Maria Claudia entrou no BBB16 e se tornou vice-campeã da edição. De lá para cá muita coisa mudou na vida da potiguar, mas a mais visível é sua relação com corpo. Depois da luta contra a balança, dietas milagrosas e algumas intervenções cirúrgicas, Cacau, como é carinhosamente chamada, fez as pazes com suas curvas e está mais feliz do que nunca.
“Tentei me encaixar de todas as maneiras e cheguei a um esgotamento mental. Precisei voltar a atenção para dentro e entender de novo o que eu queria ser. A resposta veio depois de sessões de terapia: quero ser a melhor versão de mim”.
E as mudanças internas trouxeram também um novo campo de atuação profissional. Atualmente Cacau trabalha com empoderamento feminino nas redes sociais e em encontros presenciais.
“Sempre fui consciente do impacto dos padrões de beleza na minha autoestima. Sempre vivi uma vontade de me amar e, ao mesmo tempo, uma vontade de ceder aos padrões. Mas desde cedo sabia que a minha missão era comunicar para o bem. E hoje o meu trabalho nada mais é que compartilhar meus sentimentos nesse processo”.
E Maria Claudia afirma que ver e se reconhecer em tantas mulheres enquanto potência feminina é transformador.
“Girar chavinhas que nos fazem abrir portas dentro de nós e encontrar uma força que é só nossa, e por tanto tempo foi trancada e escondida a mil chaves, é mágico! Muda tudo!”.
“Hoje quando penso sobre estar feliz ou não com meu corpo, penso em autocuidado, nas mudanças que fiz e quero refletir de dentro para fora a minha beleza. Isso é sobre saúde mental que reflete para saúde física”.
Vegetariana há quase um ano, Maria Claudia também atua como atriz e pretende unir suas histórias com a de outras mulheres. “Projeto de vida”.
“Hoje eu entendo o meu corpo, o respeito mais e o amo, assim como as minhas várias fases”.
BBB
Maria Claudia fez história no BBB ao lado de personagens marcantes. Quando questionada sobre sua participação no programa, ela reavalia a trajetória.
“Seria mais criteriosa com as minhas escolhas e me posicionaria mais no jogo. Sem dúvida choraria menos e não aceitaria rótulos e preconceitos calada. A Cacau de 2016 romantizava tudo, que tinha que ser uma boa menina para ser aceita. De resto, faria tudo outra vez”.
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