Carlos Lombardi escreveu o personagem de Tony Ramos, o Tonico, pensando em dar ao ator um papel que ele nunca tinha vivido até então, o de um rapaz muito ansioso. Segundo Lombardi, ele seria uma mistura da personalidade do próprio autor com a do diretor Roberto Talma.
O título da novela foi uma ideia de Boni, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho. Ele não gostou do nome inicial, A Filha da Mãe, e sugeriu Bebê a Bordo.
Jorge Fernando, intérprete de Zetó, deixou a novela antes de seu término para ingressar em Que Rei Sou Eu? (1989).
A novela foi o último trabalho na televisão da atriz Dina Sfat, falecida em março de 1989.
A novela foi reapresentada entre novembro de 1992 e março de 1993, em Vale a Pena Ver de Novo.
A novela foi exibida em Moçambique e Portugal.
CENSURA
Em depoimento ao Memória Globo, Carlos Lombardi lembra que a novela Bebê a Bordo sofreu cortes da Censura. Algumas cenas com a atriz Carla Marins, por exemplo, não foram levadas ao ar. O diretor Roberto Talma confirma a informação. Ele precisou ir a Brasília para assegurar a exibição da novela. A Censura queria liberar a trama para as 21h, mas a emissora havia se programado para exibi-la às 19h. Talma precisou cortar cenas, como a de uma briga que envolvia Isabela Garcia, intérprete de Ana, mas conseguiu liberar a novela.