Por Memória Globo

Victor Pollak/Globo

A produtora de arte Nininha de Médicis contou ao Gshow como foi a criação dos Reinos de Montemor e Artena. “Fazer uma novela medieval é um grande desafio, porque a gente tem pouco material de pesquisa”. O maior desafio é conquistar o público trazendo veracidade à locação e às tramas.

Johnny Massaro e Caio Blat em Deus Salve o Rei, 2018 — Foto: Marília Cabral/Globo

As cenas de batalha que foram ao ar durante a guerra entre Montemor e Artena tiveram produção cinematográfica: foram 11 dias de gravação, 150 figurantes, locações externas e cidade cenográfica, inserções de figuração virtual e personagens digitais. Entre a pré-produção e a finalização foram quase seis meses. A sequência foi ao ar durante quatro dias e mostrou a investida de Rodolfo (Johnny Massaro) a Artena após a princesa Catarina (Bruna Marquezine) interromper o abastecimento de água a Montemor.

As equipes de cenografia, produção de arte, caracterização e figurino se planejaram para a sequência com antecedência. Em termos de produzidas cerca de 1,3 mil peças, entre roupas de base e túnicas do exército. Já a equipe de produção de arte trabalhou com grande quantidade de material, especialmente todos os tipos de armas cenográficas, como espadas, besta, arco e flecha, machados.

Marina Ruy Barbosa e Bruna Marquezine em Deus Salve o Rei, 2018 — Foto: Raquel Cunha/Globo

Para a produção de figurino de ‘Deus Salve o Rei’ foram usadas 5 mil peças. O número é resultante de uma pesquisa de 12 mil imagens de diferentes fontes, entre livros, museus, editoriais de moda, filmes, séries etc. A equipe da estilista Mariana Sued pesquisou durante cinco meses para entender a época em que se passa a trama. Sued conta que buscou referências que vão desde as artes plásticas até a moda contemporânea para contar a história dos habitantes da Cália e seus diversos reinos.

Para diferenciar os reinos de Artena e Montemor, Mariana Sued marcou com diferentes cores a identidade visual de cada um: habitantes de Artena usam tons mais frios, puxando pelo azul, violeta, cinza e prata. Já os moradores de Montemor têm uma paleta com vários tons de vermelho, marrons, verdes e dourado. A maior parte das peças foi produzida nos Estúdios Globo, com equipes que confeccionam, tingem, envelhecem e ornam os personagens com acessórios em couro e bijuteria.

Bruna Marquezine em Deus Salve o Rei, 2018 — Foto: Mauricio Fidalgo/Globo

Para a Princesa Catarina (Bruna Marquezine), foi pensado um figurino com linhas mais retas, além de decotes e fendas. “Nos inspiramos em cores de pedras preciosas (como pirita, silício, ametista), e os acessórios de mão e colares também são parte muito importante do visual dela”, conta a figurinista Mariana Sued. Amália (Marina Ruy Barbosa), por ser plebeia, é bem clássica, com roupas compostas por corsets, saias rodadas e aventais, com cores intensas e acessórios rústicos.

Romulo Estrela e Danton Mello em Deus Salve o Rei — Foto: Paulo Belote/Globo

No caso de Afonso (Rômulo Estrela), há dois momentos. Primeiro, como príncipe, e, depois, plebeu. “O de príncipe é bem sóbrio, com pouca variação. Quase militar. Ele vai usar muita lona e couro em preto e vinho, que são cores de Montemor. Quando vira plebeu, ele até mantém as cores de Montemor, mas passa a usar muito marrom em tecidos mais rústicos” , finaliza a figurinista.

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