Em 1988, durante os quatro dias de shows no Rio, 11 câmeras – instaladas em gruas, helicópteros, junto ao palco ou entre o público – registraram o espetáculo, cujos melhores momentos foram exibidos novamente entre 19 e 22 do mesmo mês.
O som do show foi gravado e mixado especialmente para a televisão em 24 canais de áudio, pelos estúdios da Som Livre. A primeira edição do evento ainda lançou na América Latina os refletores varilites, que permitiam ilimitadas mudanças de cor, intensidade e foco de luz sobre os artistas.
Para a cobertura da edição de 1990 do festival, foram utilizados 11 câmeras e um helicóptero.
1992
Para que o espetáculo de 1992 fosse levado ao ar, foram usadas 11 câmeras, uma delas colocada num helicóptero, para gerar imagens panorâmicas. Usada no teto, acoplada em um trilho, uma câmera-robô passeava para a frente e para trás, fazendo takes mais próximos dos músicos, vistos de cima.
Na “boca de cena”, uma câmera corria por um trilho de 20 metros, enquanto duas outras fixas foram instaladas em cada uma das extremidades. Além dessas, foram usadas câmeras sobre praticáveis de até 15 metros de altura, para captar imagens do público, e outras sobre uma torre de 40 metros. Mais atrás, uma câmera que ficava pendurada.
1993
Para a cobertura de 1993, foram utilizadas duas microcâmeras instaladas dentro do palco e outras nove portáteis, distribuídas pelo Sambódromo, em torres, praticáveis e no meio da plateia.
1994
A cobertura do Hollywood Rock de 1994 contou com uma novidade: a transmissão foi feita em som estereofônico, podendo ser captado pelos telespectadores que tivessem aparelho de tevê estéreo. Para esse espetáculo, a emissora mobilizou 15 câmeras, sendo duas microcâmeras e uma colocada em um helicóptero. As demais foram espalhadas em praticáveis e distribuídas pelo palco.
Uma mesa de cortes foi instalada no Sambódromo do Rio, de onde as imagens eram geradas para os estúdios da Central Globo de Jornalismo, onde eram feitas a edição final e a transmissão do material que não entrava ao vivo.
1995
Na cobertura de 1995, a emissora usou uma grua computadorizada de 18 metros de altura que ficava junto ao palco. Além de 14 câmeras espalhadas pelo estádio do Maracanã, onde estava sendo realizado o evento, a produção utilizou duas microcâmeras, uma câmera em helicóptero e outra sobre o palco.
A cobertura jornalística, comandada por Carlos Amorim, envolveu três equipes trabalhando nos bastidores, encabeçadas pelas repórteres Sandra Moreyra, Sonia Bridi e Viviane Lima, e mais cinco câmeras para a realização das reportagens.