Por Memória Globo

Acervo/Globo

Os nomes dos Trapalhões surgiram de formas inusitadas. Renato Aragão inventou o nome completo de seu personagem, Didi Mocó Sonrisal Colesterol Novalgina Mufumbo, durante uma esquete. Manfried Sant’Anna, o Dedé, recebeu o apelido de um irmão. Antônio Carlos foi chamado de Mussum por Grande Otelo. Mussum é um peixe preto e escorregadio. E Mauro Gonçalves foi batizado de Zacarias em homenagem a um galo.

Depois do fim de 'Os Trapalhões', Renato Aragão voltou à televisão em 1997 como protagonista da série infantil 'Renato Aragão Especial', no qual Didi protagonizava histórias inspiradas em clássicos da literatura mundial. No ano seguinte, o humorista passaria a estrelar 'A Turma do Didi'.

'Os Trapalhões' foi reprisado diversas vezes na programação da Globo como, por exemplo, substituindo a novelinha 'Caça Talentos' exibida dentro do programa Angel Mix da apresentadora Angélica, em 1999.

O programa foi vendido para países como Angola, Canadá, Estados Unidos e Portugal, sendo que, neste último, foi apresentado, em 1995, pela emissora local Sociedade Independente de Comunicação (SIC). Era uma versão portuguesa de 'Os Trapalhões' encenada por Renato Aragão, Dedé Santana e Roberto Guilherme, além de um elenco de atores portugueses.

Dedé Santana, Mauro Gonçalves, Antônio Carlos e Renato Aragão Bernardes Gomes em 'Os Trapalhões'. — Foto: Acervo/Globo

'Os Trapalhões' ganharam homenagens na canção 'Jeito de Corpo', de Caetano Veloso, em 1981, e elogios de Carlos Drummond de Andrade. Drummond considerava as trapalhadas do quarteto “terapêuticas”. Um texto narrado por Chico Anysio no documentário 'O Mundo Mágico dos Trapalhões', de Silvio Tendler, definiu o grupo como uma “pílula alienante para as agruras do país”. Didi seria uma espécie de antídoto para a amarga realidade. O preconceito da elite intelectual, apesar disso ou por isso mesmo, sempre os perseguiu. Para Millôr Fernandes, a resistência ao humorista e aos programas é maior quando o humor é popular.

Em 1998, Renato Aragão lançou uma caixa de DVDs com 39 dos 47 filmes dos Trapalhões, apresentando às novas gerações alguns dos maiores campeões de bilheteria da história do cinema nacional, entre eles 'O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão' (1977), 'Os Trapalhões na Guerra dos Planetas' (1978), 'O Cinderelo Trapalhão' (1979), 'Os Saltimbancos Trapalhões' (1981), 'Os Trapalhões na Serra Pelada' (1982), 'Os Vagabundos Trapalhões' (1982), 'O Casamento dos Trapalhões' (1988). A iniciativa foi uma parceria da Renato Aragão Produções e da distribuidora Europa Filmes.

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