PROFESSOR RAIMUNDO NONATO (Chico Anysio)
Muito querido na Escolinha, o professor costumava sabatinar seus alunos durante as aulas. Entre seus bordões famosos estão “Vou lhe dar um zero!”, “Para de dar pitaco nas respostas de seus colegas” e “Não complica, explica”. Nos intervalos, o professor chamava os comerciais “É vapt-vupt!”. E o célebre bordão “E o salário, ó!” encerrava o programa.
Cena com o professor Raimundo (Chico Anysio) e um dos seus bordões: “É vapt-vupt!”.
SEU EUSTÁQUIO (Grande Otelo)
Ingênuo, recorria à ajuda de Cândida (Stella Freitas), que soprava a resposta correta e alertava: “Mas fala diferente!”. Apesar da cola, Eustáquio nunca conseguia acertar. Quando era chamado pelo professor, atendia com o bordão “Aqui. Que Queres?”.
Cena com Eustáquio (Grande Otelo) e seu bordão: “Aqui. Que Queres?”.
MANUELA D’ALÉM MAR (Berta Loran)
De origem portuguesa, tinha um sotaque carregado e atendia com o bordão: “Manuela D’Além Mar, de Trás-os-Montes, sim senhoire!”. Vestida com trajes típicos portugueses, Dona Manuela volta e meia cantava a música “Arrebita”, de Roberto Leal. Berta Loran conta que ganhou de Chico Anysio o papel devido ao fato de ter morado por seis anos em Portugal e ter facilidade com o sotaque da “terrinha”.
Cena com Manuela D´Além Mar (Berta Loran) e seu bordão: “Manuela D’Além Mar, de Trás-os-Montes, sim senhoire!”.
DONA CACILDA (Claudia Jimenez)
Vestida com o figurino da apresentadora Xuxa, chamava o professor Raimundo de “baixinho” e tentava seduzi-lo. Diante de uma negativa, despedia-se com a frase: “Beijinho, beijinho, pau pau!”. Gordinha e desinibida, Dona Cacilda gostava de comentar sobre seus casos amorosos durante a aula. E costumava corrigir o professor Raimundo na pronúncia de seu nome: “Quando falar meu nome, vê se rebola essa língua! É Cacilllllllllllllda!”
Cena de Dona Cacilda (Claudia Jimenez)
ALDEMAR VIGÁRIO (Lúcio Mauro)
Paraense, gostava de lembrar histórias do glorioso passado do professor Raimundo Nonato em Maranguape: “O menininho, cabeçudinho, joelhinho grosso, perninha fina… Quem? Quem? Ele! Raimundo Nonato”.
Cena em que Aldemar Vigário (Lúcio Mauro) rasga elogios ao professor Raimundo.
SEU PERU (Orlando Drummond)
Afetadíssimo, adepto de um visual supercolorido, com destaque para lenços e echarpes, era assumidamente gay e vivia tentando conquistar o professor, a quem chamava de teacher: “Use-me e abuse-me”, “Te dou o maior apoio” e “Peru é cultura, cheio de ternura!”. Mas quando ficava irritado, dizia: “Estou porrr aqui!”, passando a mão na testa.
Cena com Seu Peru (Orlando Drummond) e seu bordão: Porrr aqui!”.
ARMANDO VOLTA (David Pinheiro)
Um enrolador nato. Sempre se dava bem porque comprava um presentinho para o professor Raimundo, a quem chamava “sambarilove”: “Pensei: por que comprá-lo, por que não comprá-lo? Comprei-o-o. Aceite, é de coração, sem o menor interesse…”. Cresceu no programa e ganhou o extenso bordão: “Eis-me aqui, digníssimo, e pode perguntar, porque comigo pau é pau, pedra é pedra. Se sei, digo que sei; se não sei, digo que não sei e pronto! É papo dez e tapas leves, e dá-lhe que é barbada. E pronto!”.
Cena com Armando Volta (David Pinheiro).
GALEÃO CUMBICA (Rony Cócegas)
Piloto, obcecado por aviação e aeroportos, tinha os cabelos nos moldes das asas de uma aeronave e sempre carregava um pequeno avião ou uma miniatura de um ônibus espacial americano. Atendia às chamadas do professor com as expressões: “No aaaar!”; “Atenção passageiros com destino a (nome do lugar), se piqueee!” e “Vai fundo que eu tô na proa”. Quando errava uma resposta, lamentava: “Aí eu choro: au-auuuu!”. E terminava sua participação com o bordão: “Thank you, very macho!”
Cena com Galeão Cumbica (Rony Cócegas) e seu bordão: “Aí eu choro: au-au!”.
GERALDO (Castrinho)
Filho único, usava uma roupa engraçada feita por sua mãe e adorava contar histórias de duplo sentido. Entre seus bordões estão: “Geraaaaaaaaaaldo!”, “Tem uma disputa aí?” e “Tá gostando?”
Cena com Geraldo (Castrinho)
MAZARITO (Costinha)
Este aluno respondia às perguntas do professor com piadas: “Nooossa! Isso eu não sei, mas eu sei que uma bichinha…”. Muito engraçado, emitia um estranho “uawun” quando aparecia em cena o microfone do estúdio de gravação.
Cena em que Mazarito (Costinha) conta uma piada.
NERSO DA CAPITINGA (Pedro Bismark)
Ingênuo e cheio de manhas, o caipira nascido na Capetinga fez enorme sucesso junto ao público com o sotaque típico e os bordões “Eu não sou bobo não, fio!”; “É ieu mesmo!” e “Intão tá, intão!”.
Cena com Nerso da Capitinga (Pedro Bismark) e seu bordão: “É ieu mesmo!”.
SANDOVAL QUARESMA (Brandão Filho)
Este aluno começava bem e se enrolava no final da resposta. Após a pergunta, empolgava-se: “Opa! Tá na ponta da língua!”. Quando o assunto ficava complicado, tremia: “Agora que eu me estrepo!”. E ao ganhar uma nota cinco, lamentava com o bordão: “Eu estava indo tão bem!”
Cena com Sandoval Quaresma (Brandão Filho).
JOSELINO BARBACENA (Antônio Carlos)
Mineiro, nascido em Barbacena, o caipira sempre repetia: “Ai, meu Jesus Cristinho, já me descobriu eu aqui de novo! Será impossíverrr? Larga d’eu, sô!”. Ele começava suas histórias lembrando: “Quando eu era criança pequena lá em Barbacena…”
Cena com Joselino Barbacena (Antônio Carlos) e seu bordão: “Ai, meu Jesus Cristinho, já me descobriu eu aqui de novo! Será impossíverrr? Larga d’eu, sô!”.
ROLANDO LERO (Rogério Cardoso)
Enrolado que ele só, tentava arrancar dicas do professor para responder às suas perguntas. Dirigia-se ao professor como guru. Quando conseguia uma pista, dizia: “Captei! Captei vossa mensagem, amado mestre!”. Se a pergunta envolvia uma personalidade já falecida, respondia incrédulo: “Morreu? Quando? Coitadinho…” e começava a choramingar.
Cena com Rolando Lero (Rogério Cardoso) e seu bordão: “Captei! Captei vossa mensagem, amado mestre!”.
DONA BELA (Zezé Macedo)
Moça pudica, dava chiliques quando alguém fazia uma piadinha de duplo sentido. Indignada, comentava, revirando os olhos: “Só pensa… naquilo!”.
Cena com Dona Bela (Zezé Macedo) e seu bordão “Só pensa… naquilo!”, e de Ptolomeu (Nizo Neto0 e seu bordão “Nem tanto, mestre, nem tanto”.
BERTOLDO BRECHA (Mário Tupinambá)
Nordestino de Nazaré das Farinhas, na Bahia, atendia ao chamado do professor com a exclamação: “Veeeeeenha” e introduzia a resposta com a expressão: “omi, seu minino…”. Metido a intelectual, gostava chamar o mestre de “Vossa insolência”. Mau-humorado, ficava uma fera quando era chamado de camarão e revidava: “Camarão é a mãe!”. E, para encerrar o assunto, usava o bordão “zé-fi-ni”. O personagem foi criado por seu intérprete, Mário Tupinambá, no início dos anos 1960 para o quadro dos intelectuais do programa “Noites Cariocas”, da TV Rio, mas foi Chico Anysio quem o batizou de Bertoldo Brecha, em alusão ao dramaturgo alemão Bertolt Brecht.
Cena com Bertoldo Brecha (Mário Tupinambá) e seu bordão: “Veeeeeenha!”.
SEU BONECO(Lug de Paula)
Nascido em Duque de Caxias, o aluno barrigudo e desengonçado vivia esfomeado e relacionava todas as perguntas do professor à comida: “Ligadão nas quebradas, chefia, mas que hora é a merenda?”. Gostava de falar olhando para a turma – “Vou responder ‘dis costa’. Crasse!” – e quando acertava uma resposta, comemorava com o bordão: “Aí eu vou pra galera!”. Lug de Paula era filho de Chico Anysio.
Cena com Seu Boneco (Lug de Paula) e seu bordão: “Aí eu vou pra galera!”.
MARINA DA GLÓRIA (Tássia Camargo)
Dengosa e charmosa, a aluna protegida do professor atendia pelo bordão “Chamou, chamou?”, para a alegria da turma.
Cena com Marina da Glória (Tássia Camargo) e seu bordão “Chamou, chamou?”. Participação de Ptolomeu (Nizo Neto).
ZÉ BONITINHO (Jorge Lorêdo)
Apesar de suas roupas esquisitas e adereços kitsch, conquistava todas as mulheres.
Cena com Zé Bonitinho (Jorge Loredo).
TATI (Heloísa Perissé)
Jovem cheia de gírias típicas da idade, mas com muito conhecimento sobre qualquer assunto.
Cena com Tati (Heloísa Perissé) e seu bordão: “Não sou só um corpinho bonito… é muita cuca no lance, cara!”.
BALTAZAR DA ROCHA (Walter D’Ávila)
Metido a erudito, colocava pronomes em qualquer trecho da frase, mesmo quando o verbo não pedia: “Sabo-lho e falo-lho!” e encerrava o programa.
BICALHO (Antônio Pedro)
Este aluno adorava criar efeitos sonoros com a boca, além de fazer sempre propaganda de algum produto. Quando errava uma resposta, dizia: “Zerinho? Mas fiz o meu sonzinho” ou então “Pelo menos, fiz o meu comercial”.
JOÃO BACORINHO (Olney Cazarré)
Paulista, torcedor fanático do Corinthians, seu uniforme era a camisa da Gaviões da Fiel. Ao ser chamado, respondia: “Tamos aí! Orrrra meu!”
PAULO CINTURA (Paulo Cintura)
Professor de Educação Física e fisiculturista, vestia roupas esportivas e incentivava os colegas a praticar exercícios: “Vamos malhar! Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa! Iiiissa!”.
BATISTA (Eliezer Motta)
Personagem egresso dos programas Viva o Gordo e O Planeta dos Homens, o desajeitado e dentuço sacristão era totalmente submisso ao Professor Raimundo: “Faço tudo o que o senhor mandar!”.
DONA CATIFUNDA (Zilda Cardoso)
Esta aluna trazia sempre um charuto na mão e saudava os colegas com a expressão “Saravá!”.
EUGÊNIO (César Macedo)
Paródia do cientista alemão Albert Einstein, tinha os cabelos desgrenhados e recebia o professor com a expressão: “Pode perguntar que comigo é na manteiga”.
SAMUEL BLAUSTEIN (Marcos Plonka)
Um judeu avarento que embromava o professor nas questões de matemática. Seus bordões eram: “Fazemos qualquer negócio!” e “Melhor zero na nota do que prejuízo no bolso”.
SALIM MUCHIBA (João Elias)
Turco, vivia discutindo com Samuel Blaunstein (Marcos Plonka). Seus bordões eram “Professor faz a pergunta, Salim dá a resposta” e “Pergunta à vista que eu respondo à prestação”.
JOÃO CANABRAVA (Tom Cavalcante)
Este aluno sempre aparecia bêbado na escola, mas fazia questão de dizer que estava “Sóbrio”. Nunca acertava uma pergunta e dizia: “Bota mais uma, Raimundão Gente Fina” e “Fecha a conta e passa a régua!”
RUY BARBOSA (José Vasconcelos)
Aluno gago que sempre errava as respostas: “Ih, esqueci!”
DONA CÂNDIDA (Stella Freitas)
Ao ser chamada pelo professor, Dona Cândida começava a contar alguma cena curiosa com bichinhos que viu na rua. Inteligente e bem informada, sempre respondia corretamente às perguntas sobre todos os países. Mas se a questão era relacionada ao Brasil, caía em prantos lembrando alguma cena triste. Normalmente, ganhava nota 10 por suas respostas. Seu bordão era: “Faço tudo o que o senhor mandar!”.
PATROPI (Orival Pessini)
Estudante de comunicação hippie que não conseguia se expressar verbalmente e enrolava o professor com as expressões: “A obscenidade humana é a transcendência do Nesterismo” e “Visto desse ângulo, podemos concluir que…”. Entre seus bordões estavam “Pá daqui, pá dali, pá de lá, pá de cá”; “Sei lá, entende?”; “Você parece que não sei…” e “Sem crise!”.
DONA CAPITU (Cláudia Mauro)
Bela, religiosa e fã de novelas, começava a tirar a roupa quando alguém pronunciava o nome Tarcísio (Meira, em referência ao ator da Globo). Uma das alunas preferidas do professor Raimundo, era sempre escolhida para apagar o quadro negro, para a alegria da turma.
SUPPAPAU UAÇU (Jayme Filho)
Índígena brasileiro, com sotaque carregado. Respondia às perguntas do professor com os bordões: “C’est moi! Suppapau Uaçu, o gostoso! Manda! Arrepia Raimundo!”
DONA THALIA (Claudia Rodrigues)
Apesar de sua estranha prótese nos dentes, adorava contar vantagem e vivia dizendo que beijou algum homem bonito e famoso. Estava sempre com seu celular a postos, atendendo ligações de famosos “que não largavam do seu pé”. Seu bordão era “Eu vou beijar muito!”, para a alegria da turma.
PEDRO PEDREIRA (Francisco Milani)
O aluno que contestava tudo o que o professor dizia com a frase “Há controvérsias!” sempre tinha uma explicação diferente e exigia provas para os fatos históricos. Diante da negativa do professor, respondia: “Então, não me venha com chorumelas!”.
SEU CAREQUINHA (George Savalla)
Este aluno justificava sua cara de palhaço fazendo referências às maracutaias dos políticos. O personagem era interpretado pelo próprio Carequinha, um dos palhaços mais conhecidos do Brasil.
SEU FININHO (André Mattos)
Esperto, oferecia ao mestre uns trocados para que ele executasse serviços que eram verdadeiras roubadas.
TEREZUDA (Elaine Mickely)
Uma das protegidas do professor, a quem estava sempre cantando para escapar das perguntas.
SEU ARANHA (André Lucas)
Bicheiro malandro que falava uma linguagem cheia de gírias: “Deixa Dílson! Pára com Ilson! Vamos Nelson!”.
DONA SANTINHA PUREZA (Nádia Carvalho)
Aluna que apanhava do marido, mas era apaixonada por ele: “Eu góstio!”.
MÁRCIA SUPLÍCIO (Nádia Maria)
Inspirada na sexóloga Marta Suplicy, atendia pelo bordão: “Profissional do sexo, sem complexo” e generalizava: “Hoje em dia, tudo é sexo”.
BILL BEBES (Geraldo Alves)
Dizia ser irmão do repórter policial Gil Gomes (Família Gomes e Bebes) e justificava a repetição de palavras no seu discurso com a informação de que seu pai trabalhava na xerox, por isso, sua família falava tudo com cópias. Respondia às questões contando histórias mirabolantes de suspense e encerrava sua participação com a frase: “Bill Bebes lhes diz: boa noite!”.
MAGRO DO BONFA (André Damasceno)
Gaúcho natural do bairro do Bonfim, em Porto Alegre. Quando se irritava, dizia: “Não me faz te pegar nojo!”
PAULO GOGÓ (Mauricio Manfrini)
Um malandro que sempre dava um jeito de não responder às perguntas.
CANDINHO (Iran Lima)
Conhecido como Cândido Manso, é apaixonado pela esposa Tadinha (Sheila Mattos), uma fogosa mulher, sem saber que é traído por ela.
AGNALDO PEIXOTO (Ruben Barra) – Aluno metido a cantor, mas sem nenhum talento, tinha um sonho: “Ainda vou cantar no rádio!”.
ARANHA (André Lucas) – Um policial que sempre era barrado na porta da escola pelo porteiro Silveirinha.
BRASILINO ROXO (Bemvindo Sequeira) – Fanático, tinha uma visão utópica do Brasil e dizia: “Scatapum, scatapum, pum, pum! Ele pensa que está na França!”.
CAPILÉ SORRISO (Tim Rescala) – Humorista sem a menor graça, tinha uma risada inigualável e atendia pela expressão: “Presente e sorridente!”. Entre seus bordões estavam “O senhor me desculpe, mas eu sou muito engraçado” e “Com Capilé, ri João e ri José!”.
CHARANGA (Marina Miranda) – Servente da escola, entendia errado as recomendações do professor.
DONA FLOR (Aldine Muller) – Aluna sexy, protegida do professor, chamava-o de “Mundico”.
DONA NEURA (Alice Borges) – Esta aluna sempre achava que as perguntas do professor escondiam alguma intenção, considerando-as provas de um machismo disfarçado. Entre seus bordões estão: “Não adianta me agredir que sou analisada” e “Isso eu resolvo na análise”.
DONA TESINHA (Daniela Valente) – Aluna protegida do professor Raimundo, sempre dava respostas erradas.
GAUDÊNCIO (Ivon Curi) – Gaúcho machão, respondia com os bordões: “Eu sou macho-cho”; “É um macho aqui, tchê!” e “Isso é coisa de maricão!”.
MILHA (Paulette) e VANILHA (Dhu Moraes) – Uma dupla de malandros que respondia às perguntas do professor Raimundo dançando e cantando. Entre seus versos estavam: “Perguntar é preciso, pergunta quem pode, responde quem tem juízo”; “Olha o arrastão, olha o arrastão” e “É o bicho, é o bicho”. O número era uma paródia do duo pop alemão Milli & Vanilli, famosos por terem recebido um Grammy de melhor artista estreante, em 1990; prêmio revogado mais tarde, quando se descobriu que a dupla havia sido dublada no próprio disco.
VERA BOIOLA (Ângela Rabelo) – Extravagante, a aluna era inspirada na socialite Vera Loyola.
AMPARITO PÊRA (Nélia Paula) – Sua marca era a língua enrolada, puxando sempre o ‘r’: “Prrrrrrrrresente, prrrrrrrrofessorrrrrrrrr!
AURÉLIO (Fernando Wellington) – O aluno mais inteligente da turma, que contava com sua protetora, Dona Dirce (Madeleine Braga).
BEBETO (Eri Johnson) – Malandro cheio de ginga, contestava as perguntas do professor e dos colegas com a expressão: “Ih, o cara, aê!”
CÉLIA CARIDOSA DE MELO (Nádia Maria) – Estudante apaixonada por economia, inspirada na ex-ministra Zélia Cardoso de Mello. Não tinha tempo a perder e avisava: “Seja breve, professor”. Outro bordão era: “O povo é só um detalhe”.
DONA CÉLIA (Nélia Paula) – Aluna um pouco desengonçada e fanha.
DONA LUSA DO CANINDÉ (Fafy Siqueira) – Uma portuguesa viúva que curtia praticar esporte e sempre tinha boas recordações do marido Antero Carvalhaes Memória.
DONA PRETÓRIA (Marilu Bueno) – Aluna carioca, gabava-se de dizer que nasceu no bairro do Irajá.
FLORA PRÓPOLIS (Márcia Brito) – Apesar de sempre errar as respostas, era protegida pelo colega Ptolomeu (Nizo Neto), a quem chamava de “Ptô”. Vestia-se com roupas floridas e coloridas e terminava sua participação com o bordão: “Viva a natureza!”
MARIA BONITA (Nádia Maria) – Cangaceira que ameaçava os homens folgados com o bordão: “Mato não, só corto as coisinhas fora”.
ROSINHA (Viviane Araújo) – Aluna que servia de modelo vivo para a turma quando havia perguntas sobre o corpo humano.
SÓCRATES HOMEM DE MELLO (Orival Pessini) – O macaco filósofo superinteligente que apresentava o antigo O Planeta dos Homens (1976) respondia corretamente às perguntas. Seus bordões eram “Fala, Bicho!” e “Não precisa explicar, eu só queria entender. Me entendeu?”.
TARIK ADULA (Marcelo Caridad) – Um aluno esperto que vivia bajulando o professor Raimundo.
ANGÉLICA (Alcione Mazzeo) – Uma reedição da antiga personagem feita pela atriz nos tempos do humorístico Chico City, usava óculos fundo de garrafa e gostava de paquerar Seu Peru (Orlando Drummond). Deixava o professor desconcertado com suas respostas, sempre corretas: “Pensa que eu não sei? Eu sei tudo!”
MALLANDRO (Sérgio Mallandro) – Este aluno vivia inventando desculpas esfarrapadas, pois sempre chegava atrasado.
CELSO PIQUETE (Antônio Pedro) – Metalúrgico inspirado em Luiz Inácio Lula da Silva, que na época era sindicalista. Usava uniforme colorido, um capacete com uma estrela que lembrava a do Partido Comunista e terminava sua participação com a frase: “A luta continua, companheiro!”
DONA DARCI (Glória Portela) – Aluna que se vestia como homem e deixava o professor confuso: “Atualmente, essa dúvida é que mata a gente”, dizia ele.
GARDÊNIA ALVES (Fafy Siqueira) – Cantora de fados, fazia trocadilhos com os nomes das cidades e apresentava-se com o bordão: “Cá estou eu, Gardênia Alves, a cantora dietética. Sem mais delongas, mete lá!”.
MANDALA (Marina Miranda) – Defensora dos direitos dos afrodescendentes, vestia-se com roupas típicas africanas e defendia-se com o bordão: “Não cutuca a pantera!”.
MARIA DA RECESSÃO COLARES (Nádia Maria) – Paródia da economista portuguesa Maria da Conceição Tavares, só pensava em dinheiro: “O resto não interessa!”
SARA REBECA (Berta Loran) – De origem judaica, a aluna gostava de esclarecer para a turma as perguntas do professor.
SEU NAIR (Tarcísio Santos) – Mineiro de Barbacena, tinha sempre alguma história curiosa para contar sobre a vida no interior.
SIVI (Athayde Arcoverde) – Adorava contar histórias e terminava com o bordão: “Vi com esses olhinhos que a terra há de comer”.
ZÉ LEZIN (Nairon Barreto) – Um paraibano que sempre contava uma piada em sala de aula.
Dona Cora (Nélia Paula)
D. Corleone (Alexandre Marques)
Natanael (Arthur Costa Filho)
Manuel (Fernando Wellington), dono da cantina
Das Dores (Liane Maia), esposa do dono da Cantina
Malandrão (Nick Nicola)
Fofoqueira (Sandra Pêra)
Professora Amália (Sheila Mattos) e a dupla Vira e Mexe (Mauri de Castro e Jorge Cosmo)
Maninha Marrom (Grace Gianoukas)
Mao Laluno (Castrinho)
Meirinha (Karla Karenina)
Dona Babá (Fafy Siqueira)
Escova (Carlos Roberto Escova)
Seu Tabajara (Paulo Silvino)