Memoria Globo

A novela foi idealizada como uma experimentação de tramas curtas, tendo ficado três meses no ar. Para escrever Estrela-Guia, a autora buscou ideias em vários filmes, como Hair (Milos Forman, 1979), Papai Pernilongo (Jean Negulesco, 1955) e Presente de Grego (Charles Shyer, 1987). A fictícia Arco da Aliança foi inspirada na comunidade alternativa Frater Unidade, em Pirenópolis, no interior de Goiás.

Workshops sobre astrologia, antropologia, mantras e sociedade alternativa fizeram parte da fase de preparação do elenco de Estrela-Guia. Mônica Torres e Fernanda Rodrigues receberam noções de fabricação de joias e aprenderam a jogar tarô. Ana Carbatti contou com a consultoria da escultora Elisa Pena, que trabalha com cerâmica, para dar veracidade à artista plástica Dominique. Sérgio Marone teve de se familiarizar com instrumentos musicais, como a flauta, o calimba e o harmonium, para viver o misterioso Santiago. Lilia Cabral, Sérgio Mamberti e Nizo Neto aprenderam noções básicas de hipismo com a veterinária Gisela Ferraz, responsável pelos cavalos da novela. Nelson Xavier estudou um pouco de fitoterapia para viver o médio e mestre espiritual Purunam.

A autora Ana Maria Moretzsohn criou a personagem Cristal especialmente para Sandy. A atriz teve uma dublê na trama, a jovem Luciana Maria Guerra Vieira.

A novela foi a segunda experiência de Sandy e Junior como atores na TV Globo. Os dois já haviam protagonizado o seriado Sandy & Junior (1999). Antes disso, em 1997, os irmãos fizeram o filme O Noviço Rebelde, com Renato Aragão, onde interpretaram Márcia e Junior, os filhos mais velhos de Felipe (Tony Ramos).

Fernanda Rodrigues e Sandy em Estrela-Guia, 2001. Cristiana Isidoro/Globo — Foto: Globo

Fernanda Rodrigues aprendeu a jogar tarô e participou de workshops sobre astrologia, antropologia, mantras e sociedade alternativa.

Rodrigo Santoro e figurantes em Estrela-Guia, 2001. Acervo/Globo. — Foto: Globo

Encenada em Pirenópolis, a gravação das tradicionais Carvalhadas contou com cerca de 500 figurantes mascarados e mais de 120 cavalos.

As tradicionais Cavalhadas – manifestação folclórica que desde 1826 é encenada em Pirenópolis, mostrando a histórica batalha entre mouros e cristãos no século VI – foram reproduzidas na cidade goiana especialmente para a trama, em fevereiro de 2001. Durante a gravação do último dia de festa, cerca de 500 figurantes mascarados com seus cavalos enfeitados foram levados para o terreno do Alto do Carmo, atrás da Igreja São Judas Tadeu.

Para a realização da Festa do Divino, a cidade foi enfeitada com bandeirinhas brancas e vermelhas e chitão colorido, e povoada de mascarados, pastorinhas e bandas de música, além de ganhar uma arena com 40 camarotes. O Rei dos Mouros foi interpretado por Rodrigo Santoro. O ator teve de aprender as coreografias da batalha, em que os cavaleiros mouros vestem vermelho, e os cristãos se apresentam de azul, com 12 integrantes de cada lado. A encenação contou com mais de 120 cavalos.

As gravações de Estrela-Guia contaram com diferentes tipos de animais. Na comunidade Arco da Aliança, não faltaram araras, tucanos, saguis, bichos-preguiças e canários da terra, em contraste com as cobras, gaviões, onças e urubus-reis da fazenda de Daphne (Lilia Cabral). Mais de 150 borboletas aparecem nas cenas em que Cristal medita, dança e canta mantras.

Sandy aprendeu os mantras com o musicoterapeuta Tomaz Lima, cantor e compositor conhecido pelo nome artístico de Homem de Bem.

A história marcou a estreia de Sérgio Marone e Graziela Moretto em novelas da TV Globo.

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