Memoria Globo

PRODUÇÃO

A minissérie se passa em Santa Fé, uma cidade fictícia do Rio Grande do Sul, e contou com a participação de dois mil figurantes que interpretaram indígenas, cavaleiros e habitantes das missões jesuítas. É na cidade cenográfica que acontece a história central entre Bibiana (Marjorie Estiano) e Capitão Rodrigo Cambará (Thiago Lacerda). Cerca de 200 trabalhadores levaram mais de seis meses para construir os ambientes de gravação no Parque do Gaúcho, em Bagé.

CENOGRAFIA E ARTE

A versão do diretor Jayme Monjardim sobre o povoamento do Rio Grande do Sul começou a ser filmada no fim de março de 2013, em Pelotas. As primeiras tomadas foram em um casarão do século 19.  A cidade cenográfica de Santa Fé foi construída no Parque do Gaúcho, em Bagé, no Rio Grande do Sul. Ela ocupa 10 mil metros quadrados, conta com 17 edificações e permanece na região como herança para a população local. A construção envolveu cerca de 200 trabalhadores durante mais de seis meses.

O Tempo e o Vento – 2ª Edição. Divulgação/Globo — Foto: Globo

Dois mil figurantes participaram da minissérie. O Tempo e o Vento – 2ª Edição. Divulgação/Globo

José de Abreu em o Tempo e o Vento – 2ª Edição,2014. Globo — Foto: Globo

José de Abreu em O Tempo e o Vento 2ª Edição. Divulgação/Globo

FIGURINO E CARACTERIZAÇÃO

Quadros de artistas argentinos, uruguaios e brasileiros, e ilustrações de livros dos séculos 18 e 19 serviram de inspiração para a composição do figurino da minissérie. Nesta época, não havia fotografia. A pesquisa da equipe, formada por 13 pessoas, durou mais de seis meses. Foram criados croquis das peças de cada personagem com tons baseados nas obras do pintor Rembrandt. Isso foi um pedido do próprio diretor Jayme Monjardim.A maioria das peças foi produzida em um ateliê no Rio de Janeiro. Os objetos típicos da cultura gaúcha, como palas, ponchos e xales, foram encomendados para artesãos do interior do estado gaúcho. Na primeira fase da trama, período de Ana Terra (Cleo Pires), as roupas têm tons bege e marrom. Foram feitas com tecidos naturais e acabamento simples. Há uma evolução no figurino na segunda e terceira fase da história. O exemplo está na transformação das roupas da família Amaral no início do povoamento de Santa Fé. 

Alguns personagens mereceram atenção especial do figurinista Severo Luzardo e da diretora de arte Tiza de Oliveira. É o caso de Luzia (Mayana Moura). Luzia é uma forasteira em Santa Fé, de origem incerta e costumes raros para as pessoas do local. Tem uma altivez que inspira arrogância. Abusa de roupas elaboradas que destoam da realidade da cidade. O figurino de Luzia era feito de tecidos importados, rendas, chapéus e prataria para compor os acessórios.Uma das peças que mais chamou atenção na minissérie foi o vestido branco usado por Bibiana (Marjorie Estiano) no final da trama. Ele é de cambraia de algodão – uma camisola longa adquirida na Feira de San Telmo, em Buenos Aires. Foram acrescentadas rendas de época e 1,5 mil mini pérolas sobre o bordado original do vestido.  O traje de casamento de Bibiana é em bordado Richelieu (desenhos vazados), também adquirido em San Telmo. No total, foram produzidas cerca de 4,8 mil peças para a minissérie.

Marjorie Estiano e Thiago Lacerda em o Tempo e o Vento – 2ª Edição, 2014. Globo — Foto: Globo

Bibiana (Marjorie Estiano) e Capitão Rodrigo (Thiago Lacerda) na minissérie O Tempo e o Vento – 2º Versão, 2014. Divulgação/ Globo.

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