RP3 - Revista de Pesquisa em Políticas Públicas, 2015
Publicado na Revista de Pesquisa em Políticas Públicas - 2015 Os estudos sobre o processo de agen... more Publicado na Revista de Pesquisa em Políticas Públicas - 2015 Os estudos sobre o processo de agenda-setting têm ganhado destaque no novo cenário da pesquisa sobre políticas públicas no Brasil. Nesta perspectiva, este artigo tem como objetivo recuperar o debate inicial acerca do processo de agenda-setting, retomando importantes conceitos e entendimentos sobre o poder decisório e da expansão do conflito. Desenvolvida inicialmente na área da Comunicação Social no pós-guerra, este artigo apresenta as diferentes concepções acerca do conceito de agenda-setting (midiática, pública e governamental), destacando a formação dos estudos da agenda governamental (policy agenda-setting) e o seu desenvolvimento como subárea da Ciência Política. Das teorias elitista e pluralista à mobilização de opinião e seleção de alternativas, esse processo que começou no princípio dos anos 1960 nos Estados Unidos resultou no surgimento e desenvolvimento dos estudos da agenda-setting e na elaboração de modelos de análise próprios do policy process.
IX ENCONTRO DA ABCP
Área Temática: Estado e Políticas Públicas - 2014
O estudo do processo de pr... more IX ENCONTRO DA ABCP Área Temática: Estado e Políticas Públicas - 2014
O estudo do processo de produção de políticas públicas, como parte do campo mais amplo da ciência política, envolve um conjunto complexo de elementos: atores, suas preferências, interesses; características do contexto institucional; entre outros. Assim, estudar o processo de produção de políticas públicas consiste em um desafio para os analistas. Até o final dos anos 1970, o modelo do ciclo de políticas públicas predominou nos estudos da área. A partir de meados dos 1980, a “busca por melhores teorias” contribuiu para o desenvolvimento de outras perspectivas, como os modelos propostos por John Kingdon em 1984 (modelo de múltiplos fluxos), Sabatier e Jenkins-Smith, em 1988 (modelo das coalizões de defesa) e Baumgartner e Jones em 1993 (modelo de equilíbrio pontuado), que deram novo fôlego a esse campo de estudos. No Brasil, apesar de os estudos sobre as políticas públicas vivenciarem um período de forte expansão nas últimas décadas (Marques e Faria, 2013) não há um levantamento sobre a utilização desses modelos. A presente pesquisa busca verificar a aplicação desses três modelos teóricos em estudos sobre políticas públicas produzidos no Brasil no período de 2003 a 2013.
RP3 - Revista de Pesquisa em Políticas Públicas, 2015
Publicado na Revista de Pesquisa em Políticas Públicas - 2015 Os estudos sobre o processo de agen... more Publicado na Revista de Pesquisa em Políticas Públicas - 2015 Os estudos sobre o processo de agenda-setting têm ganhado destaque no novo cenário da pesquisa sobre políticas públicas no Brasil. Nesta perspectiva, este artigo tem como objetivo recuperar o debate inicial acerca do processo de agenda-setting, retomando importantes conceitos e entendimentos sobre o poder decisório e da expansão do conflito. Desenvolvida inicialmente na área da Comunicação Social no pós-guerra, este artigo apresenta as diferentes concepções acerca do conceito de agenda-setting (midiática, pública e governamental), destacando a formação dos estudos da agenda governamental (policy agenda-setting) e o seu desenvolvimento como subárea da Ciência Política. Das teorias elitista e pluralista à mobilização de opinião e seleção de alternativas, esse processo que começou no princípio dos anos 1960 nos Estados Unidos resultou no surgimento e desenvolvimento dos estudos da agenda-setting e na elaboração de modelos de análise próprios do policy process.
IX ENCONTRO DA ABCP
Área Temática: Estado e Políticas Públicas - 2014
O estudo do processo de pr... more IX ENCONTRO DA ABCP Área Temática: Estado e Políticas Públicas - 2014
O estudo do processo de produção de políticas públicas, como parte do campo mais amplo da ciência política, envolve um conjunto complexo de elementos: atores, suas preferências, interesses; características do contexto institucional; entre outros. Assim, estudar o processo de produção de políticas públicas consiste em um desafio para os analistas. Até o final dos anos 1970, o modelo do ciclo de políticas públicas predominou nos estudos da área. A partir de meados dos 1980, a “busca por melhores teorias” contribuiu para o desenvolvimento de outras perspectivas, como os modelos propostos por John Kingdon em 1984 (modelo de múltiplos fluxos), Sabatier e Jenkins-Smith, em 1988 (modelo das coalizões de defesa) e Baumgartner e Jones em 1993 (modelo de equilíbrio pontuado), que deram novo fôlego a esse campo de estudos. No Brasil, apesar de os estudos sobre as políticas públicas vivenciarem um período de forte expansão nas últimas décadas (Marques e Faria, 2013) não há um levantamento sobre a utilização desses modelos. A presente pesquisa busca verificar a aplicação desses três modelos teóricos em estudos sobre políticas públicas produzidos no Brasil no período de 2003 a 2013.
Uploads
Papers
Área Temática: Estado e Políticas Públicas - 2014
O estudo do processo de produção de políticas públicas, como parte do campo mais amplo da ciência política, envolve um conjunto complexo de elementos: atores, suas preferências, interesses; características do contexto institucional; entre outros. Assim, estudar o processo de produção de políticas públicas consiste em um desafio para os analistas. Até o final dos anos 1970, o modelo do ciclo de políticas públicas predominou nos estudos da área. A partir de meados dos 1980, a “busca por melhores teorias” contribuiu para o desenvolvimento de outras perspectivas, como os modelos propostos por John Kingdon em 1984 (modelo de múltiplos fluxos), Sabatier e Jenkins-Smith, em 1988 (modelo das coalizões de defesa) e Baumgartner e Jones em 1993 (modelo de equilíbrio pontuado), que deram novo fôlego a esse campo de estudos. No Brasil, apesar de os estudos sobre as políticas públicas vivenciarem um período de forte expansão nas últimas décadas (Marques e Faria, 2013) não há um levantamento sobre a utilização desses modelos. A presente pesquisa busca verificar a aplicação desses três modelos teóricos em estudos sobre políticas públicas produzidos no Brasil no período de 2003 a 2013.
Área Temática: Estado e Políticas Públicas - 2014
O estudo do processo de produção de políticas públicas, como parte do campo mais amplo da ciência política, envolve um conjunto complexo de elementos: atores, suas preferências, interesses; características do contexto institucional; entre outros. Assim, estudar o processo de produção de políticas públicas consiste em um desafio para os analistas. Até o final dos anos 1970, o modelo do ciclo de políticas públicas predominou nos estudos da área. A partir de meados dos 1980, a “busca por melhores teorias” contribuiu para o desenvolvimento de outras perspectivas, como os modelos propostos por John Kingdon em 1984 (modelo de múltiplos fluxos), Sabatier e Jenkins-Smith, em 1988 (modelo das coalizões de defesa) e Baumgartner e Jones em 1993 (modelo de equilíbrio pontuado), que deram novo fôlego a esse campo de estudos. No Brasil, apesar de os estudos sobre as políticas públicas vivenciarem um período de forte expansão nas últimas décadas (Marques e Faria, 2013) não há um levantamento sobre a utilização desses modelos. A presente pesquisa busca verificar a aplicação desses três modelos teóricos em estudos sobre políticas públicas produzidos no Brasil no período de 2003 a 2013.