
'Estúpido Cupido' foi a primeira novela de Mário Prata na televisão.
Em maio de 1979, a novela foi reapresentada às 14h.