Por Memória Globo

Acervo/Globo

A história começa com Donato (Miguel Falabella) e Maryrose (Patrícia Novaes) passeando em uma praia deserta, à noite. O clima romântico prossegue até o momento em que a mulher coloca o vestido de noiva e, em meio ao ato de amor, é estrangulada brutalmente.

Miguel Falabella e Patrícia Novaes em As Noivas de Copacabana, 1992 — Foto: Acervo/Globo

As vítimas de Donato são mulheres das mais diversas classes sociais. Marilene (Tássia Camargo) é uma professora suburbana, Kátia de Sá Montese (Christiane Torloni) é uma socialite de Copacabana e Fátima (Ana Beatriz Nogueira) é filha de um pastor protestante. Em comum, elas têm vestidos de noiva. O envolvimento de Donato com as vítimas começa a partir de anúncios de vestidos de noivas colocados, por elas, em jornais. Após entrar em contato e chegar até as anunciantes, ele cria um ambiente romântico, adequado ao crime, e as envolve em seu jogo de sedução.

As Noivas de Copacabana: Marilene é assassinada

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A semelhança entre os vários assassinatos intriga a polícia. Todos só podem vir de uma mesma mente doentia. O detetive França (Reginaldo Faria), encarregado de desvendar o caso das noivas mortas, segue, então, pistas que possam levar a um serial killer.

As Noivas de Copacabana: Delegado e detetive investigam

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Donato vive com sua tia Eulália (Yara Lins), com quem tem uma relação doce e carinhosa, apesar de seu lado sombrio e obsessivo. Seu amigo Paulão (Ricardo Petraglia) e sua noiva Cinara – com quem tem relações de camaradagem e afeto – nem sequer imaginam que o rapaz seja um criminoso.

Branca de Camargo e Reginaldo Faria em As Noivas de Copacabana, 1992 — Foto: Acervo/Globo

Só França suspeita de Donato. O detetive, em crise no casamento com Mariana (Zezé Polessa), passa a se relacionar com Leiloca (Branca de Camargo), que vende artesanato no calçadão de Copacabana e lembra uma hippie dos anos 1970. Leiloca é usada como isca para atrair o assassino. A moça anuncia no jornal um vestido de noiva e espera Donato aparecer. A armadilha tem sucesso, e o criminoso é preso e levado a julgamento. Quando o psicopata é confrontado com a lei, seus amigos e familiares defendem sua inocência. Por falta de provas, ele é absolvido.

As Noivas de Copacabana: Donato é inocentado

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Traumas do passado

O motivo da tara doentia de Donato está ligado a um antigo relacionamento com Helena (Lala Deheinzelin), de quem foi noivo. Às vésperas do casamento, ele descobriu que ela havia se apaixonado por outro. Ele tentou matá-la, enquanto ela experimentava o vestido de noiva, chegando a partir a roupa em pedaços, mas Helena fugiu. Donato, no entanto, prometeu que, um dia, ele a mataria.

As Noivas de Copacabana: A primeira noiva

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Em liberdade, Donato, enfim, tem uma noite de amor com Cinara e a pede em casamento. Dias antes da união oficial, Helena sabe da notícia pelo jornal e entra em contato com o detetive França, a fim de evitar que a moça se case com o assassino. Cinara descobre, assim, toda a verdade. Com a ajuda de Helena e da polícia, a noiva leva Donato para uma armadilha: Helena aparece vestida de noiva na noite de núpcias do casal, e Donato, então, revela sua verdadeira personalidade. Ao tentar matá-la, é preso mais uma vez.

As Noivas de Copacabana: A prisão de Donato

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O assassino é condenado e, após um ano, enviado a um manicômio judiciário por tempo indeterminado. Ao visitar Donato no presídio, Cinara descobre que ele havia fugido. As últimas cenas da minissérie mostram o psicopata com uma caneta circulando um anúncio de jornal e, em seguida, apresentando-se como interessado em comprar um vestido de noiva.

As Noivas de Copacabana: Donato foge do hospício

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