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USP é a quinta universidade mais sustentável do mundo segundo ranking GreenMetric
A USP subiu três posições no ranking global em relação a 2023 e continua sendo a instituição mais sustentável da América Latina
(Da esq. p/ dir.) A superintendente de Gestão Ambiental, Patrícia Iglecias; a coordenadora do ranking, Riri Fitri Sari; e a vice-reitora da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda – Foto: Marcos Santos / USP Imagens
A USP está entre as cinco universidades mais sustentável do mundo – e é a melhor da América Latina – segundo o UI GreenMetric World University Ranking 2024, divulgado nesta quinta-feira, dia 12 de dezembro. A USP subiu três posições em relação ao ranking anterior. A cerimônia de reconhecimento foi realizada na Sala do Conselho Universitário, no prédio da Reitoria, em São Paulo, durante o seminário internacional, promovido pelo GreenMetric, sobre economia circular e desenvolvimento sustentável, que segue até o próximo dia 15.
GreenMetric é uma rede global que reúne universidades de todo o mundo no desenvolvimento de projetos voltados à sustentabilidade ambiental nos próprios campi, na educação e pesquisas relacionadas ao tema e em ações promovidas junto à comunidade.
Nas primeiras posições estão a Universidade de Wageningen (Holanda), a Universidade Nottingham Trent (Reino Unido), a Universidade de Groningen (Holanda) e a Universidade College Cork (Irlanda). Entre as latino-americanas, depois da USP aparecem a Universidad Autónoma de Nuevo León (México), na 16ª posição, e a Universidad del Rosario (Colômbia), na 30ª. A Universidade Federal de Lavras (Ufla) é a segunda brasileira mais bem posicionada, na 35ª posição. Na edição de 2024, 1.477 instituições foram avaliadas, de 95 países.
Os critérios de avaliação no ranking incluem a coleta de informações básicas sobre o tamanho da universidade e seu perfil de zoneamento, se urbano, suburbano ou rural; o grau de espaço verde, o consumo de eletricidade em relação à pegada de carbono; transporte, uso de água, gestão de resíduos, infraestrutura de configuração, energia e mudanças climáticas e programas de educação e pesquisa, políticas, ações e comunicação na área de sustentabilidade ambiental. Na classificação, a USP obteve 9.450 pontos do total de 10 mil (veja na tabela a seguir a pontuação da USP em cada um dos critérios).
“Esse é um resultado muito significativo para a Universidade de São Paulo, porque nós imaginamos uma relação íntima entre sustentabilidade e excelência. A USP não faz essa separação, a excelência pressupõe uma universidade sustentável e uma universidade inclusiva. Este é o tripé da nossa gestão. Estamos muito orgulhosos de participar deste ranking. Quero deixar o compromisso aqui assinalado que, no próximo, estaremos em uma posição mais alta”, destacou a vice-reitora da USP, Maria Arminda do Nascimento Arruda, após receber a placa alusiva à posição da USP no ranking das mãos da coordenadora do GreenMetric, Riri Fitri Sari, que também é professora da Universidade da Indonésia (UI), responsável pela criação do ranking, em 2010.
Ranking QS
A consultoria britânica Quacquarelli Symonds (QS) também divulgou, no dia 10 de dezembro, a classificação das instituições de ensino superior em relação às questões de sustentabilidade. Nesse ranking, que está em sua terceira edição, a USP ficou na 70ª posição, entre 1.744 universidades avaliadas em todo o mundo, e é a única instituição latino-americana a figurar entre as 100 melhores, seguida pela Universidad Nacional Autónoma de México (Unam), na 145ª posição. No ano passado, a USP ocupou a 67ª posição mundial.
A classificação destaca as instituições que demonstram compromisso com a sustentabilidade e abrangem uma variedade de fatores em medidas ambientais, sociais e de governança (ESG), além de avaliar o impacto social e ambiental das universidades não apenas como centros de educação e pesquisa, mas também como grandes empregadoras. O ranking utiliza critérios que vão desde o impacto dos antigos alunos na ciência e tecnologia para resolver questões climáticas, até o impacto da pesquisa realizada levando-se em consideração os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Ao todo, 42 universidades brasileiras entraram na lista, oito a mais do que na edição passada. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aparece na 179ª posição; a Universidade Federal do Rio de Janeiro, na 303ª; e Universidade de Brasília (UnB), na 370ª.
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