Por Memória Globo

Alex Carvalho/Globo

PRODUÇÃO

Cerca de 20 pessoas viajaram para Dubai e Paris para gravar as primeiras imagens da novela. Foram quase duas semanas de gravação, que começou nos Emirados Árabes, com Adriana Esteves, Sophie Charlotte e Tuca Andrada. Em seguida, as gravações aconteceram no Jardim de Luxemburgo, Place des Vosges, Ponte Bir Hakeim e Museu Rodin.

Sessenta quilos de luz foram usados na cena de Gloria Pires e Cássio Gabus Mendes no restaurante Tour D’Argent, na França. Um guindaste de 25 metros iluminou o interior do local. Para clarear a parte externa foram instalados refletores no terraço do restaurante. A intenção era destacar os prédios ao redor e a Catedral de Notre Dame. No total, foram oito locações em 72 horas.

Camila Pitanga em Babilônia, 2015 — Foto: Estevam Avellar/ Globo

Um dos desafios da produção de arte foi simular a praia. Para as primeiras imagens, a equipe de produção de arte preparou cerca de 50 cadeiras, o mesmo número de barracas, centenas de bebidas, além de óculos, biscoitos e outros itens que costumam ser vendidos nas praias. Foram três meses de pré-produção, muitas visitas ao Leme e centenas de fotos como referências.

A novela também contou com duas cidades cenográficas: uma com ruas do Leme e outra que retrata a subida do morro da Babilônia. Mesmo assim, algumas cenas foram gravadas em locações reais. A cidade do Leme teve 17 construções e seis mil metros quadrados com vários interiores, entre eles o prédio de Inês (Adriana Esteves), Paula (Sheron Menezzes), Luís Fernando (Gabriel Braga Nunes), loja de sucos, banca de jornal, quiosque de plantas e a delegacia. Já no morro da Babilônia, a equipe reproduziu um pequeno trecho do local com a casa de Regina (Camila Pitanga) e o botequim de Tadeu, com área de 1,5 mil metros quadrados.

Além das cidades cenográficas, a novela teve 120 ambientes distintos, totalizando 40 cenários. Alguns locais, como o apartamento de Inês e o de Beatriz (Gloria Pires) – onde foram gravadas imagens em diferentes épocas – teve a decoração modificada em parceria com a produção de arte.

CURIOSIDADES

A novela foi reduzida em quase dois meses devido à baixa audiência. Acredita-se que houve uma evasão do púbico em função do demorado beijo de Teresa (Fernanda Montenegro) e Estela (Nathalia Timberg) na estreia da trama. Quase todos os núcleos sofreram mudanças na tentativa de reverter os números. Alice (Sophie Charlotte), por exemplo, seria prostituta e tornou-se uma boa moça casando-se com o empresário Evandro (Cássio Gabus Mendes).

Fernanda Montenegro e Nathália Timberg em 'Babilônia', 2015 — Foto: Pedro Curi/Globo

O conceito do trabalho de caracterização de 'Babilônia' é bem naturalista. A heroína Regina, vivida por Camila Pitanga, abusa do tom dourado do verão carioca. Como ela é dona de uma barraca de praia, a maquiagem usada na atriz é cremosa para manter a textura úmida e natural.

A vilã Inês (Adriana Esteves) tenta imitar a inimiga Beatriz (Gloria Pires). O corte do cabelo é estilo channel. A personagem de Sophie Charlotte, Alice, não tem semelhanças com a mãe, Inês. A caracterização dela é inspirada na época em que viveu em Dubai. A moça tem os olhos marcados em preto como muitas mulheres dos Emirados Árabes.

O figurino das personagens está de acordo com o verão carioca. As roupas de Regina (Camila Pitanga) servem tanto para o trabalho na areia quanto para um compromisso na cidade. Ela usa shorts jeans, bermudas com tops ou maiô e blusas sobrepostas, além de vestidinhos sem manga. Depois de se tornar gerente de um restaurante, Regina passa a usar trajes mais elegantes.

A vilã Beatriz (Glória Pires) exalta sensualidade nos looks, que a figurinista Helena Gastal nomeou como “wrap”. “A maior parte das peças tem zíper, fendas ou velcro. São fáceis de abrir”, conta Helena. O visual de Inês (Adriana Esteves) não é tão ousado quanto o da rival. A personagem tem boas peças, mas sem muito destaque e com cores mais escuras, variando do preto, cinza até o azul marinho.

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