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É impossível uma Liga dos Campeões começar sem o Real Madrid entre os favoritos. Maior vencedor na história e campeão em seis das últimas 11 edições, o clube defenderá seu título com uma novidade galáctica: Mbappé (foto) se juntou aos astros Vini Jr, Bellingham e Rodrygo no ataque de Carlo Ancelotti. É difícil imaginar que o Real não será protagonista nesta nova era da competição.
Com a base do elenco campeão em 2023 e eliminado nas quartas na última temporada, o Manchester City se reforçou com a volta de Gündogan e o brasileiro Savinho. O time de Pep Guardiola tem Haaland (foto) voando no início da temporada e pode ser considerado favorito a qualquer título que disputar. Tem tudo para brigar pela primeira colocação geral da fase de liga.
O Liverpool volta à competição após a ausência na temporada passada. A equipe passou por reformulação, principalmente com a saída do técnico Jürgen Klopp e a chegada do atacante Chiesa. Com o novo treinador, o holandês Arne Slot. Salah (foto) segue como grande nome do time, que tem tudo para se classificar entre primeiros da fase de liga e avançar direto às oitavas.
Apesar de vir de uma temporada sem títulos, o Bayern de Munique é sempre uma equipe candidata ao título da Champions. Mesmo em crise durante 2023/24, foi à semifinal e deu trabalho ao Real Madrid, que terminaria com o título. Agora com o jovem treinador Vincent Kompany, a equipe quer aproveitar a ótima fase de Kane (foto) para voltar às glórias. O zagueiro Hiroki Ito, o volante João Palhinha e o atacante Olise foram contratados.
O Barcelona se mexeu para tentar voltar a ter protagonismo na Champions League. Contratou um técnico campeão do torneio, Hansi Flick, que comandou Lewandowski (foto) no auge do atacante. A parceria tem dado certo até agora: o polonês tem grande início de temporada, assim com o brasileiro Raphinha. A chegada de Olmo e a recuperação de Gavi também elevam as esperanças na equipe catalã, pentacampeã da Champions, mas que não chega a uma semifinal desde 2019.
O time de Mikel Arteta vem ganhando corpo nos últimos anos e já se tornou o maior concorrente do Manchester City na Inglaterra. Agora, tenta alçar novos voos continentalmente, e o formato de liga pode fazer com que os londrinos cheguem ao mata-mata como uma das principais forças. Saka (foto) continua como um dos astros de um elenco que ganhou peças como o zagueiro Calafiori e o meia Merino na última janela.
Atual campeã da Itália, a Internazionale caiu nas oitavas de final da última Champions, antes do que se esperava. Não chegaram reforços de peso para esta temporada, mas por outro lado o elenco do técnico Simone Inzaghi não perdeu peças relevantes, exceto o atacante Alexis Sánchez. O principal destaque do time ainda é o atacante Lautaro Martínez (foto). O compromisso mais difícil será contra o Manchester City, fora de casa.
Sensação do futebol alemão na última temporada, o Bayer Leverkusen foi campeão invicto da Bundesliga e da Copa da Alemanha. Agora, tem na Champions o seu grande teste: até onde vai o encanto do time comandado por Xabi Alonso? O camisa 10 alemão Florian Wirtz (foto) é a principal peça de um grupo que não sofreu muitas modificações. Mas isso significa também que não recebeu reforços de peso. Será suficiente para o desafio europeu contra camisas de peso como Milan, Inter de Milão e Liverpool no caminho?
O PSG tem uma ingrata missão na Champions: dar fim à fama de azarão no torneio e concluir essa tarefa sem Mbappé. O técnico Luis Enrique tem um elenco forte o suficiente para brigar pela vaga direta nas oitavas. O clube não trouxe estrelas, mas contratou jovens que empolgam, como João Neves e Doué, e aposta na coletividade e na experiência, com Dembélé (foto), Hakimi e Marquinhos. A tabela é ingrata, e o Paris terá os desfalques de Kimpembe, Lucas Hernández e Gonçalo Ramos até o fim do ano.
Maior campeã nacional da Itália, a Juventus quer voltar a ter protagonismo na Europa, já que não conquista a Liga dos Campeões desde 1996, sendo finalista em 2015 e 2017. O time passa por grande renovação no elenco. Nomes como Douglas Luiz (foto), Nico González e Francisco Conceição chegaram, mas o principal reforço foi no comando: o treinador Thiago Motta.
O Atlético de Madrid investiu pesado para voltar a se credenciar como uma das equipes que podem ir longe na Champions. O argentino Julián Álvarez (foto), ex-City, foi a transferência mais cara da janela. Ainda chegaram o zagueiro campeão da Euro Le Normand, Gallagher e o atacante Sorloth. Diego Simeone tenta implementar um estilo de jogo mais ofensivo e busca mais regularidade para ameaçar os gigantes europeus.
O Milan se mexeu para a atual temporada, mas o começo no Campeonato Italiano preocupa. O técnico português Paulo Fonseca ainda busca regularidade no começo do trabalho. A tabela é complicada para o gigante heptacampeão da Champions, que tenta retomar o protagonismo na Champions. Liverpool, Bayer Leverkusen e Real Madrid estão no caminho da fase de liga. A permanência de Rafael Leão, craque do time, e a contratação de Morata (foto) dão esperanças.
O Borussia Dortmund chega como vice-campeão da Champions, mas só está na atual edição porque a Alemanha conseguiu uma vaga extra pelo ranking. Quinto na última Bundesliga, o clube precisou de reformulação, diante da despedida de Reus e das saídas turbulentas de Hummels e do técnico Edin Terzic. Nuri Sahin passou de auxiliar a treinador e tem à disposição um bom elenco, reforçado por destaques da temporada passada, como Guirassy (foto), vice-artilheiro do Campeonato Alemão, Anton, também ex-Stuttgart, e Yan Couto, ex-Girona.
De volta à Champions League depois de 41 anos, o Aston Villa de Unai Emery e Ollie Watkins (foto) empolgou na temporada 2023/24, especialmente na Premier League. Mas o elenco sofreu mudanças. Jogadores como Douglas Luiz e Diaby saíram. Por outro lado, o clube investiu e se reforçou com nomes como Amadou Onana e Maatsen. O time de Birmingham não está entre os favoritos, mas sonha com vaga no mata-mata.
O time de Gian Piero Gasperini chega à Champions no melhor momento possível. Desde 2016 no clube, o técnico conseguiu encerrar um longo jejum com a conquista da Liga Europa, em maio, e quer manter o ânimo. O sucesso levou à saída de alguns nomes importantes, como Koopmeiners, mas a equipe se recompôs com 11 contratações. Um craque continua à disposição do Atalanta: Ademola Lookman (foto), nigeriano que conseguiu um hat-trick na final contra o Leverkusen e foi indicado à Bola de Ouro.
Fundado em 2009, Leipzig é um dos caçulas, mas tem sido figura carimbada na Liga dos Campeões. Desde 2017, o time ficou fora de apenas uma edição do torneio e chegou à semifinal em 2019/20. A equipe do técnico Marco Rose tenta manter esse ritmo, mas precisa se recuperar da perda de um de seus principais jogadores: Dani Olmo, que foi para o Barcelona. Por outro lado, o clube conseguiu manter Xavi Simons (foto).
Atual campeão português, o Sporting inicia a Champions embalado pelo artilheiro Gyökeres (foto), sensação da temporada anterior, com 43 gols e 14 assistências em 50 jogos. A permanência do atacante sueco, que já começa 2024/25 com números impressionantes, é o grande “reforço” para o time do técnico Rúben Amorim, que volta ao torneio após a ausência na temporada passada.
A saída do técnico Arne Slot após três boas temporadas e a completa reformulação no elenco – quase 20 reforços, nenhum nome de peso – geram dúvidas sobre como será o novo Feyenoord. O dinamarquês Brian Priske (ex-Sparta Praga) assumiu a missão no comando. O brasileiro Igor Paixão (foto) é um dos destaques da equipe. A boa notícia veio do sorteio: apesar de Manchester City e Bayern de Munique no caminho, os demais rivais não assustam tanto.
O Benfica vive momento conturbado. Perdeu João Neves, Marcos Leonardo e David Neres. Os reforços que vieram não estão no mesmo nível. Além disso, trocou de técnico: Roger Schmidt saiu para a chegada do ex-Botafogo Bruno Lage, que retorna ao clube. O jovem zagueiro António Silva (foto) foi mantido e é um dos destaques. O time foi vice-campeão português e caiu na fase de grupos da Champions passada. O caminho para os Encarnados é complicado, com Barcelona, Bayern, Atlético de Madrid, Juventus e Monaco entre os rivais.
O Stuttgart volta à Champions depois de 15 anos e após ser sensação no Campeonato Alemão na temporada passada. Foi vice-campeão, à frente do todo-poderoso Bayern. O clube recebeu sete reforços e acertou a contratação definitiva do atacante Undav (foto), que fez 19 gols na temporada passada. Por outro lado, o time do técnico Sebastian Hoenes perdeu nomes como Ito, Anton e Guirassy.
O Monaco volta a disputar a Champions depois de seis anos. Para a atual temporada, os principais reforços são dois jogadores recuperados de suas lesões: o lateral Caio Henrique e o atacante Embolo (foto), que passaram meses ausentes em 2023/24. Comandado pelo austríaco Adi Hutter, o time do principado impressionou na pré-temporada ao vencer o Barcelona por 3 a 0, um de seus adversários na campanha.
O Celtic foi campeão europeu em 1967 e não sabe o que é alcançar o mata-mata desde 2012/13. O técnico Brendan Rodgers segue para sua segunda temporada após o time ser campeão escocês pela terceira vez consecutiva. Falta ao clube ser competitivo internacionalmente, desafio ainda maior com a saída de O'Riley, um dos artilheiros da temporada passada. Ele foi para o Brighton, na maior venda da história do futebol escocês. Por outro lado, Furuhashi continua sendo a esperança de gols, e Schmeichel (foto) chegou com toda a sua experiência.
O Girona é um dos estreantes na Champions. O clube do grupo City manteve o técnico Míchel, porém perdeu nomes importantes, como o lateral Yan Couto, o meia Aleix García e os atacantes Dovbyk e Savinho. Para compensar, reforçou-se com peças interessantes, como o volante Van de Beek e os atacantes Bryan Gil (foto) e Danjuma. Pode sonhar com um lugar entre os 24 primeiros da fase de liga.
Atual campeão holandês, o PSV volta à Champions após cair nas oitavas na edição passada. Com a experiência do ex-Barcelona Luuk De Jong (foto) como capitão, o técnico Peter Bosz tem um time jovem e com contratações tímidas. A tradicional equipe holandesa tem um brasileiro no elenco, Mauro Júnior, que está em seu sétimo ano no clube. Na tabela, confrontos duros com Liverpool, PSG e Juventus, mas é possível beliscar uma vaga nos play-offs.
Campeão sérvio nas últimas sete temporadas, o Estrela Vermelha levantou a Orelhuda em 1991, quando o torneio ainda nem era chamado Champions League. Dirigido por Vladan Milojevic desde a temporada passada, a equipe chegou à fase de liga após classificação na etapa preliminar. O meia Ivanic (foto) é o principal jogador do time, que promete dar trabalho aos rivais quando atuar em casa, no Marakana (uma homenagem, escrita de forma diferente, ao estádio no Rio de Janeiro).
Campeão belga pela 19ª vez na última temporada, o Brugge volta à Champions depois de boa campanha em 2022/23, quando caiu nas oitavas. O time comandado por Nicky Hayen perdeu alguns jogadores, entre eles seu artilheiro, o brasileiro Igor Thiago, contratado pelo Brentford. Ex-Barcelona, o atacante espanhol Jutglà (foto) é uma das referências da equipe, que tem tabela complicada: encara Dortmund, City, Juventus e Milan.
Pelo terceiro ano seguido, o Shakhtar precisa disputar uma Champions fora da Ucrânia, por causa da guerra com a Rússia. Nesta edição, o campeão ucraniano manda seus jogos em Gelsenkirchen, na Alemanha. Longe de casa, tenta voltar à fase eliminatória, o que não ocorre desde 2017/18. O clube confia no técnico Marino Pusic, ex-auxiliar de Arne Slot no Feyenoord, tem o talento de Sudakov (foto), sondado por grandes clubes da Europa, e conta com sete brasileiros, incluindo Vinicius Tobias, que estava no Real Madrid.
Figurinha carimbada nas últimas Champions, o time austríaco tem tabela complicada: encara Real Madrid, Atlético de Madrid, Bayer Leverkusen e PSG. Mas os outros rivais parecem acessíveis. As perdas mais sentidas na janela foram as de Pavlovic e Sucic. Nada de contratações de peso como em 2023. O meia Oscar Gloukh (foto) é um dos destaques. O técnico é novo: Pepijn Lijnders, auxiliar de Jürgen Klopp no Liverpool durante nove anos.
O quarto colocado do último Campeonato Francês chega à fase de liga após duas fases de playoffs duras, eliminando o Fenerbahçe de José Mourinho e o Slavia Praga. A esperança do recém-chegado técnico Bruno Genésio é tentar ficar ao menos entre os 24 primeiros, apesar da perda de uma joia do elenco: o jovem zagueiro Yoro rumou ao Manchester United. Os franceses têm nomes como Ethan Mbappé (foto), irmão de Kylian, além de Meunier, Bentaleb e André Gomes.
Treinado por Sergej Jakirovic há dois anos, o Dínamo Zagreb é o maior vencedor da Croácia e heptacampeão seguido da liga nacional nas últimas temporadas. Este é o mesmo número de vezes em que o clube chegou à antiga fase de grupos da Champions. Por outro lado, o Zagreb ainda não conseguiu alcançar o mata-mata da competição e busca o feito inédito mais uma vez. Com Sandro Kulenović (foto) como artilheiro, a equipe croata corre por fora.
Campeão suíço pela 17ª vez na temporada passada, o Young Boys vai para sua nona participação na Champions depois de eliminar o Galatasaray na fase prévia. Com passagens por Basel e seleções de base da Suíça, Patrick Rahmen é o técnico da equipe desde o início da temporada. O ponta Joël Monteiro (foto) e o meia Ugrinic fazem bom início de temporada e são as apostas do clube. Inter de Milão e Barcelona serão os adversários mais fortes na fase de liga.
O Bologna volta a disputar a Liga dos Campeões depois de 60 anos. Sim, a última vez foi na temporada 1964/65. O técnico Thiago Motta foi embora, e para o seu lugar chegou Vincenzo Italiano, ex-Fiorentina. A janela também foi cruel para o elenco: Calafiori, Zirkzee e Arnautovic saíram. Caberá principalmente a Dallinga (foto) fazer os gols da equipe, até porque Ferguson ficará lesionado por mais tempo. Pelo menos o sorteio foi "generoso", só com Liverpool, Borussia Dortmund e Benfica de adversários mais tradicionais na Champions.
Campeão austríaco pela quarta vez na temporada passada, o Sturm Graz interrompeu uma série de 10 títulos seguidos do RB Salzburg na liga nacional. A equipe volta à Champions depois de 23 anos e fará sua quarta participação no torneio. O técnico Christian Ilzer faz um longo trabalho e vai para seu quinto ano à frente da equipe. A missão é dura. Com elenco modesto, terá Inter, City, Atlético de Madrid e Bayer Leverkusen pela frente. Ex-Arsenal, o jovem atacante dinamarquês Mika Biereth (foto) é a esperança do time.
Surpresa como terceiro lugar no último Campeonato Francês, o Brest é estreante na Champions e precisa mandar seus jogos em Guingamp porque seu estádio, construído em 1922, não atende aos requisitos da Uefa. O técnico Éric Roy tem 12 caras novas e espera chamar atenção com um elenco inexperiente em competições europeias. O clube manteve Lees-Melou (foto) e Locko, destaques na Ligue 1, e o artilheiro Del Castillo.
O maior campeão tcheco é uma das grandes zebras na Champions League 24/25. Com um elenco jovem, o Sparta passou invicto por seis jogos da fase prévia do torneio. O eslovaco Lukás Haraslín (foto) é o artilheiro e destaque da equipe, que perdeu o bom volante Krejci para o Girona. A tabela na competição é ingrata para o time do técnico Brian Priske: confrontos com gigantes como Inter de Milão, Manchester City e Atlético de Madrid.
O Slovan Bratislava percorreu um longo caminho e passou invicto por todas as etapas preliminares para disputar pela primeira vez a fase principal da Champions League. Palmas para o time eslovaco, dirigido há três anos pelo ex-técnico da seleção nacional Vladimír Weiss e liderado em campo pelo veterano meia Juraj Kucka (foto), de 37 anos, que esteve na Euro. Mas vai ser difícil sonhar com algo mais do que isso. Na tabela, confrontos contra times como City, Bayern, Milan e Atlético de Madrid.
São levados em consideração o padrão técnico do time-base, as peças de reposição e o técnico (máximo 20 pontos)
Avalia o retrospecto recente, se há muita pressão e se o time chega motivado (máximo 10 pontos)
O grupo é fácil, difícil ou acessível? E como são os potenciais cruzamentos no mata-mata? Isso pode definir quem vai mais longe – ou nem tanto. (máximo 10 pontos)
Leva em conta a quantidade de participações e a qualidade da maioria delas na competição (máximo 5 pontos)