Mentes Abertas
Associada ABEC (Associação Brasileira de Escritores Científicos)
Publique em nossa Revista Científica: https://is.gd/WtZzeZ
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Books by Mentes Abertas
Uma colcha feita de retalhos bordados com fios de renda renascença, onde cada um deles é um sentimento Cariri. Esse livro não é apenas uma coletânea de versos, mas um acontecimento, onde as palavras se engancham nos carrascais e suadas se empoeiram nas rodagens do dia inté se abestaiá cás noites estreladas.
Zé Jabitacá sabe como pegar o que é passageiro e amarrar com corda de embira nos pés duma estátua. Ali ficará para sempre. Em “Cada pedra que calça essa cidade tem um rastro que eu fiz quando criança”, ele nos lembra que o progresso, apesar de inevitável, carrega consigo uma nostalgia dolorosa. As ruas de Monteiro, calçadas e modernas, são testemunhas silenciosas de uma infância marcada por inocência e simplicidade, onde cada pedra guarda as pegadas de um passado que jamais será recuperado, da minha infância deslizando nas paredes arriadas do canal, na poeira da Rua dos Pereiros, na calçada do Miguel Santa Cruz.
Por conseguinte, a coletânea se destaca pela sua abordagem inovadora e interdisciplinar, que desafia as tradicionais divisões entre áreas do conhecimento. Ao fazer isso, abre novos caminhos para pesquisas e práticas educacionais mais integradas e holísticas, contribuindo para uma educação que verdadeiramente respeite e valorize a diversidade.
A leitura desta obra é fundamental para educadores, pesquisadores e todos os interessados em enfrentar os desafios da educação contemporânea. Com uma abordagem crítica e esperançosa, os(as) autores(as) nos instigam a refletir sobre nossas práticas e a aspirar por um futuro educacional mais justo e equitativo. A obra oferece uma rica base para a construção de uma educação que respeite e valorize a diversidade, incentivando a inovação e a integração de conhecimentos.
À comunidade leitora, é garantido todo o direito de crítica construtiva, uma vez que o diálogo e o contraditório são pilares da sociedade democrática e da evolução do pensamento, e o pensamento único não se sustenta frente à diversidade e à pluralidade. Entretanto, é essencial que qualquer olhar crítico sobre a obra tenha a leitura do livro como ponto de partida.
Assim, esta obra se configura como um espaço onde diversas vozes sociais, por meio de 10 textos, se entrelaçam em diálogo, por meio da palavra, explorando e debatendo questões educacionais contemporâneas sob a luz dos pensamentos de Bakhtin, Freire e Vigotski. Similar aos volumes anteriores1, este livro congrega reflexões de professores e pesquisadores brasileiros tanto do Ensino Superior quanto da Educação Básica. Essas reflexões orbitam em torno de conceitos fundamentais como sujeito, mediação, interação, diálogo e alteridade, ancorados epistemologicamente na concepção educacional de cunho social, cultural e histórico. No campo das ciências humanas, especialmente nos domínios da linguagem e da educação, tais ideias se cruzam e se potencializam, oferecendo diretrizes para práticas educativas enriquecedoras.
Portanto, reconhecendo a importância e a pertinência dessas discussões para o contexto educacional contemporâneo, esta obra propõe um diálogo entre os fundamentos teóricos de Bakhtin, Freire e Vigotski. Ela visa revisitar conceitos essenciais desses pensadores e apresentar novas perspectivas de análise. Os textos reunidos aqui variam desde aqueles que exploram especificamente as ideias de um único teórico até aqueles que estabelecem um diálogo entre os pensamentos desses três autores, considerando a ancoragem teórica histórico-social como uma lente para refletir a respeito dos processos pedagógicos.
Verificamos que, por muito tempo, o conceito de arte esteve intimamente ligado à criatividade, por serem ambas resultado de uma ação criativa. Portanto, ser criativo é realizar/praticar uma arte. O mesmo podemos dizer a respeito da escrita.
Compreenderemos o termo tecnologia, de origem grega, como um conceito amplo que abrange um conjunto de saberes, técnicas e processos que servem para o design e construção de objetos que satisfazem as necessidades e desejos humanos. Nesse sentido, a tecnologia pode referir-se a objetos que a humanidade faz uso (como máquinas e utensílios), mas também abrange sistemas, métodos de organização e técnicas. Logo, nos contextos educativos, a tecnologia envolve a utilização pedagógica de todos os instrumentos e equipamentos, incluindo as altas tecnologias da informação, para facilitar o processo de ensino-aprendizagem (Souza, Santos, 2019).
variados, diferentes perspectivas teóricas e metodológicas a respeito
do ensino de línguas e formação docente, buscando atender aos desafios
da contemporaneidade, em constante movimento e transformação. Desse
modo, são apresentadas reflexões pautadas em experiências educativas institucionais, tais como cursos de línguas estrangeiras, ofertados em um Centro de Línguas universitário, disciplinas de licenciatura em Letras, atividades em sala de aula da escola pública, e ações telecolaborativas, como o Teletandem.
Embora apresentem percursos e enfoques distintos, ora mais direcionados ao processo de ensino e aprendizagem, ora mais voltados aos aspectos da formação docente, são percorridos temas que se estendem desde a produção de materiais e análise de livros didáticos, à discussão de propostas pedagógicas com gênero textual específico, a reflexão sobre o processo de leitura/letramento literário na língua estrangeira, além de questões relacionadas à interculturalidade, à mediação e às práticas de empoderamento. Como se pode ainda observar, trata-se, em sua maioria, de resultados de estudos e reflexões
empreendidas no âmbito de orientações de iniciação científica, mestrado e doutorado, que se revelam aqui sintetizados por meio de trabalhos em parceria, nos quais prevalece sua natureza dialógica, coletiva e compartilhada.
A estrutura do livro, perpassa temas variados do campo educacional, cultural e tecnológico. A diversidade de temática e as abordagens refletem a complexidade e a riqueza do campo educacional, oferecendo ao/a leitor/a uma visão ampla, múltipla, subjetiva e multifacetada. Espera-se que esta coleção inspire educadores/as, pesquisadores/as e formuladores/as de políticas públicas, levando a reflexão para a materialização de uma educação inovadora, tecnológica, inclusiva e de qualidade, afim de promover o desenvolvimento pleno de todos os indivíduos em nossa sociedade.
Similar aos volumes anteriores, este livro congrega reflexões de professores e pesquisadores brasileiros tanto do Ensino Superior quanto da Educação Básica. Essas reflexões orbitam em torno de conceitos fundamentais como sujeito, mediação, interação, diálogo e alteridade, ancorados epistemologicamente na concepção educacional de cunho social, cultural e histórico. No campo das ciências humanas, especialmente nos domínios da linguagem e da educação, tais ideias se cruzam e se potencializam, oferecendo diretrizes para práticas educativas enriquecedoras.
vislumbramos uma harmonia entre as ideias ubuntu e as concepções marxistas de Bakhtin e seu círculo, que afirmam que somos incompletos sem o outro. Engels (1880), trouxe uma reflexão que estrutura o pensamento de Bakhtin, ele afirmou que sem senhor não há escravo e sem escravo não há senhor (Engels, 1880).
Supervisionado de Língua Inglesa: Processos, Descobertas e (Auto/Trans)Formações” é fruto dos relatórios advindos de vivências do Componente Curricular Estágio Supervisionado III (regência em Ensino Médio e EJA), por mim ministrado no semestre 2023.1, no Curso de
Licenciatura em Letras Inglês, associado à Faculdade de Linguística, Letras e Artes (FALLA), da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
Esta coletânea, de cunho Relato de Experiência, reúne 16 artigos, os quais apresentam reflexões acerca das vivências construídas ao longo do primeiro semestre do ano de 2023, em escolas da rede públicas da cidade de Campina Grande - PB, quanto ao ensino de Língua Inglesa. Destaca-se, a priori, que 3 desses artigos são de minha autoria, que abarcam aspectos teóricos e metodológicos sobre (Trans) Formações Docentes, a era de (Pós) Métodos e Políticas de Incentivo à Formação Docente.
Em 1984, iniciava o curso de Letras, egresso de uma escola técnica de agropecuária, após dois anos na geografia imaginária da leitura de romances em biblioteca pública.
Chegava com os temores e sonhos de todo aluno ou aluna de Letras: a erudição do Latim e das gramáticas de tradição greco-latina, mas também a expectativa de conviver com poetas e escritores de prosa, o paraíso das palavras. Não havia ainda as travessuras e angústias de ser professor, a sala de aula tinha ficado na poeirenta carteira para escrita de redações.
No primeiro dia de aula do curso de Letras, habilitação Língua Portuguesa, deparei-me com uma professora para ministrar uma disciplina, cujo plano de curso se resumia à leitura de um único livro. A disciplina era denominada de Linguística I, o livro era o Curso de Linguística Geral, que tinha como autoria um referente animado, que se tornou discurso e objeto de estudos futuros: Ferdinand de Saussure.
Não entrarei em detalhes sobre a leitura dos diferentes capítulos, a aprendizagem e a avaliação. Centro minha atenção na cor da capa, laranja, que também trago a este meu pequeno livrinho, em respeito à memória do primeiro contato com essa reflexão, que, durante minha vida de professor, foi meu paraíso e os degraus de diamante, pelos quais alcancei os saberes da Linguagem.
Em linhas gerais, ao explorar a psicologia, os educadores podem melhor compreender os intricados aspectos emocionais, cognitivos e comportamentais que encontram-se presentes na jornada educacional de cada aluno. No âmbito da psicopedagogia, a ênfase se dá sobre a compreensão das dificuldades de aprendizagem e no desenvolvimento de estratégias personalizadas para enfrentá-las. A neuropsicopedagogia, por sua vez, aborda a interação entre o cérebro e a aprendizagem. Neste sentido, compreender como o cérebro processa informações e como isso influencia o comportamento e a cognição é essencial para projetar abordagens educacionais que levem em consideração as especificidades neurobiológicas do sujeito da aprendizagem.
Nesse processo de vivência, consideramos que a atuação profissional
é um dos elementos que, em grande medida, serve de matéria para a composição de nossas identidades como sujeitos sociais. E lhes digo
com o maior orgulho do mundo, passados cerca de 23 anos de atuação
docente, seja na educação básica ou no ensino superior, não consigo refletir sobre mim mesmo sem considerar essa dimensão de sujeito educador do outro e que também é educado por esse mesmo outro. O que acredito ocorrer com outros/as colegas que forem ler esse livro.
Em termos metodológicos, é sabido que a pesquisa em Linguística Aplicada (LA) se inicia ao identificar questões específicas ligadas ao uso da linguagem, avançando para a busca de embasamento teórico em áreas relevantes para a investigação. Em seguida, procede-se à análise prática dessas questões e apresenta-se sugestões de solução ou direcionamentos apropriados.
Ao longo dos anos, sua expressão epistemológica e política tem evoluído por meio de diferentes abordagens teórico-metodológicas, como aquelas descritas como “transdisciplinares” (Signorini; Cavalcanti, 1998), “indisciplinares” (Moita Lopes, 1996, 2006, 2009), “transgressivas” (Pennycook, 2006) e de “desaprendizagem” (Fabrício, 2006).
Neste segundo volume, somos contemplados com 11 textos que nos convidam a pensar questões relacionadas ao campo semântico da Literatura, dos Letramentos, da Formação de Leitores e do Ensino de Línguas Estrangeiras. São pesquisas instigantes que nos convidam a (re)pensar, desde a Amazônia, as nossas práticas no universo da língua(gem), quer seja pela concordância ou pela discordância, ponto e contraponto, tão necessários para a construção do conhecimento no simpósio universal da existência humana.
Boas reflexões!
Prof. Dr. Fábio Marques de Souza
Programa de Pós-Graduação em Formação de Professores (PPGFP-UEPB)
e Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino (PPGLE-UFCG).
Em termos metodológicos, é sabido que a pesquisa em Linguística Aplicada (LA) se inicia ao identificar questões específicas ligadas ao uso da linguagem, avançando para a busca de embasamento teórico em áreas relevantes para a investigação. Em seguida, procede-se à análise prática dessas questões e apresenta-se sugestões de solução ou direcionamentos apropriados.
Ao longo dos anos, sua expressão epistemológica e política tem evoluído por meio de diferentes abordagens teórico-metodológicas, como aquelas descritas como “transdisciplinares” (Signorini; Cavalcanti, 1998), “indisciplinares” (Moita Lopes, 1996, 2006, 2009), “transgressivas” (Pennycook, 2006) e de “desaprendizagem” (Fabrício, 2006).
Neste volume 1, os leitores terão acesso a 10 capítulos com reflexões que gravitam em torno de três eixos temáticos 1. Pluralidades Linguísticas; 2. Avaliação, Currículo e Ensino de Línguas; e 3. Alfabetização. São trabalhos pensados a partir de diferentes perspectivas que nos convidam a pensar os desafios do nosso tempo presente para as questões da língua(gem) na Amazônia e para além dela.
Boa leitura!
Prof. Dr. Fábio Marques de Souza
Programa de Pós-Graduação em Formação de Professores (PPGFP-UEPB)
e Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino (PPGLE-UFCG).
A obra Jardim das Utopias tem um objetivo audacioso: narrar, sob outra ótica, os incidentes relacionados à Colônia do Palmital, no norte de Santa Catarina. Em meados do século XIX, um grupo de imigrantes franceses tentou criar um falanstério na Península do Saí, inspirados nas ideias do filósofo Charles Fourier. Desacordos deram origem a dois núcleos: um grupo no Saí (atual Itapoá), chefiado por Benoît Mure; outro grupo no Palmital (atual Garuva). Os trabalhos historiográficos optaram em narrar os fatos a partir do grupo do Saí. Contudo, a obra de Gleison Vieira conta as decorrências a partir do grupo dissidente de 44 franceses que se instalou no sertão do Palmital. Ali, eles buscavam criar um mundo perfeito, uma utopia, em um jardim sertanejo repleto de recursos naturais. O enredo tem como protagonista o líder da Colônia do Palmital, um negociante de seda de Lyon chamado Michel Derrion, criador de uma das primeiras cooperativas do mundo, na França. Esta pesquisa, além de retratar biograficamente Derrion, aborda a vida de outros personagens, como Lucie Domanget e Antoine Jamain. Enfim, outro aspecto relevante, tanto para a historiografia quanto para a imersão do leitor, é a descrição do sertão do Palmital no século XIX: uma vereda profunda encravada na Serra do Mar, cortada por arroios e igarapés cujo remanso era laureado pela beleza das flores de jacatirão.
Assim, sabendo que o sociológico era caro para os integrantes do Círculo de Bakhtin, reiteramos que, para os integrantes deste livro, também é. Professores pesquisadores de diversos Estados brasileiros, das mais diversas universidades federais, estaduais, particulares, com professores de escolas públicas e privadas do Brasil, todos com o desejo de unir-se em uma voz que produzisse um livro capaz de atender aos anseios de pesquisadores exigentes e que mantivessem em alto nível os estudos bakhtinianos no país, com respeito ao estudioso que nele aventurar-se em pesquisa.
Uma colcha feita de retalhos bordados com fios de renda renascença, onde cada um deles é um sentimento Cariri. Esse livro não é apenas uma coletânea de versos, mas um acontecimento, onde as palavras se engancham nos carrascais e suadas se empoeiram nas rodagens do dia inté se abestaiá cás noites estreladas.
Zé Jabitacá sabe como pegar o que é passageiro e amarrar com corda de embira nos pés duma estátua. Ali ficará para sempre. Em “Cada pedra que calça essa cidade tem um rastro que eu fiz quando criança”, ele nos lembra que o progresso, apesar de inevitável, carrega consigo uma nostalgia dolorosa. As ruas de Monteiro, calçadas e modernas, são testemunhas silenciosas de uma infância marcada por inocência e simplicidade, onde cada pedra guarda as pegadas de um passado que jamais será recuperado, da minha infância deslizando nas paredes arriadas do canal, na poeira da Rua dos Pereiros, na calçada do Miguel Santa Cruz.
Por conseguinte, a coletânea se destaca pela sua abordagem inovadora e interdisciplinar, que desafia as tradicionais divisões entre áreas do conhecimento. Ao fazer isso, abre novos caminhos para pesquisas e práticas educacionais mais integradas e holísticas, contribuindo para uma educação que verdadeiramente respeite e valorize a diversidade.
A leitura desta obra é fundamental para educadores, pesquisadores e todos os interessados em enfrentar os desafios da educação contemporânea. Com uma abordagem crítica e esperançosa, os(as) autores(as) nos instigam a refletir sobre nossas práticas e a aspirar por um futuro educacional mais justo e equitativo. A obra oferece uma rica base para a construção de uma educação que respeite e valorize a diversidade, incentivando a inovação e a integração de conhecimentos.
À comunidade leitora, é garantido todo o direito de crítica construtiva, uma vez que o diálogo e o contraditório são pilares da sociedade democrática e da evolução do pensamento, e o pensamento único não se sustenta frente à diversidade e à pluralidade. Entretanto, é essencial que qualquer olhar crítico sobre a obra tenha a leitura do livro como ponto de partida.
Assim, esta obra se configura como um espaço onde diversas vozes sociais, por meio de 10 textos, se entrelaçam em diálogo, por meio da palavra, explorando e debatendo questões educacionais contemporâneas sob a luz dos pensamentos de Bakhtin, Freire e Vigotski. Similar aos volumes anteriores1, este livro congrega reflexões de professores e pesquisadores brasileiros tanto do Ensino Superior quanto da Educação Básica. Essas reflexões orbitam em torno de conceitos fundamentais como sujeito, mediação, interação, diálogo e alteridade, ancorados epistemologicamente na concepção educacional de cunho social, cultural e histórico. No campo das ciências humanas, especialmente nos domínios da linguagem e da educação, tais ideias se cruzam e se potencializam, oferecendo diretrizes para práticas educativas enriquecedoras.
Portanto, reconhecendo a importância e a pertinência dessas discussões para o contexto educacional contemporâneo, esta obra propõe um diálogo entre os fundamentos teóricos de Bakhtin, Freire e Vigotski. Ela visa revisitar conceitos essenciais desses pensadores e apresentar novas perspectivas de análise. Os textos reunidos aqui variam desde aqueles que exploram especificamente as ideias de um único teórico até aqueles que estabelecem um diálogo entre os pensamentos desses três autores, considerando a ancoragem teórica histórico-social como uma lente para refletir a respeito dos processos pedagógicos.
Verificamos que, por muito tempo, o conceito de arte esteve intimamente ligado à criatividade, por serem ambas resultado de uma ação criativa. Portanto, ser criativo é realizar/praticar uma arte. O mesmo podemos dizer a respeito da escrita.
Compreenderemos o termo tecnologia, de origem grega, como um conceito amplo que abrange um conjunto de saberes, técnicas e processos que servem para o design e construção de objetos que satisfazem as necessidades e desejos humanos. Nesse sentido, a tecnologia pode referir-se a objetos que a humanidade faz uso (como máquinas e utensílios), mas também abrange sistemas, métodos de organização e técnicas. Logo, nos contextos educativos, a tecnologia envolve a utilização pedagógica de todos os instrumentos e equipamentos, incluindo as altas tecnologias da informação, para facilitar o processo de ensino-aprendizagem (Souza, Santos, 2019).
variados, diferentes perspectivas teóricas e metodológicas a respeito
do ensino de línguas e formação docente, buscando atender aos desafios
da contemporaneidade, em constante movimento e transformação. Desse
modo, são apresentadas reflexões pautadas em experiências educativas institucionais, tais como cursos de línguas estrangeiras, ofertados em um Centro de Línguas universitário, disciplinas de licenciatura em Letras, atividades em sala de aula da escola pública, e ações telecolaborativas, como o Teletandem.
Embora apresentem percursos e enfoques distintos, ora mais direcionados ao processo de ensino e aprendizagem, ora mais voltados aos aspectos da formação docente, são percorridos temas que se estendem desde a produção de materiais e análise de livros didáticos, à discussão de propostas pedagógicas com gênero textual específico, a reflexão sobre o processo de leitura/letramento literário na língua estrangeira, além de questões relacionadas à interculturalidade, à mediação e às práticas de empoderamento. Como se pode ainda observar, trata-se, em sua maioria, de resultados de estudos e reflexões
empreendidas no âmbito de orientações de iniciação científica, mestrado e doutorado, que se revelam aqui sintetizados por meio de trabalhos em parceria, nos quais prevalece sua natureza dialógica, coletiva e compartilhada.
A estrutura do livro, perpassa temas variados do campo educacional, cultural e tecnológico. A diversidade de temática e as abordagens refletem a complexidade e a riqueza do campo educacional, oferecendo ao/a leitor/a uma visão ampla, múltipla, subjetiva e multifacetada. Espera-se que esta coleção inspire educadores/as, pesquisadores/as e formuladores/as de políticas públicas, levando a reflexão para a materialização de uma educação inovadora, tecnológica, inclusiva e de qualidade, afim de promover o desenvolvimento pleno de todos os indivíduos em nossa sociedade.
Similar aos volumes anteriores, este livro congrega reflexões de professores e pesquisadores brasileiros tanto do Ensino Superior quanto da Educação Básica. Essas reflexões orbitam em torno de conceitos fundamentais como sujeito, mediação, interação, diálogo e alteridade, ancorados epistemologicamente na concepção educacional de cunho social, cultural e histórico. No campo das ciências humanas, especialmente nos domínios da linguagem e da educação, tais ideias se cruzam e se potencializam, oferecendo diretrizes para práticas educativas enriquecedoras.
vislumbramos uma harmonia entre as ideias ubuntu e as concepções marxistas de Bakhtin e seu círculo, que afirmam que somos incompletos sem o outro. Engels (1880), trouxe uma reflexão que estrutura o pensamento de Bakhtin, ele afirmou que sem senhor não há escravo e sem escravo não há senhor (Engels, 1880).
Supervisionado de Língua Inglesa: Processos, Descobertas e (Auto/Trans)Formações” é fruto dos relatórios advindos de vivências do Componente Curricular Estágio Supervisionado III (regência em Ensino Médio e EJA), por mim ministrado no semestre 2023.1, no Curso de
Licenciatura em Letras Inglês, associado à Faculdade de Linguística, Letras e Artes (FALLA), da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB).
Esta coletânea, de cunho Relato de Experiência, reúne 16 artigos, os quais apresentam reflexões acerca das vivências construídas ao longo do primeiro semestre do ano de 2023, em escolas da rede públicas da cidade de Campina Grande - PB, quanto ao ensino de Língua Inglesa. Destaca-se, a priori, que 3 desses artigos são de minha autoria, que abarcam aspectos teóricos e metodológicos sobre (Trans) Formações Docentes, a era de (Pós) Métodos e Políticas de Incentivo à Formação Docente.
Em 1984, iniciava o curso de Letras, egresso de uma escola técnica de agropecuária, após dois anos na geografia imaginária da leitura de romances em biblioteca pública.
Chegava com os temores e sonhos de todo aluno ou aluna de Letras: a erudição do Latim e das gramáticas de tradição greco-latina, mas também a expectativa de conviver com poetas e escritores de prosa, o paraíso das palavras. Não havia ainda as travessuras e angústias de ser professor, a sala de aula tinha ficado na poeirenta carteira para escrita de redações.
No primeiro dia de aula do curso de Letras, habilitação Língua Portuguesa, deparei-me com uma professora para ministrar uma disciplina, cujo plano de curso se resumia à leitura de um único livro. A disciplina era denominada de Linguística I, o livro era o Curso de Linguística Geral, que tinha como autoria um referente animado, que se tornou discurso e objeto de estudos futuros: Ferdinand de Saussure.
Não entrarei em detalhes sobre a leitura dos diferentes capítulos, a aprendizagem e a avaliação. Centro minha atenção na cor da capa, laranja, que também trago a este meu pequeno livrinho, em respeito à memória do primeiro contato com essa reflexão, que, durante minha vida de professor, foi meu paraíso e os degraus de diamante, pelos quais alcancei os saberes da Linguagem.
Em linhas gerais, ao explorar a psicologia, os educadores podem melhor compreender os intricados aspectos emocionais, cognitivos e comportamentais que encontram-se presentes na jornada educacional de cada aluno. No âmbito da psicopedagogia, a ênfase se dá sobre a compreensão das dificuldades de aprendizagem e no desenvolvimento de estratégias personalizadas para enfrentá-las. A neuropsicopedagogia, por sua vez, aborda a interação entre o cérebro e a aprendizagem. Neste sentido, compreender como o cérebro processa informações e como isso influencia o comportamento e a cognição é essencial para projetar abordagens educacionais que levem em consideração as especificidades neurobiológicas do sujeito da aprendizagem.
Nesse processo de vivência, consideramos que a atuação profissional
é um dos elementos que, em grande medida, serve de matéria para a composição de nossas identidades como sujeitos sociais. E lhes digo
com o maior orgulho do mundo, passados cerca de 23 anos de atuação
docente, seja na educação básica ou no ensino superior, não consigo refletir sobre mim mesmo sem considerar essa dimensão de sujeito educador do outro e que também é educado por esse mesmo outro. O que acredito ocorrer com outros/as colegas que forem ler esse livro.
Em termos metodológicos, é sabido que a pesquisa em Linguística Aplicada (LA) se inicia ao identificar questões específicas ligadas ao uso da linguagem, avançando para a busca de embasamento teórico em áreas relevantes para a investigação. Em seguida, procede-se à análise prática dessas questões e apresenta-se sugestões de solução ou direcionamentos apropriados.
Ao longo dos anos, sua expressão epistemológica e política tem evoluído por meio de diferentes abordagens teórico-metodológicas, como aquelas descritas como “transdisciplinares” (Signorini; Cavalcanti, 1998), “indisciplinares” (Moita Lopes, 1996, 2006, 2009), “transgressivas” (Pennycook, 2006) e de “desaprendizagem” (Fabrício, 2006).
Neste segundo volume, somos contemplados com 11 textos que nos convidam a pensar questões relacionadas ao campo semântico da Literatura, dos Letramentos, da Formação de Leitores e do Ensino de Línguas Estrangeiras. São pesquisas instigantes que nos convidam a (re)pensar, desde a Amazônia, as nossas práticas no universo da língua(gem), quer seja pela concordância ou pela discordância, ponto e contraponto, tão necessários para a construção do conhecimento no simpósio universal da existência humana.
Boas reflexões!
Prof. Dr. Fábio Marques de Souza
Programa de Pós-Graduação em Formação de Professores (PPGFP-UEPB)
e Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino (PPGLE-UFCG).
Em termos metodológicos, é sabido que a pesquisa em Linguística Aplicada (LA) se inicia ao identificar questões específicas ligadas ao uso da linguagem, avançando para a busca de embasamento teórico em áreas relevantes para a investigação. Em seguida, procede-se à análise prática dessas questões e apresenta-se sugestões de solução ou direcionamentos apropriados.
Ao longo dos anos, sua expressão epistemológica e política tem evoluído por meio de diferentes abordagens teórico-metodológicas, como aquelas descritas como “transdisciplinares” (Signorini; Cavalcanti, 1998), “indisciplinares” (Moita Lopes, 1996, 2006, 2009), “transgressivas” (Pennycook, 2006) e de “desaprendizagem” (Fabrício, 2006).
Neste volume 1, os leitores terão acesso a 10 capítulos com reflexões que gravitam em torno de três eixos temáticos 1. Pluralidades Linguísticas; 2. Avaliação, Currículo e Ensino de Línguas; e 3. Alfabetização. São trabalhos pensados a partir de diferentes perspectivas que nos convidam a pensar os desafios do nosso tempo presente para as questões da língua(gem) na Amazônia e para além dela.
Boa leitura!
Prof. Dr. Fábio Marques de Souza
Programa de Pós-Graduação em Formação de Professores (PPGFP-UEPB)
e Programa de Pós-Graduação em Linguagem e Ensino (PPGLE-UFCG).
A obra Jardim das Utopias tem um objetivo audacioso: narrar, sob outra ótica, os incidentes relacionados à Colônia do Palmital, no norte de Santa Catarina. Em meados do século XIX, um grupo de imigrantes franceses tentou criar um falanstério na Península do Saí, inspirados nas ideias do filósofo Charles Fourier. Desacordos deram origem a dois núcleos: um grupo no Saí (atual Itapoá), chefiado por Benoît Mure; outro grupo no Palmital (atual Garuva). Os trabalhos historiográficos optaram em narrar os fatos a partir do grupo do Saí. Contudo, a obra de Gleison Vieira conta as decorrências a partir do grupo dissidente de 44 franceses que se instalou no sertão do Palmital. Ali, eles buscavam criar um mundo perfeito, uma utopia, em um jardim sertanejo repleto de recursos naturais. O enredo tem como protagonista o líder da Colônia do Palmital, um negociante de seda de Lyon chamado Michel Derrion, criador de uma das primeiras cooperativas do mundo, na França. Esta pesquisa, além de retratar biograficamente Derrion, aborda a vida de outros personagens, como Lucie Domanget e Antoine Jamain. Enfim, outro aspecto relevante, tanto para a historiografia quanto para a imersão do leitor, é a descrição do sertão do Palmital no século XIX: uma vereda profunda encravada na Serra do Mar, cortada por arroios e igarapés cujo remanso era laureado pela beleza das flores de jacatirão.
Assim, sabendo que o sociológico era caro para os integrantes do Círculo de Bakhtin, reiteramos que, para os integrantes deste livro, também é. Professores pesquisadores de diversos Estados brasileiros, das mais diversas universidades federais, estaduais, particulares, com professores de escolas públicas e privadas do Brasil, todos com o desejo de unir-se em uma voz que produzisse um livro capaz de atender aos anseios de pesquisadores exigentes e que mantivessem em alto nível os estudos bakhtinianos no país, com respeito ao estudioso que nele aventurar-se em pesquisa.