Por Memória Globo

Acervo/Globo

CENSURA

Dias Gomes escrevia os últimos capítulos de 'Assim na Terra Como no Céu' quando recebeu uma intimação do Comando do Primeiro Distrito Naval para depor sobre supostas atividades subversivas. O autor tentou adiar o processo, mas o capitão-tenente encarregado do caso recusou o pedido. No dia do depoimento, marcado no antigo Ministério da Marinha, o oficial disse que aceitaria o pedido se Dias Gomes lhe revelasse o nome do assassino de Nívea. Na ocasião, o autor brincou com a inusitada situação: “Isso eu não confesso nem sob tortura.”

CURIOSIDADES

Renata Sorrah, Francisco Cuoco e Vanda Lacerda em 'Assim na Terra Como no Céu'. 1970 — Foto: Acervo/Globo

A morte de Nívea no início da trama não agradou ao público, e a personagem teve que voltar em flashbacks. A identidade do assassino só foi revelada no final da novela: o crime foi cometido por Mário Maluco, o Mariozinho, interpretado por Osmar Prado.

Dias Gomes recebeu um abaixo-assinado das alunas de uma das unidades do Colégio Pedro II que, indignadas com a morte de Nívea (Renata Sorrah), diziam que seu fantasma iria acompanhá-lo para o resto da vida.

Arlete Salles, Osmar Prado e Carlos Vereza em 'Assim na Terra Como no Céu', 1970. — Foto: Acervo/Globo

'Assim na Terra Como no Céu' mostrou a moda e os costumes da juventude “dourada” de Ipanema, e abordou temas como o celibato dos padres e o consumo de drogas, tratado pela primeira vez numa telenovela.

Paulo José e Ary Fontoura em Assim na 'Terra Como no Céu', 1970 — Foto: Acervo/Globo

O costureiro Rodolfo Augusto (Ary Fontoura) é considerado uma das primeiras representações de um homossexual na televisão.

Dina Sfat e Francisco Cuoco em 'Assim na Terra Como no Céu' — Foto: Acervo/Globo

A novela marcou a estreia de Francisco Cuoco na TV Globo.

Grande parte do elenco da trama anterior de Dias Gomes, 'Verão Vermelho' (1969), foi aproveitada na novela.

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