Simone Mendes lembra transição do forró para o sertanejo: 'Não foi rápido'

"Esse projeto tem um significado muito especial porque destaca a força da mulher em um gênero que sempre foi muito masculino, mas que, de fato, hoje abraça mulheres talentosíssimas que levam o sertanejo Brasil a fora", comemora.

Mais do que ver tantas mulheres ocupando um espaço de destaque na música sertaneja, Simone celebra ainda a possibilidade de poder cantar, sem medo, sobre o que sente. "Podemos cantar sobre bebida, chifre, amor, relacionamentos… E isso que é o mais importante, termos a liberdade de cantar e sermos quem bem entendemos", pontua.

Apesar de ser uma das maiores vozes do sertanejo no Brasil, Simone nem sempre esteve envolvida com o ritmo. Na verdade, a artista começou sua carreira no forró, como backing vocal, aos 14 anos. Fez sucesso no gênero ao lado de sua irmã, Simaria, com quem também formou uma dupla sertaneja.

"Não foi rápido todo esse processo, mas importante para conseguir cantar o sertanejo que representa a minha essência", analisa.

Simone hoje segue em carreira solo, mas não está sozinha. Isso porque sempre conta com o apoio de Ana Castela, Lauana Prado e Maiara e Maraisa na estrada. "Sempre estamos nos apoiando. Ter o amor pela música e pelo sertanejo em comum faz toda a diferença na nossa relação", diz.

"Eu e a Lauana lançamos a música 'Saudade Burra', e temos uma conexão muito genuína. A Ana Castela é uma menina doce, tenho um carinho enorme, e tivemos o privilégio de lançar a música 'Não Vai Ver Nunca' juntas. Já com Maiara e Maraisa tenho uma troca de muitos anos, com muito desabafos, risadas, conselhos… eu amo as duas. Cultivamos uma amizade muito especial."

E o repertório? Ela garante que esteve totalmente envolvida na escolha das músicas que vai cantar no especial: "Se preparem, que vai ser uma noite só de grandes sucessos e de muitos encontros musicais que, com certeza, ficarão marcados na história da música sertaneja!".